Se lhe perguntarem se a empresa tem um sistema financeiro (ou uma boa planilha), você dirá que sim.
Se perguntarem se controla todas as movimentações de entradas e saídas, você dirá que sim.
Se perguntarem se sua gestão financeira está em ordem, você dirá que sim.
Obs.: este post tem como objetivo apontar possíveis erros que você está cometendo e talvez não saiba. Como a solução requer mais palavras, estamos disponibilizando gratuitamente um e-book que entra com mais detalhes no assunto.
Mas será que está mesmo?!
A GRANDE MAIORIA dos empresários tem um entendimento errado de Custo Variável versus Despesa Fixa.
É comum vermos gastos como luz, água e telefone sendo classificados como Custo Variável, quando na realidade são Despesas Fixas (pelo menos na grandiosa maioria dos casos). Também é comum se classificar algumas despesas pontuais, sazonais ou imprevistos como custos variáveis, quando na realidade não são.
Este erro de classificação prejudica toda e qualquer análise que se possa fazer por meio do fluxo de caixa do seu negócio.
Este erro está diretamente atrelado ao anterior.
Normalmente as empresas separam as contas em três grandes grupos: Receitas, Custos Variáveis e Despesas Fixas. Porém, na realidade, existem 6 grandes categorias:
Assim, para um controle financeiro correto, é bem importante que você classifique as entradas e saídas nestas macro categorias. Desta forma, conseguimos elaborar um relatório de fluxo de caixa ideal para o seu negócio.
Se você não segue esta estrutura de categorização, seu controle financeiro não está tão bom quanto você pensava.
É muito comum encontrar nos controles financeiros das empresas categorias de contas extremamente genéricas. Tais como: “institucional”, “outras saídas”, “mensalidades”, “pagamentos”, “despesas”, etc.
Aí quando você olha com mais atenção, entra de tudo um pouco nestas contas. Aí você vai analisar e pergunta: o que é esta conta e porque ela é tão representativa? “Ah, é que... veja bem...”.
Não tenha contas coringa no seu controle!
Adicional: é comum também haver duplicidade de categorias de contas. Já aconteceu de encontrarmos num único sistema, contas chamadas “Luz”, “Energia Elétrica” e “Eletricidade”. São três nomes diferentes para exatamente o mesmo tipo de conta.
Isso lhe impossibilita de saber de forma prática e rápida o total que você gastou com energia elétrica no ano, por exemplo.
A única garantia que temos que, de fato, tudo foi lançado no sistema ou planilha é a conferência dos saldos bancários e de caixa (dinheiro vivo).
Se o seu banco diz que você possui um saldo de 17.489,23 no banco, você precisa apresentar exatamente o mesmo saldo em sua ferramenta. Se houver um centavo de diferença, significa que está errado.
Veja minha conversa abaixo com uma cliente que não estava com o saldo bancário batendo... (obs.: tínhamos oferecido uma caixa de bombom se ela continuasse com o financeiro impecável, visto que ela estava assumindo uma função que não era dela na empresa)
Se os saldos bancários e de caixa não estão batendo exatamente com sua ferramenta, então o seu financeiro não está tão estruturado quanto você pensa!
O Fluxo de Caixa deve ser o braço direito de qualquer empresário. É com o Fluxo de Caixa que você faz as principais análises do seu negócio, toma decisões e busca aumentar os lucros.
E acredite: um bom relatório de fluxo de caixa não é meramente entradas versus saídas. Ele precisa apresentar diversas informações, tais como, Margem de Contribuição, Lucro Operacional Antes dos Investimentos e Lucro Operacional.
De forma resumida, o Fluxo de Caixa ideal é assim:
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O Ponto de Equilíbrio calcula qual o mínimo que sua empresa precisa faturar para não ter prejuízo. Ou seja, é a meta mínima de receita que sua empresa deve bater para, ao menos, ficar no zero a zero.
Se você resolver todos os itens acima – categorizar de forma correta, separar adequadamente custos variáveis e despesas fixas e ter um fluxo de caixa num formato ideal – você terá automaticamente o cálculo do Ponto de Equilíbrio do seu negócio.
Inclusive, a partir desta base, você consegue saber o quanto você precisa faturar para ter X% de lucro (seja 10%, 20%, 30%, enfim)!
Logo, se você não tem este cálculo de forma simples e fácil, sua gestão financeira não está tão boa assim.
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Por Renan Kaminski Damasceno (REALMENTE com um bom controle financeiro)