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Remuneração variável: como motivar sem aumentar custos fixos

Se tem uma reclamação que a gente ouve todo santo dia dos empresários é: “Meu time não parece motivado, mas eu não posso aumentar salário agora”. 

E a verdade é que você não precisa aumentar salário fixo para melhorar desempenho porque existe uma outra alternativa. O que você precisa é de um modelo de remuneração variável inteligente, simples de aplicar e que realmente faça sentido para o caixa da sua empresa.

A remuneração variável é uma das ferramentas mais poderosas (e subestimadas) para aumentar engajamento, produtividade e foco da equipe. 

E o melhor: tudo isso sem elevar custos fixos, já que a remuneração variável só acontece quando o resultado acontece/

Ou seja: você só paga quando ganha.

Neste artigo, você vai entender como criar um modelo de remuneração variável simples e justo que motiva, engaja e faz seu time vestir a camisa!

O que é remuneração variável 

Antes de mais nada, vamos simplificar: remuneração variável é qualquer forma de pagamento que depende do resultado.

Se o time bate meta, ganha. Se não bate, não ganha. Simples assim.

E é exatamente isso que faz esse modelo funcionar tão bem para pequenas e médias empresas, porque ele cria motivação sem aumentar a folha salarial. 

O empresário não precisa “adivinhar” se vai dar conta de pagar: a remuneração só acontece quando os resultados acontecem também.

Isso muda completamente o comportamento do time, porque a equipe deixa de trabalhar apenas para cumprir tarefas e passa a trabalhar com foco em resultado, produtividade e resolução de problemas.

Outra grande vantagem é que ela cria alinhamento. Quando todos sabem exatamente o que precisa entregar para ganhar mais, as prioridades ficam claras. 

Tipos de remuneração variável e como escolher o modelo ideal para sua empresa

Quando o empresário pensa em remuneração variável, geralmente imagina apenas “comissão”, mas existe um universo inteiro de modelos que podem ser aplicados!

O grande segredo é escolher aquele que faz sentido para a realidade da sua operação, não copiar o que outras empresas fazem.

O modelo mais conhecido é a comissão, que funciona muito bem para áreas comerciais ou funções diretamente ligadas ao faturamento. Ela estimula velocidade, foco em fechamento e disciplina no acompanhamento de clientes.

Existe também o bônus por meta, que pode ser individual ou coletivo. Esse modelo funciona muito bem para áreas que não vendem, mas influenciam diretamente os resultados: produção, marketing, suporte, financeiro, administrativo. 

Outro formato é o PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

Esse modelo é excelente porque conecta o time ao lucro real da empresa, e não apenas à entrega do dia a dia. Ele cria consciência financeira e faz o colaborador entender algo fundamental: não adianta só faturar mais, tem que sobrar dinheiro.

Esse é um dos modelos mais completos e estratégicos, por isso que muita empresa cresce mais rápido quando adota um PLR bem estruturado.

Mas o ponto mais importante é: não existe modelo perfeito, existe o que funciona melhor pra você!

Antes de seguir, aqui vai algo que pode te ajudar muito:

Baixe a Planilha de PLR da 4blue, com uma ula de como aplicar e pronta para usar.

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Como implementar remuneração variável 

Se existe um medo comum entre os empresários é este: “E se a remuneração variável virar bagunça dentro da empresa?”.

A verdade é que pode virar mesmo, se for mal implementada.

Mas quando você aplica do jeito certo, ela vira exatamente o contrário: um dos sistemas mais organizadores, motivadores e justos da gestão de pessoas.

O primeiro passo para implementar remuneração variável é a clareza absoluta.

Seu time precisa entender exatamente três coisas:

  1. O que precisa ser feito
  2. Como será medido
  3. Quanto pode ganhar com isso

Se qualquer um desses pontos não estiver claro, pode virar confusão. É aí que o funcionário acha que trabalhou mais do que recebeu, outro reclama que o colega ganhou sem merecer, e, de repente, a remuneração variável cria atrito em vez de motivação.

Por isso, a meta precisa ser simples, objetiva e mensurável.

Nada de metas subjetivas como “melhorar a postura profissional”, “ser proativo” ou “aumentar a qualidade geral do serviço”.

Isso dá margem para interpretação, e interpretação gera injustiça.

Outro ponto essencial é definir quem controla e registra os resultados.

Não adianta criar um sistema lindo se ninguém acompanha e se os números não forem atualizados com frequência.

E aqui vai uma dica poderosa: faça o colaborador acompanhar a própria meta.

Quando ele vê o avanço, sente controle, entende o impacto das ações e se motiva de verdade. N

Também é importante ter um cuidado especial com a comunicação.

Antes de implementar, faça uma reunião clara, explique o porquê, a lógica, os benefícios e como será o acompanhamento. Uma remuneração variável mal comunicada vira desconfiança. Bem comunicada vira entusiasmo.

Quer aprender como implementar a PLR na sua empresa? Então, leia esse artigo completo!

Como aumentar produtividade, engajamento e lucro 

Se tem uma coisa que a remuneração variável faz melhor do que qualquer discurso motivacional é mexer no comportamento das pessoas.

Quando o colaborador entende que seu esforço gera retorno direto no bolso, a postura muda. E isso não é opinião, é dado.

De acordo com uma pesquisa da Gallup, equipes engajadas (ou seja, equipes que sabem exatamente o que fazer e se sentem recompensadas por isso) podem gerar até 21% mais lucratividade

Isso porque as pessoas trabalham com mais foco, cometem menos erros e têm mais disposição para entregar resultados consistentes.

Outro dado importante vem da Deloitte, que aponta que programas de incentivo bem estruturados aumentam a produtividade da equipe em até 44%

Mas por que isso acontece?

Simples: a remuneração variável conecta o esforço ao resultado. O funcionário enxerga que o que ele faz tem impacto direto no que ele recebe, e isso cria senso de dono, senso de responsabilidade e senso de propósito.

Outro impacto poderoso é na redução do turnover. Um colaborador que enxerga crescimento dentro da empresa tende a ficar mais tempo porque se sente valorizado.

E claro: o lucro acompanha..

Sua empresa não precisa gastar mais, precisa motivar melhor

No fim das contas, a remuneração variável não é apenas sobre pagar bônus, é sobre criar um sistema inteligente, onde a empresa só aumenta custo quando aumenta resultado.

É sobre engajar o time, dar clareza sobre o que importa e construir uma cultura em que todos remam na mesma direção. Na direção do lucro!

O mais importante: isso funciona especialmente bem para pequenas e médias empresas, onde cada colaborador tem impacto direto no caixa.

E se você entendeu a importância da remuneração variável, fica fácil entender o próximo passo lógico: para motivar, engajar e aumentar resultados, você precisa de gestão estruturada.

E gestão estruturada não nasce sozinha, ela precisa de método, clareza, rotina e uma boa orientação.

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