Precisamos encarar a realidade: talvez você já tenha se perguntado isso.

Se não, eventualmente pode vir a ter essa reflexão sobre seu negócio.

Se você está no primeiro grupo, que já pensou em fechar a empresa, leia esse texto com seriedade (por mais que não seja agradável). Caso esteja no segundo grupo, é bom saber o que analisar caso este momento chegue.

Vamos lá... na prática podem existir centenas de motivos que podem fazer você querer fechar seu negócio. Desde “perdi o tesão” até “ganhei na loteria”.

A 4blue é especialista em finanças, então vou analisar FINANCEIRAMENTE quando talvez seja o momento de encerrar a operação do seu negócio, ok? O assunto é mais complexo do que pode ser tratado em poucos parágrafos, mas mostrarei de forma simples...

Olhando apenas financeiramente, uma empresa deixa de fazer sentido quando ela para de gerar riqueza aos sócios. Pior ainda é quando ela começa a gerar dívidas para os sócios.

“Renan, quer dizer, então que se a empresa está endividada está na hora de fechar as portas?”

É um indicativo, mas não necessariamente.

Existe um indicador que vai lhe mostrar claramente quando seu negócio já não tem sustentabilidade:

É o LUCRO OPERACIONAL (ou Saldo Operacional, ou Resultado Operacional, enfim).

Dentro da metodologia financeira desenvolvida pela 4blue, geramos um relatório que tem – de forma ultra simplificada – a seguinte estrutura:

RECEITAS

(-) CUSTOS VARIÁVEIS

(-) DESPESAS FIXAS

(-) INVESTIMENTOS

***= LUCRO OPERACIONAL***

Assim, o Lucro Operacional é a diferença entre todas as entradas operacionais e saídas operacionais, isto é, o dinheiro que faz parte da operação do negócio: fornecedores, impostos, salários, prestadores de serviços, salário dos sócios, investimentos em marketing, etc. etc. etc.

>>Atente-se: nesta conta não entra o pagamento de empréstimo e juros bancários. Por isso se chama Lucro Operacional.

Os empréstimos, numa estrutura correta de análise, devem ser considerados separadamente do resultado operacional. Ficaria assim:

RECEITAS

(-) CUSTOS VARIÁVEIS

(-) DESPESAS FIXAS

(-) INVESTIMENTOS

***= LUCRO OPERACIONAL***

+ ENTRADAS NÃO OPERACIONAIS (recebimento de empréstimos)

(-) SAÍDAS NÃO OPERACIONAIS (pgto empréstimos e juros)

= RESULTADO LÍQUIDO

[para entender perfeitamente como analisar o Fluxo de Caixa da sua empresa, recomendo ler este artigo aqui.]

A análise é simples... o Lucro Operacional tem que ser positivo. E ponto.

Se o Lucro Operacional do seu negócio for negativo, significa que você tem sérios problemas. Significa que sua empresa não está se pagando.

É a partir deste momento que os empréstimos começam a se formar no negócio. O prejuízo operacional vai comendo as reservas financeiras até acabar o dinheiro. Depois que acaba o dinheiro, ou o sócio coloca grana do bolso ou pega um empréstimo. A partir daí é que começa o efeito bola de neve.

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Vamos bolar dois exemplos para ficar mais fácil a compreensão.

#Exemplo1 – Lucro Operacional positivo, mas Resultado Líquido negativo.

Imaginemos a empresa “Bola Redonda” que tem a seguintes estrutura (média mensal):

RECEITAS.....................................50.000

(-) CUSTOS VARIÁVEIS..............(25.000)

(-) DESPESAS FIXAS...................(15.000)

(-) INVESTIMENTOS...................(5.000)

***= LUCRO OPERACIONAL***.. 5.000 | 10%

+ ENTRADAS Ñ OPERACIONAIS..0,00

(-) SAÍDAS Ñ OPERACIONAIS.....(10.000)

= RESULTADO LÍQUIDO.............(5.000) | -10%

 

Esta empresa tem um Lucro Operacional positivo de 5 mil, porém, após pagar empréstimos e juros, ela fica com um saldo negativo de 5 mil.

Esta empresa está saudável? Não. É hora de pensar em fechar as portas? Não.

A operação desta empresa é positiva. O que está matando-a é o excesso de empréstimos e juros.

Desta forma, se a Bola Redonda reagir, renegociando com fornecedores, otimizando despesas, renegociando dívidas, e buscando aumentar as vendas, não será difícil de ela voltar a ter um resultado positivo.

Já a situação da empresa “Bola Murcha” parece boa, mas não é...

[Para aprender mais sobre Lucro, confere este artigo aqui]

 

#Exemplo2 – Lucro Operacional negativo, mas sem nenhum empréstimo

A empresa “Bola Murcha” tem a seguinte estrutura (média mensal):

RECEITAS.....................................50.000

(-) CUSTOS VARIÁVEIS..............(28.000)

(-) DESPESAS FIXAS...................(20.000)

(-) INVESTIMENTOS...................(7.000)

***= LUCRO OPERACIONAL***.. (5.000) | -10%

+ ENTRADAS Ñ OPERACIONAIS..0,00

(-) SAÍDAS Ñ OPERACIONAIS.......0,00

= RESULTADO LÍQUIDO.............(5.000) | -10%

 

 

Veja que o resultado líquido das duas empresas é o mesmo: 5.000 negativos. Porém, apesar de não estar endividada, o negócio da Bola Murcha está muito pior, pois ela não tem lucro operacional.

Ou seja, a empresa bola murcha não está fazendo seu negócio se pagar.

O fato de ela não ter empréstimos significa que, ou ela está consumindo o caixa gerado no passado ou o sócio está bancando – mas neste último caso o dinheiro do sócio teria que aparecer nas entradas não operacionais. Neste ritmo, começar a pagar empréstimos é só uma questão de tempo...

Esta empresa está saudável? Não. É hora de pensar em fechar as portas? Talvez.

 

Massss, antes de sair fechando empresas por aí, você precisa ponderar algumas coisas (listando apenas algumas):

 

Enfim, este texto já está se alongando demais.

Para resumir:

>> Se sua empresa está sistematicamente operando com Prejuízo Operacional, talvez seja hora de pensar em fechar o negócio.

>> Meses eventuais com prejuízo operacional, ok, faz parte do jogo. Agora, se sua empresa está há 6 meses; 12 meses; 24 meses... operando sem lucro, tem coisa muito errada aí.

 

Como eu falei no início, não é uma coisa agradável a se pensar, mas ser empresário implica em tomar decisões difíceis.

Espero que tenha lhe ajudado!

Aproveite para compartilhar este post e disseminar este conhecimento 😉

Grande abraço!

Renan Kaminski Damasceno

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Opa!

Renan Kaminski escrevendo mais um artigo lindeza para você.

Desta vez, mais do que um mero artigo, encare este texto como uma conversa, ok?

A 4blue tem um propósito: fazer pequenas empresas se tornarem grandes.

Como fazemos isso?

Mostrando ao empresário o caminho para o verdadeiro lucro do seu negócio.

Com este artigo, eu tenho três objetivos para com (sacou a escrita rebuscada do “para com”?!) você:

Preparado?

Então repõe o café e vamos pra frente!

 

Seeeenta que lá vem história

senta história

Uma das coisas mágicas de ser consultor de empresas é a oportunidade de conhecer e entender o que está por trás de várias histórias de negócios.

Desde 2009 eu e meu sócio Aleks atendemos MUITA gente. Contando as consultorias e cursos, o número passa de mil empresas fácil.

Se for considerar palestras e cursos gratuitos então, vishi, deve ir para quase 5 mil empresas ao longo desses anos todos.

Dentre tantas e tantas histórias, quero lhe contar a história real do João (obviamente o nome  é fictício).

João é um cara que empreende há uns 30 anos – pois é, ele já não é tããão jovem assim.

Como prestador de serviços (não vou citar de que área que ele é para não expô-lo, afinal é um cliente nosso), ele começou bem jovem como ajudante numa empresa.

Aos poucos foi assumindo alguns clientes por conta própria.

Com o passar do tempo criou coragem e abandonou seu emprego para virar autônomo.

Apesar de não ter instruções de empreendedorismo, João fez seu pequeno negócio crescer.

Com o passar dos anos, foi aumentando e aumentando a equipe e a estrutura do negócio.

Por ser uma pessoa extremamente empreendedora, João passou a ser considerado um dos principais profissionais de sua cidade (na área de atuação dele, óbvio).

A empresa realmente cresceu e João tinha o doce e suado sabor do sucesso.

Porém, como diria um consultor famoso, querido, inteligente e fofo:

“Lucratividade passada não é garantia de lucratividade futura”

(Renan Kaminski - eu)

De forma relativamente rápida houve uma mudança no mercado de João.

Por um avanço da tecnologia, o número de concorrentes no negócio cresceu muito. Muito mesmo.

E aos poucos, João viu o número de contratos ir diminuindo cada vez mais.

Para resumir a história:

João ignorava O Fator que é a diferença entre o sucesso e o fracasso dos negócios.

Aos poucos o negócio que era um sucesso foi ruindo.

A empresa que era lucrativa, passou a operar no zero a zero.

O zero a zero virou prejuízo.

O prejuízo virou empréstimos bancários.

Os empréstimos viraram uma bola de neve.

Hoje, a empresa de João está tecnicamente falida.Ele tem uma dívida gigante e operacionalmente o negócio não é lucrativo.

O sonho virou pesadelo.

 

É claro que existem vários fatores que levaram a esse triste desfecho. Porém, existe UM fator que poderia ter evitado tudo isso.

E é este fator que você precisa conhecer. E é neste fator que possivelmente você esteja falhando.

--

Possivelmente você já esteja ficando P da vida porque eu falo do fator, mas não digo qual é.

Ok, nas próximas linhas mostrarei:

--

O FATOR

resultado3-min

Quando eu digo O Fator, é O Fator com O maiúsculo mesmo.

Porque ele é muuuito importante.

Então, o fator que é a diferença entre o sucesso das empresas – quando ela tem esse fator – e o fracasso vergonhoso quando não se tem tal fator – é...

A capacidade, habilidade, competência de...

Gerir o Dinheiro do Negócio

Gestão do Dinheiro.

Simples assim. Este é o fator que fará toda a diferença no seu negócio.

A seguir eu vou explicar o porquê de considerarmos este fator como primordial para o sucesso do seu negócio e depois explicarei o porquê de a maioria das pessoas não saber administrar corretamente o dinheiro.

Continua comigo!

Por que a Gestão do Dinheiro é o fator fundamental para o sucesso do seu negócio?

Sabe aquelas histórias de pessoas que ganharam na mega sena (ou qualquer outra forma de ficar milionário do dia pra noite) e que alguns anos depois estavam pobres novamente?

Estas pessoas não sabiam fazer a gestão do seu dinheiro.

A mesmíssima coisa acontece com o dinheiro da empresa.

Todos os anos milhares de empresas que tinham um bom faturamento morrem. Por que? Porque não sabiam fazer a gestão do dinheiro dos seus negócios.

Assim, não importa o quão bom seja o seu produto.

O quão boas sejam suas vendas.

O quão boa seja sua equipe.

O quanto você se dedique.

Se você não souber gerenciar o dinheiro do negócio, sua empresa estará fadada ao fracasso!

Anote esta frase:

A língua dos negócios é o dinheiro.

E se você não souber falar a língua dos negócios, sabe o que acontece né...?

Lembra do caso do João, prestador de serviço? Ele se tornou um dos principais profissionais em sua cidade.

Cresceu e cresceu muito.

Porém, o João não sabia gerenciar o dinheiro – e na prática, achava que a tal da “gestão financeira” não era tão importante, afinal, ele estava ganhando muito dinheiro.

Só que esta falta de gestão financeira levou João a tomar decisões ruins.

Fez com que João não enxergasse antecipadamente os prejuízos que estavam por vir em seu negócio.

Fez com que o primeiro pequeno empréstimo virasse, com o passar do tempo, uma bola de dívidas de mais de 500 mil reais.

João faliu.

E não é o único caso. Infelizmente já presenciamos várias situações de empresas que pediram ajuda tarde demais...

Maria, comerciante que começou com uma estrutura muito profissional, mas que cobrava um preço abaixo do ideal. Está vendendo a empresa.

Jonas, empresário que tinha um baita faturamento, mas com uma estrutura absurdamente inchada e oferecendo descontos excessivos. Entrou com pedido de falência.

Roberto e seu e-commerce de baixas margens que fez investimentos errados no passado. Os sócios tiveram que vender bens para poder continuar com a empresa.

Luisa, prestadora de serviço que tinha apenas um grande cliente – que pagava um valor abaixo do ideal. Resolveram fechar o negócio antes de se enfiar em dívidas.

 

Enfim... meu objetivo não é deixar ninguém em depressão profunda, hehe

O que quero é que você entenda que você PRECISA saber gerenciar o dinheiro do negócio.

Conta a receber;

Conta a pagar;

Fluxo de Caixa;

Formação de preço;

Planejamento financeiro;

Análises financeiras...

Pode parecer um bicho de sete cabeças, mas não é – e já vou te mostrar que tudo isso pode ser mais simples que parece.

É inaceitável você não ter a gestão financeira do seu negócio!

Se você está numa situação de baixa lucratividade ou mesmo de endividamento, você precisa URGENTEMENTE melhorar sua gestão financeira!

Se sua empresa está bem e crescendo, aproveite os tempos bons para melhorar a gestão do dinheiro do negócio.

 

Como ter uma boa Gestão do Dinheiro?

ponte3-min

Ok! Espero que agora estejamos alinhados quanto a importância da gestão do dinheiro do negócio, certo?

Antes de falar como você implementa esta gestão do dinheiro, quero apresentar os três grandes motivos que fazem a maioria dos empresários (e talvez você também) não ter uma gestão financeira legal.

 

1. Educação financeira de base

Não sei você, mas eu não recebi uma boa educação financeira pessoal. Na realidade, durante uma grande parte da minha infância vi minha mãe extremamente endividada, sem dormir e chorando por causa de dívidas.

A maioria das pessoas, infelizmente, não recebe uma boa educação financeira.

Então, esta falta de habilidade com o dinheiro pessoal é trazida para dentro da empresa.

E isso não é legal =\

2. Gestão financeira de um negócio é mais difícil

Se gerir o dinheiro pessoal não é a coisa mais fácil do mundo, imagine só gerenciar o dinheiro de uma empresa?!

Você tem muito mais entradas de dinheiro, tem contas fixas para cumprir, impostos, fornecedores, inadimplentes, enfim, muito mais coisas para gerenciar do que quando pensamos em finanças pessoais.

Logo, este fator contribui para você não ter uma gestão do dinheiro do negócio.

3. Quem fala sobre finanças, fala de uma forma difícil

Primeiro que tem relativamente pouca gente falando sobre finanças para empresas. E aí, quem aborda o assunto, geralmente o faz de forma complexa e de difícil entendimento!

O sujeito usa aquela sopa de letrinhas e uma infinidade de conteúdos que são aplicáveis apenas para grandes empresas.

E quando você soma os três fatores:

  1. Educação financeira de base ruim
  2. A gestão financeira do negócio é mais difícil
  3. Quem fala sobre finanças empresariais, faz de forma complicada

Aí pronto... parece ser impossível ter uma boa gestão financeira pro negócio!

Palma, palma, não primemos cânico!!!

Palma, palma, não primemos cânico!!!

Voltando ao ponto principal “Como ter uma boa Gestão do Dinheiro?”...

Nos últimos 7 anos, eu e meu sócio Aleks temos aprimorado as metodologias financeiras para serem o mais simples e aplicáveis para pequenas empresas.

Sem aqueles mil conceitos que não servem de muita coisa e que são impraticáveis no dia a dia.

Assim, de forma bem simples, tem 6 tópicos que você precisa ter na gestão do dinheiro do negócio.

Vou listar primeiro e detalhar depois:

(estes tópicos são a exata base do nosso curso de gestão financeira)

Vamos detalhar um pouco cada item.

 

# Mentalidade financeira correta

É fato: toda mudança começa em nossa mente.

Você precisa desenvolver e aprimorar a forma como pensa o dinheiro do negócio.

E não é simplesmente ter aquele pensamento de riqueza pregado nos livros de finanças pessoais -  isso também é importante – mas entender alguns princípios básicos financeiros e coloca-los em prática é fundamental.

Sem a mentalidade correta, pode ser que a parte “técnica” da gestão financeira seja boa e, ainda assim, sua empresa sofra com a falta de dinheiro.

# Controle Financeiro

O segundo tópico é a base para todos os próximos.

A ideia é simples: todo centavinho que entra e todo centavinho que sai deve ser devidamente contabilizado.

Muitas empresas até cumprem o requisito acima, mas existe um detalhe.

Todo centavo deve ser contabilizado da forma correta.

Existe um método correto nesse registro das movimentações.

Receitas

Custos Variáveis

Despesas Fixas

Investimentos

Movimentações não Operacionais

Toda entrada ou saída de dinheiro vai se encaixar numa dessas macro categorias.

Quando você não tem esta categorização corretamente, provavelmente você está prejudicando toda a análise financeira lá na frente.

Recentemente, inclusive, adicionamos uma aula em nosso curso financeiro mostrando justamente os erros mais comuns que são cometidos pela maioria dos empresários.

Imagem do curso Formação em Gestão Financeira

Imagem do curso Formação em Gestão Financeira

# Relatório de Fluxo de Caixa (no método correto)

O Fluxo de Caixa é o braço direito do empresário. É sobre este relatório que você vai se debruçar e descobrir o que está acontecendo com sua empresa.

E aqui há uma falha MUITO grande. Praticamente todos os softwares de controle financeiro apresentam um relatório de fluxo de caixa muito medíocre!

Você teve todo o trabalho de controlar cada centavo que entra e cada centavo que sai do negócio. E aí quando você quer analisar essa informação, os softwares lhe dão meramente uma relação de entradas versus saídas.

Não é que esteja errado, mas existe um método de análise de Fluxo de Caixa que vai lhe dar uma informação riquíssima sobre o seu negócio!

# Preço correto

Aqui a maioria dos empresários se embananam.

Eu aposto que a cada 10 empreendedores, 8 não tem plena convicção de que seus preços estão corretos.

Se você estiver vendendo a um preço muito abaixo do ideal, talvez você esteja faturando toneladas de dinheiro, mas iss pode não ser o suficiente para pagar as contas – afinal, você está vendendo por um preço muito baixo.

Tanto que este é o tópico de maior procura dentro do Formação em Gestão Financeira.

# Planejamento Financeiro

Ao fazer o planejamento financeiro do negócio o objetivo não é saber o que vai acontecer no futuro.

O objetivo é saber o que você tem que fazer para que a empresa chegue num determinado resultado desejável.

Ou seja, o quanto eu preciso faturar, em quanto preciso manter meus custos variáveis, qual é o limite das despesas fixas e investimentos para que eu atinja minha lucratividade ideal.

Muitas empresas simplesmente traçam metas de vendas, mas não fazem a “contra-prova” se este faturamento realmente vai resultar num bom lucro.

# Análise dos Números

Aqui mora a cereja do bolo.

O grande objetivo da gestão financeira é aumentar os lucros do negócio.

Quando você analisa os números, você passa a tomar melhores decisões e, consequentemente, a lucrar mais.

Existe uma infinidade de análises que podem (e devem) ser feitas...

Imagem do curso Formação em Gestão Financeira

Imagem do curso Formação em Gestão Financeira

Desde as análises do próprio Fluxo de Caixa (que comentei acima) até as análises do seu preço.

Desde a análise de qual o mínimo que você deve faturar até a análise daquilo que vai aumentar seu lucro em maior grau.

Enfim, se você fizer todo o controle financeiro (segundo tópico acima) e não fizer a análise dos números, você está deixando muito, muito, muuuito dinheiro na mesa!

Não é fácil, mas é plenamente possível

Se você está me acompanhando até aqui, provavelmente você entende, concorda e quer ter uma melhor gestão do dinheiro.

E como tudo nessa vida, entender o conceito é fácil. Agora, colocar em prática nem tanto...

Você até entende a importância da gestão do dinheiro.

Você até percebe como aqueles fatores que citei (falta de educação de base; finanças empresariais são mais complexas; quem fala sobre o assunto complica tudo) impactam no seu dia a dia como empresário

Até ficaram claro os seis tópicos essenciais da gestão financeira que falei acima e você percebe que realmente fazem sentido.

Mas ainda assim...

Vem aquela sensação de... COMO?

Como faço isso?

Por onde começo?

Que ferramentas eu uso?

Que conhecimentos eu busco?

E junto com isso muitas vezes vem algumas frases do tipo...

“Gestão do dinheiro não é para mim”

“Eu não gosto de gestão financeira”

“Meu contador faz o meu controle financeiro” (nossa, tenho vontade de morrer quando ouço isso. Sério! Haha)

“Tudo isso é muito trabalhoso”

“Eu já tenho meu controle financeiro num sistema financeiro” (o sujeito pensa isso mesmo depois de ter entendido que o controle é só a base)

Eu entendo tudo isso!

Desde 2009 eu e meu sócio já atendemos milhares de empresários por meio de consultorias e cursos.

Tenho uma infinidade de horas escutando as dores do empreendedor e mostrando o melhor caminho para seguir.

Sempre de uma forma simples, prática e sem chatice.

E por isso eu digo e repito: ter a gestão do dinheiro não é fácil, mas é plenamente possível.

E quando digo que não é fácil, é da mesma forma que vários outros aspectos do mundo empresarial não são fáceis. Captar clientes, gerenciar pessoas, otimizar processos, negociar com fornecedores, admitir funcionários... nada disso é fácil. Mas é possível – e aposto que muitas dessas coisas você faz bem.

Desde 2009 eu e o Aleks, meu sócio, ajudamos a transformar a gestão financeira de pequenas empresas.

É sim possível.

Mais que possível, é necessário.

É possível, é necessário e, na verdade, é mais fácil do que parece quando você tem alguém para lhe ajudar.

A gestão do dinheiro do seu negócio é imprescindível para o seu sucesso.

Você consegue levar várias coisas “nas coxas”, mas levar a gestão do dinheiro “nas coxas” é abrir as portas para a falência.

Você sabe disso.

 

Então, partindo das premissas que

  1. Gestão financeira é essencial para o seu negócio;
  2. É plenamente possível ter uma boa gestão do dinheiro dedicando poucas horas por mês;
  3. Eu e meu sócio trabalhamos desde 2009 para transforma a gestão financeira num tema extremamente prático e simples para qualquer empresário...

...quero lhe apresentar o curso que vai levar sua empresa para o próximo nível:

Formação em Gestão Financeira

Certa vez ouvi uma frase que dizia mais ou menos o seguinte:

“Sempre que você tiver um problema que parece muito complicado, existe alguma pessoa – não tão longe- que passou centenas, talvez milhares de horas estudando e se dedicando a resolver este mesmo problema.”

Advinha quem passou milhares de horas resolvendo problemas de Gestão Financeira? ^^

É por isso que existem produtos e prestadores de serviços: eles são um atalho.

Qualquer um pode aprender a desenvolver um site, ou a fazer uma pizza, ou a trocar um cano ou a ter uma boa gestão financeira.

Porém, aprender tudo isso sozinho, demora muito. Faz muito mais sentido pegar um atalho.

E é isso que o Formação em Gestão Financeira representará para você: um atalho.

Não o atalho naquele sentido ruim, de trapaça ou coisa assim.

Não... um atalho bom. Um atalho que não irá lhe fazer perder tempo. Um atalho que resolverá seu problema muito mais rápido do que se você tentar sozinho. Um atalho que foi construído por um especialista que entende as suas dificuldades.

O propósito do Formação em Gestão Financeira é lhe ajudar a trazer a inteligência financeira para dentro do seu negócio. Ou seja, utilizar-se dos números para fazer a empresa crescer, ter mais lucro, mais tranquilidade e mais segurança.

Lembra-se dos cinco tópicos para você ter uma boa gestão do dinheiro? Pois lembre-se aqui oh:

Advinha só?! TODOS ELES são devidamente abordados dentro do Formação em Gestão Financeira.

O curso é 100% online por meio de vídeo-aulas.

Isso significa que você poderá assistir no ritmo que considerar mais adequado, do lugar que você preferir (desde que tenha acesso a internet) e quantas vezes você quiser!

Rafael Albertoni - consultoria

Rafael Albertoni - cliente 4blue

Para você ter noção do que você vai receber, vou listar abaixo todos os módulos e principais aulas do curso:

 (Você ainda terá acesso gratuito a alguns bônus incríveis que vou detalhar mais abaixo)

André Giannini - cliente da 4blue

André Giannini - cliente da 4blue

Depois de assistir as aulas e implementar os aprendizados, estes são os resultados que você vai alcançar por meio do curso:

Daniela Reis - cliente 4blue

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Eu sei que parece bom demais pra ser verdade!

Mas é a mais pura realidade!

O FGF não foi pensado em cima de livros e teorias contábeis. Não, ele foi construído a partir daquilo que funciona e que é aplicável.

Durante vários anos nós aplicamos este curso presencialmente em Curitiba ouvindo de perto os empresários e melhorando os nossos métodos.

Até que no final de 2014 resolvemos “democratizar” essa transformação para o Brasil inteiro e paramos e fazer presencialmente em Curitiba e criamos o curso online.

O que quero dizer com tudo isso é: você está em boas mãos. É um curso de altíssima qualidade, extremamente aplicável e que vai fazer você ter mais lucro no seu negócio.

 

Como faço para adquirir o curso Formação em Gestão Financeira?

R$ 13.320,00

Este é, por baixo, o valor que você pagaria para fazer uma MBA em finanças.

Porém, um MBA em finanças ensinaria um monte de coisa que não tem a menor aplicabilidade no seu negócio e provavelmente aquilo que é realmente necessário não seria abordado.

A notícia boa é que para ter acesso ao curso FGF por 12 meses e mais todos os bônus incluídos (ainda vou falar sobre eles) você vai pagar um pouco menos que 13.320 reais...

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Ou seja, se nesses 30 dias por algum motivo você não achar que o dinheiro valeu a pena, você recebe todo o seu dinheiro de volta.

Simples assim. Basta um e-mail e o reembolso será feito.

Logo, você absolutamente não tem nada a perder.

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Não há mais nada o que eu possa falar.

Você já sabe da importância de ter uma boa Gestão do Dinheiro no seu negócio.

A 4blue é uma grande especialista em gestão financeira para pequenas empresas – sempre trabalhando de forma simples e aplicável.

O Formação em Gestão Financeira é o nosso principal curso sobre o tema.

Você sabe que precisa ter uma boa gestão financeira do seu negócio.

Loogo, basta você tomar sua decisão. Se você quer fazer sua empresa crescer, você precisa fazer o Formação em Gestão Financeira!

Nos vemos em breve 😉

Abraços!

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Imagem do curso Formação em Gestão Financeira

 

Renan Kaminski Damasceno (fazendo suas finanças ficarem ninjas!)

Talvez você nem imaginasse que era possível haver tantos erros na gestão financeira de um pequeno negócio.

Pois bem, é sim possível!

Reunimos aqui todos os erros mais comuns que identificamos ao longo dos anos nas centenas de clientes que atendemos.

Algumas coisas vão ser super simples e pontuais, já outras um pouco mais complexas de serem resolvidas.

Algumas falhas mais importantes irão colocar você no nível Falêncio ou Marreco de gestão financeira (em nosso curso gratuito na primeira aula você faz o diagnóstico para saber seu nível de gestão financeira), já outras pontuais só irão atrapalhar sua análise – o que também é grave.

51 erros

 

Os 5 Pilares da Gestão Financeira

Dentro de nosso método de trabalho, identificamos 5 pilares essenciais para sua gestão financeira empresarial.

Não vou entrar aqui nos detalhes.

Para você saber, são:

 

Para deixar o conteúdo mais organizado separei os 51 erros nestes cinco pilares.

Preparado?

Vamos lá!

Pilar 1 da Gestão Financeira - Separar Finanças Pessoais Das Finanças Empresariais

Neste primeiro pilar temos 5 erros comuns.

Com certeza este é um dos pilares menos respeitado pela maioria dos empresários =\

1. Não estabelecer um salário fixo para os sócios

Esta é uma falha que acomete a grande maioria das pequenas empresas. Mistura-se o dinheiro do negócio com o dinheiro do sócio.

Isto é muito errado e com certeza diminui em muito o crescimento da sua empresa

 

2. Fazer novas retiradas sempre que o sócio precisa de dinheiro

O caixa da empresa não é caixa eletrônico!

Se você quer fazer uma viagem e precisa de mais dinheiro, problema é seu.

Você deve ter seu salário fixo como um funcionário qualquer e se organizar para fazer seu dinheiro pessoal render.

 

3. Registrar como pro-labore (ou retirada de lucros) o reembolso de quando o sócio pagou uma conta da empresa com seu dinheiro pessoal

Exemplo: o sócio fez compras de equipamentos de informática no valor de 400,00 para a empresa usando o cartão de crédito pessoal. Então, na data da fatura, transferiu da conta da empresa para sua conta pessoal os 400,00 – um simples reembolso.

Muitos empreendedores fazem este lançamento como uma retirada para o sócio, ou então lançam como “Reembolso” nos controles financeiros.

Ambas as formas estão erradas. Gerencialmente deve-se contabilizar como “Compra de equipamentos de informática” (ou a categoria que o valha), pois esta é a destinação real.

 

4. Retirar um salário proporcionalmente alto

Geralmente acontece quando não há a separação das contas física e jurídica, mas as vezes acontece quando essa separação existe.

Você merece um bom salário, com certeza, mas tome cuidado para que você não esteja matando a empresa com seus altos ganhos pessoais.

--

Parênteses rápido! Nós criamos um curso gratuito de gestão financeira para pequenas empresas. Neste momento que estou escrevendo são mais de 2 mil empreendedores aproveitando.

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Fecha parênteses.

--

5. Pagar uma conta pessoal e contabilizar como se fosse da empresa

Exemplo: o dono da empresa foi ao mercado e por algum motivo inexplicável passou o cartão da empresa ao invés do cartão pessoal.

Este registro não pode ser feito como “Alimentação” ou “Supermercado”.

Não. Deve ser lançado como um “Pro-labore” e ser descontado do dono da empresa no mês seguintes.

 

Pila 02 da Gestão Financeira – Controles Financeiros

Aqui identificamos o maior número de erros - 18 ao total.

Alguns serão super pontuais (mas que fazem diferença na hora da análise), enquanto outros muito mais estratégicos e atrapalham o financeiro como um todo

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6. Não ter um controle financeiro

Este aqui é inaceitável né. Me recuso a fazer comentários sobre...

Passaprapróxima!

 

7. Não ter um sistema de controle - seja um Excel, seja um sistema

É menos pior que o acima, mas ainda muito ruim.

Se você faz o controle financeiro no caderno, por favor venha logo pro século XXI!

O controle financeiro no caderninho até dá certo, porém você perde uma infinidade de análises e simulações que um bom Excel ou um sisteminha lhe permitiriam.

 

8. Ter um controle em Excel não automatizado

Este erro é mais comum. São poucas as pessoas que entendem realmente de Excel e por isso acabam fazendo um controle não automatizado, isto é, você tem diversas abas ou mesmo planilhas diferentes para fazer o controle e quase nada conversa entre si.

Nessa brincadeira você perde um tempão e fica com suas análises prejudicadas.

(A 4blue tem uma planilha de controle financeiro excepcional. #FicaDica)

 

9. Não contabilizar absolutamente todos os centavos

Sabe aqueles 33 centavos de juros ou aquela taxa de boleto de 2,50?

Também precisa ser contabilizadas! Muito empreendedor acaba deixando passar alguns valores, principalmente aqueles que caem diretamente na conta bancária – e a explicação está no tópico abaixo.

 

10. Fazer a contabilização a partir dos boletos e notas fiscais - ao invés de usar o extrato bancário

É um detalhe no processo, mas que faz toda a diferença.

O ideal é que você faça a contabilização de entradas e saídas a partir dos extratos bancários. Primeiro que isso evita que valores que caem direto na conta sejam esquecidos (vide item acima).

Segundo que permite que você faça a conciliação bancária (vide item abaixo).

 

11. Não fazer a conciliação bancária - ou seja, o saldo do banco não bate com o saldo da planilha

Este é um fator determinante dentro da sua gestão financeira.

Os saldos da sua planilha precisam bater milimetricamente com os saldos reais do banco.

Esta é a única forma de garantir que você, de fato, registrou todas as movimentações, pois se você errou uma coisinha apenas, os saldos já não irão mais bater.

Se você não sabe qual é a sensação do gif abaixo, você não sabe o que é felicidade verdadeira!!!

 

Gif acerto saldos

12. Não ter um controle extra das entradas e saídas em dinheiro vivo

Principalmente para empresas que movimentam dinheiro vivo. Os recebimentos ou pagamentos em dinheiro não deixam um registro como na conta bancária.

Então você precisa ter uma forma de registrar tudo o que acontece em dinheiro durante o dia. Neste caso pode-se usar um caderninhoa 😉 Mas depois tem que passar tudo para o controle oficial.

 

13. Não fazer abertura e fechamento de caixa

Este é um paralelo com o item anterior.  Principalmente em empresas que atendem o público geral e, por isso, movimentam muito dinheiro vivo, é necessário fazer uma abertura e fechamento de caixa.

Isto é, no início do dia confere-se e registra-se quanto de dinheiro há e no final do dia faz o mesmo processo. É a mesma ideia da conciliação bancária: o saldo final de dinheiro tem que ser igual ao registrado no caderno / planilha / sistema.

 

14. Não fazer o controle de contas a pagar e contas a receber

Uma função essencial da gestão financeira é aumentar a previsibilidade do negócio.

Assim, não ter o registro da previsão das contas a pagar e das contas a receber (referentes às vendas realizadas) é um erro grave.

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15. Não fazer os lançamentos financeiros frequentemente

Sabemos que sentar na frente do Excel ou de um sistema para fazer o controle financeiro não é a atividade mais divertida da vida. Mas mesmo assim, você precisa implementar uma rotina de NO MÍNIMO fazer os lançamentos financeiros uma vez por semana.

Se você deixa para fazer o controle financeiro apenas uma ou duas vezes por mês você aumenta em muito suas chances de erro e sem falar que demora mais para visualizar a situação da empresa.

 

16. Não separar os gastos entre custos variáveis, despesas fixas, investimentos e saídas não operacionais

No decorrer dos anos nós desenvolvemos um método que acreditamos ser ideal para o registro das contas da empresa. Este plano de contas (neste artigo falamos mais sobre isso), precisa ter as macro contas acima.

O problema é que muitos softwares, como Conta Azul e ZeroPaper não vêm de fábrica com esta categorização e, por isso, acabam fazendo com que o empresáio não consiga enxergar a informação da maneira mais adequada.

 

17. Não separar as entradas entre receitas e entradas não operacionais

Receita é o dinheiro que entrou das suas vendas. Ok, sem novidade.

Mas existem as “Entradas Não Operacionais”, que são entradas de dinheiro que não fazem parte da operação do negócio, tal como entradas de empréstimos ou mesmo da venda de um equipamento usado.

O problema é que muitos empresários (e até mesmo sistemas) acabam colocando tudo no mesmo bolo. Resultado: você olha um número e pensa que recebeu bastante dinheiro, quando na realidade uma grande parte desta grana veio um empréstimo obtido.

Estes detalhes fazem toda a diferença na hora de analisar os números.

 

18. Criar categorias de contas excessivas

O seu Plano de Contas não deve nem ser simplista demais, mas nem ter específico demais.

Já vimos casos de clientes que tinham mais de 200 categorias diferentes. Imagina na hora de achar em qual lugar vai aquela despesa em específico?!

A dica simples é: você não deve colocar os fornecedores nas categorias de plano de contas. Exemplo: você cria uma única categoria “Alimentação” ao invés de cadastrar os restaurantes / fornecedores de quem a empresa consome.

 

19. Criar categorias de contas genéricas demais

Não é raro você encontrar categorias super genéricas que acabam virando verdadeiros coringas na hora de registrar as movimentações.

Tais como: “institucional”, “outras saídas”, “mensalidades”, “pagamentos”, “despesas”, etc.

Na prática, qualquer coisa entra nestas categorias e aí na hora de analisar os números tudo fica prejudicado!

 

20. Contabilizar as vendas em cartões ao invés dos efetivos recebimentos

Quanto falamos de controle financeiro para pequenas empresas, sempre registrar as movimentações conforme elas efetivamente entram ou saem da conta.

Assim, as vendas em cartão, devem ser registradas nas respectivas datas que, de fato, entraram na conta e não na data de venda.

Sem este detalhe, inclusive, dificilmente você vai conseguir fazer a conciliação bancária.

 

21. Repassar cheques de clientes para pagar fornecedores - e pior: não contabilizar esse cheque repassado

Esta é uma prática que vem da época da CPMF para evitar os encargos da entrada e saída de dinheiro da empresa.

Esta política dificulta bastante a organização do que está entrando e saindo de dinheiro. O ideal é não fazer.

Mas caso seja feito, quando você repassa o cheque, você deve registrar a entrada daquele dinheiro na sua empresa e saída do dinheiro para quem você repassou o cheque. Assim você mantém o registro daquilo que entrou e saiu, mesmo que não tenha passado diretamente pela conta.

 

22. Contabilizar contas com naturezas diferentes num único lançamento (ex.: salário fixo + variável)

Como expliquei acima, existem 6 macro categorias de contas: receitas, custos variáveis, despesas fixas, investimentos, entradas não operacionais e saídas não operacionais.

As vezes uma única saída de dinheiro pode estar em diferentes categorias. Exemplo: paguei 2.000 ao meu vendedor. Porém, destes dois mil, 1.200 é o salário fixo e 800 é a comissão de vendas.

Apesar de ter feito uma única transferência de 2.000, o ideal é que você lance esta movimentação duas vezes, uma registrando a despesa fixa com o salário e outra registrando o custo variável com a comissão.

 

23. Contabilizar pagamento de cartão de crédito num único lançamento

É parecido com a situação acima. Cartão de crédito é um meio de pagamento e não uma conta em si.

Desta forma, o total que foi pago de cartão deve ser destrinchado em vários lançamentos com suas respectivas categorias.

Exemplo: paguei 1.800 de cartão de crédito. Os lançamentos ficaria mais ou menos assim:

 

Pilar 03 da Gestão Financeira – Demonstrativos Financeiros

No terceiro pilar da gestão financeira temos mais 6 erros comuns.

24. Não ter um Relatório de Fluxo de Caixa

O relatório de Fluxo de Caixa deve ser o braço direito do seu negócio.

E não adianta meramente visualizar as entradas versus saídas. Existe um modelo perfeito de Fluxo de Caixa que irá lhe dar uma série de informações extremamente relevantes

 

25. O relatório de Fluxo de Caixa não segue o modelo perfeito

Quando o empresário tem um relatório de FC, geralmente está muito aquém do que deveria ser – os próprios softwares financeiros não ajudam muito.

Nos últimos sete anos aprimoramos a metodologia tradicional do Fluxo de Caixa até chegarmos no que consideramos um modelo perfeito. Criamos um infográfico explicando melhor esse método. Confere aqui.

 

26. Não conseguir visualizar os gastos com Custos Variáveis, Despesas Fixas, Investimentos e Movimentações Não Operacionais

Estes conceitos não são invenções da 4blue. Na verdade eles farão toda a diferença na hora de analisar os seus números.

Porém, a maioria (pra não dizer todos) os sistemas não dão todas essas informações.

Veja abaixo o modelo de Fluxo de Caixa de um dos softwares mais famosos do Brasil:

fluxo caixa ca

Todas as informações importantes que citei não aparecem claramente ali.

 

27. Não ter gráficos que facilitem a visualização e tomada de decisão

Sabe aquela coisa de que uma imagem vale mais do que mil palavras?

Então, um gráfico vale mais do que mil linhas no Excel!

 

28. Perder muito tempo para criar uma planilha de análise

Lá em cima eu comentei sobre a necessidade de ter uma ferramenta que não gere retrabalho.

No dia primeiro de cada mês seu financeiro deve estar fechado e toda a parte de análise pronta para ser analisada!

 

29. Não conseguir visualizar o "Índice da Coceira"

O “Índice da Coceira” (este nome é criação nossa) é quando você visualiza o quanto tem a pagar e o quanto tem a receber dentro de um período futuro.

Na grande maioria das vezes o a pagar vai ser beeem maior que o a receber e isso vai te dar uma coceira danada para correr atrás do lucro!

índice da coceira

 

Pilar 04 da Gestão Financeira – Finanças Estratégicas

Aqui a probabilidade de você estar cometendo erros aumenta muito.

Mesmo aqueles que tem um bom controle financeiro, raramente saem-se bem nesta parte mais estratégica. Mais 12 erros listados

30. Entender o controle financeiro como um fim em si mesmo

O controle financeiro é um MEIO e não um fim. O controle é um meio para você ter uma boa Gestão Financeira.

Muitos empresários simplesmente controlam todas as entradas e saídas, mas não transformam isso em informações relevantes para o negócio.

 

31. Não fazer uma análise detalhada dos números todo mês

É uma consequência do comportamento acima. Todo início de mês você deve sentar e analisar seus demonstrativos, gráficos e demais informações financeiras.

Clique para compartilhar este conhecimento =]

Já passamos da metade dos erros... que tal uma pausa para Compartilhar este post?

32. Não conhecer o conceito e/ou não ter o cálculo da Margem de Contribuição

Este é um dos conceitos mais importantes dentro da gestão financeira de uma pequena empresa. Porém a maioria dos empresários desconhece tal conceito.

E o pior: muitos sistemas nem sequer oferecem esta informação tão importante. Confere aqui a explicação sobre a margem de contribuição.

 

33. Não conhecer e/ou não calcular o Ponto de Equilíbrio

Você sabe o que é o Ponto de Equilíbrio do seu negócio?

E sabe qual é este valor médio que você deve alcançar?

Se respondeu não para alguma, temos um erro grave! Mas nada que não seja resolvido na aula 04 do nosso curso gratuito^^

 

34. Não ter um Planejamento Financeiro para, pelo menos, os próximos 6 meses

Não temos como saber o que vai acontecer no futuro, mas podemos definir aquilo que correremos atrás.

O Planejamento Financeiro é a base para você estipular metas coerentes que não são apenas baseadas no faturamento do negócio.

 

35. Não conhecer a necessidade de Capital de Giro do negócio

Grande parte das empresas que morrem em menos de dois anos não tinham um correto capital de giro no início da sua operação.

Saber (e ter) o capital de giro pode ser a diferença entre a vida e a morte do seu negócio – principalmente em comércios e indústrias.

 

36. Não fazer a Análise Vertical e Horizontal do seu Fluxo de Caixa

Essas análises vão lhe ajudar a identificar a evolução das contas e sua representatividade dentro do todo.

Não ter o Fluxo de Caixa é um erro gravíssimo! Ter um relatório, mas não fazer estas duas análises significa que você está deixando de um lado um potencial enorme de melhorar seu financeiro.

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Se por algum motivo nessa vida você ainda não se inscreveu no nosso curso financeiro gratuito, aproveita para fazer agora!

Olha só o que o empresário Aércio falou sobre nosso curso ^^

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37. Não realizar pelo menos uma vez por ano uma sessão de redução de custos

Como se fiz, custo é igual unha, sempre cresce e sempre tem que cortar.

Pelo bem do seu negócio, dedique algumas horas, uma ou duas vezes por ano, para identificar oportunidades de cortar custos.

(nós temos um e-book com 44 dicas que lhe darão o caminho a seguir)

 

38. Não saber o mínimo que os investimentos em marketing precisam retornar para se fazer valer

Investir 1 real em marketing e retornou 2 em vendas. Está bom, certo?

Não sei. Talvez sim, talvez não. Você precisa ter esse cálculo na ponta do lápis, pois se não pode estar jogando bastante dinheiro fora sem nem saber!

 

39. Não realizar simulações de cenários

Simular cenários é trabalhar com o “e se”.

Vai lhe ajudar a identificar mais claramente as consequências financeiros dos seus planos para o negócio.

 

40. Pensar na empresa com a cabeça de pessoa física

Este é um erro grave, mas muito comum. Você olha sua empresa com a cabeça de pessoa física.

Assim, enxerga um montante de 100 mil reais, por exemplo, como muito dinheiro, quando talvez para a empresa isso seja muito pouco.

Isso faz com que você gaste dinheiro com supérfluos que o negócio não precisa.

Enfim, traz uma infinidade de problemas quando você gere o dinheiro do negócio pensando como cabeça de pessoa física.

 

41. Não trazer a inteligência que os números podem proporcionar ao seu negócio

Simplesmente registrar entradas e saídas não quer dizer que você tenha gestão do dinheiro.

A Gestão Financeira pode lhe trazer uma série de informações e análises que vão fazer suas decisões serem cada vez melhores.

Porém, para isso acontecer, você precisa aprender e fazer tais análises!

 

Pilar 05 da Gestão Financeira – Segurança Financeira

Os últimos 10 erros não são menos importantes.

Na prática, a segurança financeira será uma mera consequência de todo o resto.

42. Não ter uma reserva financeira de, pelo menos, 4 meses

Sabe aquela história de “vender o almoço para comprar a janta”?

É inaceitável uma empresa viver nessa situação, sempre tendo que faturar hoje para pagar as contas de amanhã. Você precisa gerar, com o tempo, uma reservar de dinheiro que lhe garanta, pelo menos, 4 meses de operação, mesmo que seu faturamento vá a zero.

 

43. Ter o "costume" de entrar no cheque especial

Tem empresário que conta com o cheque especial como se fosse parte da conta correte.

Isto é uma prática gravíssima e que custa muito caro.

Os juros de cartão de crédito e de cheque especial no Brasil são os maiores do mundo!

 

44. Ter um limite de cheque especial alto demais

É uma consequência da prática acima.

O gerente do banco amigão vai aumentando seu crédito e você vai se enterrando num buraco cada vez mais fundo.

 

45. Ter vergonha de renegociar contas ou pedir prazos ou descontos

Não é vergonha negociar. Na verdade, as empresas que mais negociam, pedem prazos e descontos são justamente as grandes empresas.

Não é a toa que elas se tornaram grandes né...

 

46. Ter lucro operacional muito baixo - ou mesmo negativo

O Lucro Operacional (conforme ensinamos em nosso infográfico sobre Fluxo de Caixa) indica se a operação do seu negócio está rendendo dinheiro ou não.

Se o seu lucro operacional for consistentemente muito baixo ou mesmo negativo, só existe uma consequência: sua empresa vai quebrar.

 

47. Fazer retiradas de lucros excessivas

Esta é uma consequência do “pensar com a cabeça de pessoa física”. Quando o negócio tem lucro, o sócio acaba pensando mais no seu conforto pessoal do que na empresa e acaba retirando uma parte expressiva dos lucros.

Numa queda das vendas ou outra situação, esta ausência de reserva financeira pode fazer muita diferença.

 

48. Estender demais o "delay da esperança"

Eu chamo de “delay da esperança” a espera que nós temos entre a ação e o resultado esperado. Ex.: faço um anúncio no Facebook para angariar clientes. Preciso esperar alguns dias (delay) na esperança para ver se vai começar a dar resultado ou não.

O problema é quando você alonga demais essa espera. Muitas empresas já deveriam ter mudado completamente os seus negócios – ou até mesmo fechado as portas – mas continuam na esperança de que as coisas vão se resolver.

 

49. Esquecer que resultados passados não são garantia de resultados futuros

Quando se fala de investimentos financeiros, é muito comum ouvir que “rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura”.

O mesmo vale para seu negócio: não é só porque nos últimos dois anos a empresa foi lucrativa que há garantias que este ano também será.

 

50. Ser ousado demais no crescimento da empresa

O empreendedor para crescer tem que ser ousado. Fato.

O problema ocorre quando a empresa toma uma ação que requer um grande investimento. Se tudo der certo, maravilha, mas o problema é se não der certo. Você descapitalizou a empresa e, muitas vezes, ainda contraiu dívidas para este projeto que não dará retorno.

 

51. Ser ousado de menos no crescimento da empresa

O inverso do item anterior também é verdadeiro. Se empresa sempre ficar na sua mesmice, sem se renovar, sem investir, pode ser aquilo que deu certo até então já não traga mais os mesmos resultados.

 

52. [Extra] Identificar todos estes erros e não fazer nada a respeito

Acredito que este seja o pior erro de todos. Muitos dos acima podem acontecer por pura ignorância – no sentido de realmente ignorar o conhecimento.

Porém, agora você já sabe da existência de todos estes erros e percebeu quais você comete.

Não fazer nada a respeito desses erros, é o maior erro de todos!

E a primeira coisa que você pode fazer é se inscrever no curso gratuito que criamos!

Nosso objetivo é impactar 100 mil empresários, fazendo com que eles tenha uma gestão financeira mais profissional.

Um dos meios que faremos isso é justamente com este curso grátis de gestão financeira para pequenas empresas.

Então aproveita esta última chamada e comece agora mesmo! 😉

 

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startup-lab renanRenan Kaminski(cometendo o menor número de erros possível na gestão financeira da empresa)

 

Na sua empresa você tem CONTROLE Financeiro ou GESTÃO Financeira? (ou nenhum dos dois? hehe)

Você já parou para pensar que parece igual, mas não é?

Muitos clientes que atendemos em nossos cursos e consultorias tem um bom Controle Financeiro, mas raramente tem uma Gestão Financeira (é claro que depois que prestamos o serviço eles passam a ter uma ótima gestão =p).

Mas qual exatamente é a diferença?

O Controle Financeiro é o simples registro das entradas e saídas de dinheiro – um nível um pouco mais avançado é ter o controle das contas futuras a pagar e a receber.

Eventualmente você pode ter um caderninho (espero que não, pois isso é muito anos 80, =p), uma planilha ou mesmo um software.

E todas as movimentações financeiras são registradas nesse controle.

Isso é ótimo, de verdade, mas ainda é pouco. Você tem Controle Financeiro, mas talvez não tenha Gestão Financeira.

Gestão Financeira vai muito além.

crescimento

É verdade que tudo começa com o controle financeiro. Porém, quando você tem Gestão Financeira você traz inteligência aos números.

Num post chamado “5 sinais de que você acha que tem um bom controle financeiro, quando na realidade não tem” nós abordamos um pouco disso.

Primeiro de tudo, a gestão começa em ter o Controle da forma correta.

Não é simplesmente anotar o que entrou e o que saiu. É fazer isso do jeito certo. E existe uma ciência nisso – é uma ciência bem simples de entender, fato, mas ainda assim existe uma maneira correta.

Em segundo lugar, você precisa ter um Fluxo de Caixa estruturado da forma correta. E, acredite, infelizmente a maioria (para não dizer todos) os relatórios de fluxo de caixa dos sistemas financeiros deixam muito a desejar.

Quando você faz o controle financeiro da forma correta e tem um Fluxo de Caixa da forma correta também, aí sim você tem a base necessária para ter uma Gestão Financeira.

Você será capaz de responder perguntas simples, mas que a maioria dos empresários não tem a menor ideia da resposta, tais como:

E assim vai... percebe como são perguntas simples em que a informação deveria estar facilmente disponível?

Quando você tem Gestão Financeira você é capaz de responder todas estas perguntas em poucos minutos. Quando você apenas tem o Controle Financeiro, não será tão simples.

Acredito que ficou claro que ter Controle Financeiro é diferente de ter Gestão Financeira, né??

Por isso, eu gostaria de fazer um convite pra você.

Para que mais e mais empresas tenham uma Gestão Financeira (e não apenas o Controle), nós criamos o Curso Grátis de Gestão Financeira para Pequenas Empresas.

Neste curso você aprenderá os primeiros passos essenciais p
ara sua trilha rumo a uma Gestão Financeira perfeita! Clique aqui para fazer o cadastro no curso. É totalmente grátis =]

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Renan KaminskiPor Renan Kaminski (com uma Gestão Financeira, de fato)

 

 

 

Você é arquiteto? Ou tem uma de arquitetura? Então este artigo é para você!
(se você é um designer de interiores, pode se beneficiar deste artigo também!)

Qual valor cobrar do meu projeto de arquitetura?!

Como sei se este valor está correto?!

Como chegar na precificação ideal?!

Provavelmente estas perguntas já se passaram na sua cabeça!

Pois bem, vou lhe contar uma coisa:

Ninguém lhe ensina a precificar corretamente os seus projetos! E o pior: há muito material ensinando métodos errados de formação de preço para projetos de arquitetura!!!

Neste post aqui você vai aprender:


precificação-arquitetos


[Rápida contextualização: meu nome é Aleksander Avalca, sou sócio da 4blue. Nós não somos arquitetos, mas sim especialistas em gestão financeira para pequenas empresas. Atendemos diversos arquitetos que estavam cometendo os mesmos erros e por isso resolvemos criar este material exclusivo, ok?

Acompanhe comigo!]

O que acontece, na prática, quando você cobra um preço errado

Senta que lá vem a história...

Senta que lá vem a história...

Recentemente nós atendemos um caso que nos marcou bastante. Eram duas arquitetas, sócias, com duas funcionárias executando projetos de arquitetura no estado do Rio de Janeiro.

Há dois anos a empresa vinha com sérias dificuldades financeiras. SÉRIAS.

Depois de iniciarmos nossa consultoria financeira e fazermos os devidos ajustes nos controles, nós analisamos o fluxo de caixa anual da empresa que mostrava o seguinte:

fluxo de caixa negativo

98 mil de prejuízo em um ano...

Não precisa se atentar às primeiras linhas, mas observe a última linha do lucro operacional: MENOS 98 mil reais.

Isso significa que em um ano  o escritório teve prejuízo de quase 100 mil reais!!!

Quando você não precifica corretamente o seu serviço, o seu financeiro fica arruinado! Você pode até ter muitos projetos, mas ainda assim não irá sobrar dinheiro!

 Por que este prejuízo aconteceu?

Uma das grandes causas deste prejuízo era o fato do preço dos projetos ter sido precificado de forma errada:

Preço ideal para 23 projetos versus o preço real dos mesmos 23 projetos

Preço ideal para 23 projetos versus o preço real dos mesmos 23 projetos

Refazendo o cálculo de 23 projetos que foram realizados, identificamos uma diferença de quase 169 mil reais que foi cobrado a menos do que deveria ter sido!!!

É isso que acontece quando projeto atrás de projeto você cobra um valor inferior ao que deveria ser.

O impacto financeiro é aquele mensurável. Porém, existe outro impacto de uma precificação errada: no seu psicológico.

Acompanhe este ciclo vicioso:

Portanto, meu caro arquiteto, sim, sua formação de preço pode estar arruinando sua vida. Um preço calculado de forma errada irá lhe trazer prejuízos financeiros, stress e desmotivação!


Para saber o passo a passo da precificação de projetos de arquitetura, baixe gratuitamente nosso e-book e acabe para todo o sempre com estes problemas


Os dois grandes fatores que influenciam no seu preço

2 fatores que influenciam o preço dos arquitetos

Existem dois fatores que influenciam a formação do preço de projetos de arquitetura.

Se houver algum deslize em algum desses fatores o seu preço provavelmente estará errado.

E aí você já sabe, quando seu preço abaixo do que deveria ser, não há outra consequência: o seu bolso (ou da empresa) vai sofrer!

Vamos aos dois fatores...

1. Estrutura de Custos e Despesas

Aqui entra toda a estrutura de gastos que você tem. Se você é um arquiteto autônomo, entram os seus próprios gastos (o seu salário), gastos com deslocamento, com prospecção de clientes, os impostos sobre o faturamento, eventuais terceirizações no projeto, etc. etc.

Se você tem um escritório, além dos itens acima, entram os salários dos colaboradores e os respectivos encargos, gastos com contabilidade, escritório, tarifas bancárias, etc. etc.

Logo abaixo irei mostrar um erro comum que arquitetos cometem na hora de estimar seus gastos.

2. Tempo

O segundo fator é o tempo. E aqui entram dois aspectos:

Estes dois fatores principais irão se juntar numa fórmula de cálculo de preço (nesta fórmula também estará presente o quanto você quer lucrar, porque, afinal, né...).

Esta fórmula é relativamente simples, mas existem alguns detalhes que precisam ser observados para que o resultado final não saia errado. Justamente por isso que abordamos com mais detalhes este cálculo dentro de nosso e-book.

Realmente recomendo você a fazer o download e seguir o passo a passo para recalcular o preço dos seus serviços de arquitetura. Na melhor das hipóteses você vai observar que seu preço calculado está correto e, ufa! e na pior das hipóteses você terá um leve ataque cardíaco precisará rever sua estratégia de preços!

Os três principais erros na hora de precificar

 

fatores que influenciam preço

Se formos avaliar bem existem 4.322.789 formas de cometer algum erro na hora de formar o preço, porém existem três que a maioria dos arquitetos comete. Confere abaixo!

1. Não saber a fórmula para calcular o preço

Se você não sabe a fórmula matemática para calcular o preço, então já estamos em sérios problemas, não é?!

Como falei acima, a fórmula é simples, mas poucos a conhecem e o pior: existe muita gente ensinando errado!!! Há pouco tempo mesmo assistimos um vídeo que ensinava uma maneira errada de calcular o preço para serviços.

Um pequeno erro pode significar um bom prejuízo ao final do mês!


Se você ainda não baixou nosso e-book de como formar o preço para arquitetos, você está esperando o que?! Corre e faz o download agora!!!

 

Corre calcular o preço!

Corre calcular o preço!


2. Estimar as horas de forma errada ou dedicar tempo demais ao projeto

Este erro também é comum. Muitas vezes o arquiteto nem sequer estima quantas horas de fato vai gastar com cada projeto.

E quando faz esta estimativa, muitas vezes faz de maneira errada. Este era justamente o problema da empresa que usamos como exemplo no início do artigo: em alguns projetos elas gastavam mais do que o dobro de tempo em relação à estimativa inicial.

Com o tempo você precisa desenvolver metodologias que lhe permitam ter a maior precisão possível sobre o quanto você vai gastar de tempo com cada cliente.

3. Subestimar as despesas

Este é o terceiro erro mais comum. Muitas vezes o arquiteto não tem um bom controle financeiro e, por consequência, não sabe exatamente os seus custos.  Logo, na hora de pensar sobre o preço do projeto, acaba estimando de forma errada sua estrutura de custos.

Se você subestima suas despesas, a consequência é que você vai cobrar menos do que deveria.

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Recapitulando tudo...

Acredito que está mais do que claro sobre a importância de você precificar corretamente seus projetos de arquitetura, certo?

Neste artigo aprendemos que:

Realmente espero que tenha clareado algumas situações sobre o seu negócio.

Agora fica a última chamada para se, por algum motivo na terra, você ainda não fez o download do nosso e-book gratuito.

precificação-arquitetos

Não deixe uma precificação errada arruinar sua vida e seus negócios. Garanta que seu preço está correto e tenha mais segurança e tranquilidade para executar suas atividades do dia a dia!

 

 Grande abraço e até a próxima!

Aleksander Avalca (precificando corretamente os serviços)

Como nós já falamos no nosso Guia Definitivo sobre Fluxo de Caixa, o relatório de fluxo de caixa deve ser o seu braço direito. Junto com esta simples ferramenta você irá analisar e projetar os números da sua empresa e, acima de tudo, tomar melhores decisões.

Mas ainda que você já tenha compreendido a importância desse relatório e tenha lido o nosso post completo, sabemos que às vezes é difícil lembrar de todos os conceitos e elementos que fazem parte desse assunto. Pensando nisso, nós criamos um infográfico com a estrutura correta de um relatório de fluxo de caixa, assim como uma breve explicação sobre cada uma das partes que compõe a sua estrutura. São elas:

Clique aqui ou na imagem abaixo para baixar uma versão em alta qualidade desse infográfico:


infografico-fluxo-de-caixa

Clique aqui para baixar uma versão em alta qualidade desse infográfico

 

Você gostou do nosso Infográfico?

Esse é o primeiro infográficos da 4blue! Se você gostou do resultado final e gostaria de ver mais infográficos como este, deixe um comentário!

Sua opinião é importante para que a gente consiga desenvolver materiais cada vez melhores para ajudar os empreendedores. E qualquer dúvida, estamos a disposição! =)

Clique para compartilhar este conhecimento =]Clique para compartilhar!

Você acredita ser possível fazer uma análise de Fluxo de Caixa em menos de um minuto? Pois bem, é possível sim. Assista o vídeo abaixo!

Quer ter a capacidade de fazer análises financeiras completas do seu negócio?

Recentemente lançamos o Iluminismo Financeiro, uma consultoria super otimizada para pequenas empresas que vai lhe fazer ter os controles financeiros 100% corretos e com todas as análises financeiras na ponta do lápis - ou melhor, na ponta do Excel.

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iluminismo Análise Fluxo Caixa

 

Isso é uma das coisas que mais ouvimos. Trabalhar tanto e não ver a cor do dinheiro, ninguém merece né? Mas por que isso acontece?

Bem, a resposta não é única. Pode ser vários motivos, como queda nas vendas, produtividade baixa, preço errado e má gestão financeira... Entra muito dinheiro mas sai muito mais, e de forma desnecessária. (Se o seu problema for preço errado, confira nossos e-books sobre precificação de produtos e serviços)

O grande ponto que eu quero ressaltar aqui é que justamente por termos várias possibilidades você não pode "viver no chute".

Você não pode simplesmente achar que é uma coisa ou outra. Empreendedor que vive no chute dificilmente acerta o gol, porque esta chutando lá do meio de campo.

Fazendo a analogia com o futebol, o empreendedor deve ter os melhores jogadores para conseguir tocar a bola e parar na frente do gol e sem goleiro, justamente para tomar a decisão certa.

E como você consegue fazer isso? Bem, se existe várias possibilidades para você "trabalhar e trabalhar e nunca sobrar dinheiro" existe apenas uma grande solução para você: ir "tocando a bola até o gol", que é o Fluxo de Caixa (saiba tudo sobre Fluxo de Caixa aqui no guia definitivo).

Por que isso?

Bem, o Fluxo de Caixa feito de forma correta, como mostra nosso guia, lhe dará todas as informações importantes e precisas sobre seu negócio. E sabe a coisa mais legal de todas? Os números nunca mentem.

Se eles estiverem corretos, eles estão te passando a informação correta. Ou seja, você saberá exatamente para onde está indo o dinheiro e porque a empresa esta tendo prejuízo. Saberá se é problema nas vendas ou em gastos excessivos. Com as informações do Fluxo de Caixa você pode ver se seu preço esta correto e até seu Ponto de Equilíbrio.

Ou seja, se você tiver que se esforçar para ter uma única coisa na sua empresa relacionado a Gestão Financeira, que seja o Fluxo de Caixa. Mas atenção, o Fluxo de Caixa tem uma forma lógica e correta, então confira em nosso guia como ter ele perfeitinho =)

E se você já usa alguma ferramenta que gera o Fluxo de Caixa, veja nosso guia para ter certeza que está certo também.

Trabalhar e trabalhar para nunca sobrar dinheiro não é normal. Você precisa tomar uma atitude para mudar.

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Escrito por:

Aleksander Avalca

Sócio da KaminskiAvalca e adora Basquete, comida japonesa, Fórmula 1 e sente bastante saudade de uma parte da família que mora longe!

Quer aprender a elaborar um Fluxo de Caixa que gere informações e ações para seu negócio?

Neste guia mostramos o caminho inicial para montar um Fluxo de Caixa perfeito.

O que é Fluxo de Caixa?

Primeiro ressalto que este post não é para contadores e acadêmicos, que possuem conceitos um pouco diferentes. Este post é dedicado aos empreendedores que precisam de uma ferramenta prática para o dia a dia.

O Fluxo de Caixa nada mais é do que um filme da situação financeira da sua empresa. Se você está numa luta e tira uma foto, você consegue ver o que está acontecendo naquele momento da luta, mas dificilmente sabe quem ganhou (a não ser que já seja a foto final).

Então o Fluxo de Caixa serve para analisar o filme da empresa, como esta a situação financeira em cada mês e em cada conta. Qual o produto que mais vende, quais as contas mais representativas, qual a Margem de Contribuição, quanto está se gastando com fornecedores e muito mais.

Em resumo o Fluxo de Caixa serve para analisar os números da sua empresa de forma rápida e direta.

Qual a sua Importância?

Depois da explicação acima fica clara a sua importância certo? Sem um fluxo de caixa você não sabe nem quanto tem de lucro na sua empresa, quanto mais onde você pode cortar, quais os produtos mais vantajosos e tantas outras análises que o Fluxo de Caixa faz (veja no Guia Definitivo do Fluxo de Caixa estas análises).

O Fluxo de Caixa lhe trará informações precisas e importantes do seu negócio. Se você não sabe o seu Lucro ou seu Ponto de Equilíbrio, o que mais você sabe então?

Qual a estrutura o Fluxo de Caixa precisa ter?

É extramente importante você seguir a lógica correta do Fluxo de Caixa para uma análise precisa. Preste bem atenção no que eu vou dizer, muita gente ensina ou passa um modelo de Fluxo de Caixa que não gera possibilidade de Análises, como por exemplo do Ponto de Equilíbrio.

Fluxo de Caixa não é simplesmente Entrada e Saídas. Elas precisam ser divididas de uma maneira correta. E a maneira certa é esta abaixo:

Com esta divisão correta é possível encontrar algumas informações importantes rapidamente, como Margem de Contribuição (que fará a gente calcular o Ponto de Equilíbrio), Lucro Operacional e Lucro Líquido.

Lembrando que para uma leitura completa, veja o nosso Guia Definitivo de Fluxo de Caixa.

Você também deve ter. Quase todo mundo tem e quase todo mundo acha ligeiramente incômodo. Sabe aquela tia, prima ou avó meio bruxa, que olha para você e do nada lança aquela flecha certeira naquilo que você está pensando ou sentindo? Pois é....

A gente chama essas pessoas de intuitivas. Algumas pessoas veem nisso uma qualidade meio mágica. Outras pessoas, como o ganhador do prêmio Nobel de economia, Daniel Kahneman, veem nisso uma capacidade de reconhecimento de padrões.

Para ele, intuição, o tiro certeiro com informações aparentemente insuficientes, é uma habilidade adquirida pelo cérebro de absorver sinais sutis de um cenário complexo, enxergar uma coerência, e de um conjunto enorme de informações extrair um sentido. Extrair um dado certeiro. Que fará toda a diferença naquela situação.

Um bom gestor financeiro tem isso. Aliás, tem que ter isso. Você pode chamar essa habilidade de intuição, de reconhecimento de padrões. Eu chamo de olhar clínico treinado.

E hoje eu quero ajudar você a treinar seu olhar no fluxo de caixa. É simples. É fácil. E você nunca mais vai ver seu fluxo de caixa com os mesmos olhos. ; )

Você vai aprender a gostar (de verdade) de Fluxo de Caixa.

Quando você souber extrair daquelas centenas de números diferentes aquele que mais importa, aquele que deve ser o foco total da sua atenção, esse será o momento que você começará a ser certeiro na suas decisões. Certeiro nas suas estratégias. Certeiro na sua liderança.

Agora um alerta. Este conteúdo é para quem já domina os conceitos básicos do Fluxo de Caixa. Se este ainda não é o seu caso, clique aqui e confira nosso post especial sobre Fluxo de Caixa. Depois volte para cá.

2 números “mágicos”

Lucro

Responda rápido: entre o 1) Lucro Operacional ANTES dos investimentos, 2) o Lucro Operacional (que é o que vem DEPOIS dos investimentos) e 3) o Resultado Líquido, qual destes 3 é o mais importante?

Resultado líquido, certo? Certo?

Errado.  (lembrando que se você não sabe a diferença entre eles, leia este artigo que explica bem)

Claro que ele é um indicador muito importante. Claro que você deve estar muito atento ao resultado líquido mensal na sua empresa. Afinal é ele que vai te informar se faltou ou sobrou dinheiro no final do mês para pagar as contas.

Mas o indicador que realmente INDICA se a saúde da sua empresa está indo bem é o Lucro Operacional Antes do Investimento. Vou chamar ele carinhosamente de LOAI de agora em diante para poupar meus dedos de digitar tanto, ok?

Você precisa entender essa lógica.

Veja, digamos que você seja proprietário de um mini-mercado. Num determinado mês você resolveu trocar todas as suas geladeiras. Você fez um investimento de 20 mil reais em freezers novos, etc.

Esses 20 mil vão impactar o LOAI negativamente? Não!

Veja a estrutura do PLANO DE CONTAS do nosso Fluxo de Caixa (um detalhe nosso Fluxo de Caixa usa uma estrutura adaptada muito mais apropriada para pequenas empresas, ok? Não é para acadêmicos, mas para pessoas com um forte senso prático)

Estrutura do Plano de Contas

  1. Receitas (+)
  2. Custos Variáveis ( - )
  3. ( = ) Margem de Contribuição
  4. Despesas Fixas ( - )
  5. ( = ) LOAI
  6. Investimentos ( - )
  7. ( = ) Lucro Operacional
  8. Entradas ( + ) e Saídas ( - ) Não operacionais
  9. ( = ) Resultado Líquido

Viu que os investimentos vem DEPOIS do LOAI?

Uma outra maneira de falar a mesma coisa é: as despesas que são típicas da OPERAÇÃO DO DIA-A-DIA do seu negócio são apenas 1) Custos Variáveis e 2) Despesas Fixas.

Ora, se isso é verdade, então também é verdade que o verdadeiro indicador da capacidade OPERACIONAL da sua empresa de “produzir” dinheiro é o LOAI.

Volte e olhe lá de novo para a os 5 primeiros itens da estrutura do Plano de Contas que eu coloquei acima.

Não é o Lucro Operacional, nem muito menos o Resultado Líquido (que considera as Movimentações Não Operacionais como aporte de capital de sócio, pagamento de juros bancários por conta atrasada, etc.)

Se você tem um Resultado Líquido negativo durante 3 meses seguidos, isso não é legal. Se o seu Lucro Operacional (item 7) fica negativo por 3 meses, isso também não é legal, mas nesses DOIS CASOS pode haver uma explicação do tipo: você fez mais investimentos, você distribuiu mais lucros para os sócios, etc.

Ou seja, não é legal ficar negativo aí, mas também não é o fim do mundo.

Mas se o seu LOAI fica por vários meses negativos isso é DESASTROSO!! Isso significa que a OPERAÇÃO do seu negócio não está se pagando!

Então, a partir de hoje, fique muito mais atento ao LOAI.

Aliás, mais do que ficar atento ao valor absoluto. Fique atento ao PERCENTUAL. Quantos por cento da sua receita se transformar em LOAI, mês após mês.

Essa sua RENTABILIDADE medida no nível do LOAI está aumentando ou caindo? Este é o indicador mais importante que você tem que acompanhar a evolução. Pois é ele que irá dizer se a OPERAÇÃO do seu negócio (como capacidade de “produzir” dinheiro) está evoluindo ou definhando.

Ficou claro?

Margem de Contribuição - MC

Taí um indicador que quase ninguém presta atenção, mas que faz toda a diferença! Sobretudo para empresa de produtos.

Como o Renan explicou neste vídeo aqui, depois que você retira das Receitas os Custos Variáveis, aquilo que sobra é a Margem de Contribuição.

Se você tivesse uma loja de roupas em que na média você gastasse 55 reais para comprar as peças de roupa (fornecedor, impostos, comissão etc.) e revendesse por 100, então sua Margem de contribuição seria de 45 por cento. Certo? Certo?

Certo, sim. Dessa vez não tem pegadinha. ; ) Isso porque sobra 45 reais para pagar as DESPESAS FIXAS e esse é exatamente o conceito de Margem de Contribuição.

Portanto, quanto mais baixa sua MC, menos você tem para pagar as despesas fixas. Ou em outras palavras ainda: quanto mais baixa sua MC, mais seu dinheiro foi “comido” por Custos Variáveis. Ficou claro?

Agora vamos com calma: porque vamos juntar mais um conceito. Porque eu digo que MC é tão importante? Por que ele é o segundo “número mágico”?

Pelo seguinte: poucos empresários sabem, mas a fórmula de PONTO DE EQUILÍBRIO se baseia fundamentalmente no percentual de MC da sua empresa.

A fórmula é bem simples:

Ponto de Equilíbrio = Despesa Fixa / % da MC

Assim, quando seu MC cai, seu ponto de equilíbrio aumenta. (Aprenda mais sobre Ponto de Equilíbrio e Margem de Contribuição no nosso e-book Gestão Financeira em 5 Passos).

Ou seja, quando sua Margem de Contribuição cai, fica mais difícil pagar as contas fixas e fechar o balanço no azul.

Ou eu poderia dizer ainda de outra forma. Quando o MC cai, a sua Despesa Fixa fica mais “cara”.  (mesmo que ela não aumente um centavo sequer)

Faz sentido?

Se não fez ainda 100% de sentido para você, vamos ver este exemplo e um Ponto de Equilíbrio por Despesa Fixa pontual.

Digamos que você vai contratar um funcionário. Só para facilitar o cálculo digamos que você gastaria apenas 1000 reais por mês com esse funcionário (já considerando todos os encargos).

Quanto ele tem que gerar A MAIS DE RECEITA para poder se pagar? Basta aumentar em 1000 reais a receita?

De jeito nenhum. Você tem que lançar na fórmula de PONTO DE EQUILÍBRIO.

Nós chamamos isto de cálculo do ponto e equilíbrio ESPECÍFICO por investimento. Ao invés de analisar a despesa fixa total, nós analisamos o quanto sua empresa precisa faturar para cobrir esta despesa mensal a mais. Ok?

No caso do nosso exemplo o Percentual de MC era de 45% (se lembra? )

Então Ponto de Equilíbrio específico vai ser igual a 1000 reais DIVIDIDO por 0,45. Isso é igual a R$ 2.222,22.

Ou seja, nesta situação de uma Margem de Contribuição de 45% seu funcionário teria que gerar uma receita a MAIS de R$ 2.222,22 para “se pagar”.

Agora se sua MC caísse, o que iria acontecer com este Ponto de Equilíbrio ESPECÍFICO do seu novo colaborador?

Vou colocar uma tabela para vários MCs. Veja esses novos Pontos de Equilíbrio são sempre para o MESMO COLABORADOR que custa os mesmos R$ 1.000,00, ok?

Você percebeu que se a gente colocar estes dados num gráfico o resultado será uma CURVA e não uma linha reta? Isso porque o Ponto de Equilíbrio Específico dá SALTOS MUITO MAIORES mais no final da tabela. Veja a curva:

E esses resultados acima são isso mesmo. Não é um truque matemático não. Se o seu MC é de 45% um funcionário tem que gerar a mais de receita R$ 2.222,22.

Mas se o seu MC fosse de apenas 10%, seu funcionário teria que gerar R$ 10.000,00 a mais de receita SÓ PARA SE PAGAR. Pois é... sei que você quase caiu da cadeira agora...

E isso que a gente nem está falando dele gerar lucro ainda!

É isso que eu quis dizer com a frase lá de cima:

“Quando o MC cai, a sua Despesa Fixa fica mais “cara”.  (mesmo que ela não aumente um centavo sequer)”

Agora ficou claro, certo?

Muitos empresários quebram sua própria empresa porque não compreendem este conceito. E isso é sério.

Agora o mais importante: na prática para você evitar a queda da sua MC você precisa se concentrar em 2 coisas.

Gasto com fornecedor é óbvio. Quanto mais caro seu fornecedor, menor será sua MC.

O problema é que um DESCONTO, ao diminuir sua receita, também faz sua Margem de Contribuição cair.

E isso é um mal que aflige 90% dos pequenos empresários, e provavelmente aflige você também: eles não tem uma POLÍTICA DE DESCONTO definida.

O cliente entra na loja, dá uma choradinha, joga um verde (e isso que ele já estava decidido a comprar de você), conta uma história triste, e seu vendedor ou você mesmo dá um belo desconto sem fazer cálculo nenhum.

Sem perceber que às vezes um desconto de 5% “apenas” está fazendo cair sua MC, e portanto está deixando sua Despesa Fixa mais “cara”, e, com muita frequência está comendo quase todo o seu lucro.

(VEJA MAIS SOBRE ESTA SITUAÇÃO NESTE POST)

Então a partir de agora, acompanhe com carinho o seu percentual de Margem de Contribuição, ok? Ele e o LOAI são os “números mágicos” mais importantes do seu Fluxo de Caixa.

Você tem que ter eles na ponta da língua, se um dia alguém te perguntar. Ok?

Eu sei que no começo analisar um Fluxo de Caixa parece uma coisa chata. Mas só é assim porque você ainda não treinou o seu olhar clínico. Você vai ver, com mais tempo e mais experiência, que seu Fluxo de Caixa está querendo te contar uma história.

Basta ouvir.

Ele está querendo apontar para você a direção do lucro, do crescimento e do sucesso. Basta saber ver.

E lembre: você não está sozinho nessa jornada. Se você ainda não tem um Fluxo de Caixa, nós ajudamos você a ter um, essa é a especialidade da nossa consultoria.

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