Dois empreendedores. Um sonho em comum. Histórias muito diferentes. Mas com um final incrivelmente triste.

Vamos chamar o primeiro empreendedor de José. José presta serviços na área de eventos há mais de 20 anos.

Começou como autônomo e aos poucos foi crescendo. De autônomo virou empresário. Contratou pessoas, melhorou a estrutura, conseguiu cobrar mais. Depois de uma década de trabalho duro ganhou bastante dinheiro. Estava tão bem que até resolveu construir uma sede própria.

Muitos anos depois do primeiro empreendedor, o segundo resolveu abrir sua empresa. Vamos chamá-la de Maria. Maria e seu esposo sempre trabalharam em comércio. Há menos de três anos resolveram abrir sua própria empresa – com o dinheiro que economizaram durante os anos, investiram num pequeno mercadinho.

Maria realmente conseguiu criar um negócio diferenciado, bem planejado, com uma boa localização, boa infraestrutura e bons funcionários. Tinha tudo pra dar certo.

Os dois empreendedores têm histórias de vida completamente diferentes, mas um mesmo sonho: fazer suas empresas se tornarem grandes.

Porém, como diria o poeta, havia uma pedra no meio do caminho.

José sempre foi aquele cara “vendedorzão”. Logo, nunca se atentou muito às finanças. Sua gestão financeira basicamente era: “Tem dinheiro na conta? Sim. Tem mais do que tinha no mês passado? Sim. Então está tudo bem”. E, de fato, durante muito tempo tinha dinheiro na conta. E por muito tempo esteve tudo bem.

Já Maria e seu esposo sabiam da importância de ter uma boa gestão financeira, mas tinham preocupações demais para ter um controle financeiro realmente bom. Assim, faziam meia dúzia de contas de padaria e tocavam o negócio.

Dois empreendedores. José e Maria.
Um sonho em comum. Fazer sua empresa crescer e dar certo.
Histórias muito diferentes. Um empreende há vinte anos, o outro há três. O primeiro com serviços, o segundo com comércio.

Mas com um final incrivelmente triste. Suas empresas faliram.

Sim, suas empresas faliram. Apesar dos 20 anos do primeiro empreendedor, sua empresa faliu. Apesar do planejamento do segundo empreendedor, sua empresa faliu.
O primeiro empreendedor, José, não tinha gestão financeira. Enquanto suas vendas estavam boas, parecia não fazer diferença. Porém, como sabemos, nem sempre as coisas vão bem. Quando as vendas começaram a cair e o negócio apertar, a falta de gestão financeira fez toda a diferença.

A segunda empreendedora, Maria, não tinha gestão financeira. Seu negócio tipicamente tem margens muito apertadas. Assim, cada centavinho, cada percentualzinho pode fazer uma grande diferença. E quando você trabalha com margens tão apertadas a falta de gestão financeira fez toda a diferença – e muito rápido.

José entrou numa bola de neve. Ficou com dívidas equivalentes a mais de 10 vezes o seu faturamento mensal. Ficou inviável de continuar pagando as contas.

Maria também entrou numa bola de neve. Também ficou com dívidas equivalentes a mais de 4 vezes o seu faturamento mensal. Ficou inviável de continuar pagando as contas.

Dois empreendedores. Um sonho em comum. Histórias muito diferentes. Mas com um final incrivelmente triste.

Além do sonho em comum, ambos tinham uma gestão financeira – falha – em comum.
Ao fazer algumas perguntas, os empreendedores diferentes tinham respostas iguais...

As finanças pessoais dos sócios são completamente separadas das finanças pessoais da empresa? “Não...”
A empresa consegue ter PLENO controle sobre cada centavinho que entra e cada centavinho que sai? “Não...”
A empresa faz análises constantes do seu Fluxo de Caixa“Não...”

Dois empreendedores. Um sonho em comum. Histórias muito diferentes. Mas com um final incrivelmente triste.

O grande ponto agora é: será que você não é o José ou a Maria?

Será que você também não está deixando sua gestão financeira de lado?
Será que você não está minimizando a importância de uma boa gestão financeira porque suas vendas estão boas?
Ou será que não está deixando pra organizar depois visto que está sem tempo agora?

Esta foi a história do João e da Maria. Porém, eu realmente espero que não seja a sua também.
Os dois terão que recomeçar, mas você tem tempo de melhorar ainda. Portanto, comece a melhorar a partir de hoje!

O Ponto de Equilíbrio é um dos principais números que você precisa ter clareza na sua empresa, é ele que vai impedir sua empresa de ter prejuízo. Quer aprender o que é o Ponto de Equilíbrio e como fazer este cálculo? Aprenda aqui!

O que é Ponto de Equilíbrio?

O Ponto de Equilíbrio (PE) é o mínimo que sua empresa precisa faturar para não ter prejuízo, ou seja, ficar no zero a zero – não perdeu, mas também não ganhou dinheiro.

Por exemplo: em um determinado mês, preciso faturar no mínimo 15 mil reais para pagar todas as contas. Se eu faturar esses 15 mil, não sobra dinheiro, mas também não falta.

Assim, é o mínimo do mínimo do mínimo que a empresa precisa faturar. Se faturar menos que o ponto de equilíbrio, terá prejuízo. Da mesma forma, se faturar acima, começa a ter lucro.

Como calcular o Ponto de Equilíbrio

É uma fórmula matemática. Você precisará levantar duas informações sobre o seu negócio:


1. Despesa Fixa: primeiramente, você precisa saber a Despesa Fixa da sua empresa.

Despesas fixas são aqueles gastos de estrutura do negócio, que não variam conforme sua venda. Água, luz, telefone, salários, pro-labore, etc.

Assista esse vídeo para saber corretamente a diferença entre Despesa Fixa e Custo Variável.

Vídeo - Qual a diferença entre Despesa Fixa e Custo Variável?

2. Margem de Contribuição: em seguida, você precisa saber a Margem de Contribuição. Assista esse vídeo que explica o que é.

Vídeo - O que é e como calcular a Margem de Contribuição?

Exemplo do cálculo de Ponto de Equilíbrio

Imagine que você tem uma empresa que vende canecas. A Despesa Fixa da sua empresa é de 10 mil reais por mês. Ou seja, faça chuva ou faça sol, você tem 10 mil de contas a pagar.

E para cada 100 reais de venda, sua empresa tem 50 reais de Margem de Contribuição (os outros 50 foram embora com impostos, fornecedores, comissão, etc.)

Faturamento:                                  100,00

(-) C. Variáveis:                                50,00

= Margem de Contribuição:         50,00

Isso significa que a Margem de Contribuição é de 50% (50 da margem de contribuição dividido pelo 100 do faturamento).

Com estes dados em mãos, finalmente podemos entender e calcular a fórmula do Ponto de Equilíbrio:

O mínimo que esta empresa precisa faturar é 20 mil reais. Então, se ela faturar 20 mil, vai conseguir pagar as contas. Abaixo deste valor com certeza terá prejuízo.

Agora, imagina que outra empresa com despesa fixa de 10 mil, tem margem de contribuição de apenas 35%.

Colocando na fórmula: 10.000 / 35% = 28.571,43

Por ter uma Margem de Contribuição menor, a empresa tem que faturar muito mais do que a anterior.

Portanto, quanto maior sua margem de contribuição, melhor!

Quando a MC é muito pequena, você precisa ter um giro alto.


Agora é a sua vez: qual o ponto de equilíbrio do seu negócio?


DICA EXTRA

Você pode adquirir a nossa Ferramenta de Cálculo de Ponto de Equilíbrio que vai ser de grande auxílio para você saber exatamente o mínimo que você precisa faturar! Confira!

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