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Mas seria essa a forma certa de proceder? Tentar ser bom em tudo é realmente o melhor caminho? É difícil dizer. Mas lhe proponho uma reflexão: você provavelmente conhece o programa The Voice Brasil, um show de talentos exibido pela Rede Globo. O objetivo? Revelar talentos da música brasileira. O programa já teve duas edições e foi considerado um sucesso.
Da mais recente, talvez, você lembre. Mas o de 2012, poucos conseguirão lembrar. Os vencedores eram, em tese, os melhores. Para ganhar, era preciso ter tudo: talento, presença de palco, carisma e qualquer outro atributo necessário para ser um cantor (a) de sucesso.
Resumindo: eles eram bons em tudo. Aí vem a dúvida:
A resposta é simples e você já deve ter entendido: ser bom em tudo não significa sucesso. Ser bom em tudo não é sinônimo de destaque. Se todos tentam ser bons em tudo, esse fator passa a ser pré-requisito. Espera-se de todos uma gama de habilidades razoavelmente aprimoradas, e tê-las passou a significar que você é apenas mais um.
O exemplo do The Voice Brasil foi apenas um dos vários que podem ser identificados no contexto atual. Em várias esferas (esportivas, executivas, artísticas), essa situação é visível. Como fugir dela?
Investir dedicação num ponto fraco (querendo torná-lo forte), fará de você apenas mediano naquilo. Se você investir em algo em que já é bom, se tornará excepcional. O conhecimento constantemente bate à nossa porta e depende de nós mesmos aproveitar as oportunidades que nos são dadas. Se o mercado exige de você a máxima competência, atinja a excelência. E corra! Enquato bate aquela vontade de voltar para o Facebook, alguém está ultrapassando você na corrida pelo sucesso.
Escrito por Leo Augusto Sorg, estudante de Administração, quebrador de galhos oficial e Coringa Premium da KaminskiAvalca