Ser um empresário é ser líder de si mesmo e da sua equipe, é gerir bem os processos, os recursos da empresa e, ainda, traçar os próximos passos.

 

Lendo isso, talvez não fique evidente o quanto isso pode ser difícil, se feito sozinho.

E você deve quebrar esse paradigma. Você não está só!

Há um profissional que estudou toda a sua faculdade sobre isso e tem como profissão lhe direcionar à essa prosperidade: o Contador!

 

No entanto, duas coisas podem te atrapalhar ao invés de lhe ajudar:

A 1ª é falta de conhecimento acerca de quais índices são importantes para o seu acompanhamento

E a 2ª é compreensão errada deles!

Portanto, o meu objetivo hoje é lhe apresentar os PRINCIPAIS índices que você DEVE utilizar para basear a sua tomada de decisão e como o seu Contador pode lhe auxiliar nisso!

 

1º - Lucratividade

 

Lucratividade não é lucro.

Mas nem por isso você deve esnobá-lo! (rs)

O objetivo dele não é evidenciar o seu prejuízo ou o seu lucro, mas sim ajudar a compreender se a sua operação é válida ou não.

A Lucratividade é calculada assim:

(Lucro líquido / receita bruta) x 100

E o que isso significa?

Ele lhe fornece em percentual se a sua operação paga os seus custos e despesas (gastos) e ainda gerar lucro.

Por ser um índice, ele é comparável e é uma excelente forma de compreender – sob essa perspectiva – qual o desempenho da sua empresa se comparada com o que é visto no mercado e nos seus concorrentes.

 

2º - Ciclo Financeiro e Operacional

 

Um dos problemas responsáveis pela falência das empresas brasileiras é a falta de capital para financiar a operação.

Em outras palavras, a má gestão da operação.

Seja por falta de capital, seja por compras indevidas de mercadoria, altos prazos de recebimento e baixos prazos para pagamentos dos fornecedores, enfim... tudo isso está relacionado ao modo como você gerencia a sua operação.

Parece ser simples de resolver - basta ter dinheiro em caixa, certo?

Não exatamente. Na prática, para atuar frente à causa-raiz, devemos entender a tríade dos prazos.

São eles:

Prazo Médio de Pagamento (PMP)

Prazo Médio de Recebimento (PMR)

Prazo Médio de Estocagem (PME)

Estes são os responsáveis pelo Ciclo Operacional e Financeiro, que é a referência para diagnosticar a saúde da sua empresa.

Mais do que entender o que eles significam individualmente (o que não será o objetivo aqui), é preciso entender a relação entre eles.

De forma breve, temos:

PMP: tempo médio para o pagamento aos seus fornecedores e parceiros.

PMR: prazo médio que é dado aos seus clientes para pagamento do seu produto e/ou serviço.

PME:  tempo compreendido em dias em que a mercadoria - desde a sua compra à venda - permanece na empresa.

 

O Ciclo Operacional e o Ciclo Financeiro são as conclusões que conseguimos chegar com os dados acima.

O Ciclo Operacional é dado por:

CO = PME + PMR

Como podemos ver acima, é o somatório do tempo que a mercadoria fica dentro da empresa acrescido do tempo médio que o seu cliente lhe paga, completando a sua operação.

Ele nos auxilia a entender como as decisões têm comprometido o caixa e a capacidade de financiar a operação ou não (falaremos mais sobre isso daqui a pouco).

 

Se a empresa só vende à vista, então o ciclo operacional deve ter o mesmo valor que o ciclo financeiro.

E quanto maior o ciclo operacional, mais tempo a empresa leva para gerar capital.

Já o Ciclo Financeiro é calculado assim:

CF = PME + PMR - PMP

Como podemos ver acima, esse é o caminho que o dinheiro percorre dentro da empresa.

 

É o tempo desde a compra da mercadoria, passando pelo recebimento da sua venda e subtraído do prazo que possuído para quitar com os parceiros.

Com ele é possível entender se você precisa pagar os seus fornecedores antes de receber dos seus clientes ou se os próprios recebimentos financiam a sua operação.

 

Simplificando:

 

Quanto menor for o ciclo financeiro, melhor para empresa, pois mais rápido o dinheiro volta para a empresa.

Um Ciclo Financeiro negativo é quando a empresa recebe suas vendas antes de pagar seus fornecedores, assim, a própria operação do negócio se mantém, não necessitando recorrer à capital de terceiros.

No lado inverso, quanto maior o ciclo financeiro, maior será a necessidade de capital de giro para financiar suas operações.

 

3º - Necessidade de Capital de Giro

 

Falar sobre Necessidade de Capital de Giro não é difícil.

Difícil é calcular de forma precisa - se não tivermos todas as informações da empresa organizadas - sendo dado pela fórmula:

NDG = PMR - PMP

 

Como falei mais acima, a empresa DEVE ter sempre capital para que possa manter a sua operação ativa.

E é normal não termos essa ciência no começo da empresa.

Porém, com o passar do tempo, compreendemos que é nada escalável dependermos de capital de empréstimos, financiamentos, do dinheiro emprestado da sua mãe, do seu irmão ou do seu amigo.

Precisamos ter uma gestão que garanta as engrenagens funcionando.

Um dos índices essenciais pra isso acontecer - além dos apresentados acima - é a Necessidade de Capital de Giro.

Ela nos fornece uma compreensão ainda maior se eu estou fomentando a prosperidade ou não da empresa pelo simples fato de que, por mais que eu tenha uma empresa lucrativa, rentável e com boas margens de lucro, ela não necessariamente será saudável.

É o mesmo que dizer que quem pratica atividade física é saudável e não terá colesterol alto. As chances são menores, de fato, mas não implica diretamente nisso.

E é por isso que é importante nos atentarmos para 2 situações:

 

NCG positivo: a empresa possui o capital necessário para financiar a própria operação, significando que ela recebe dos seus clientes anteriores ao prazo para pagar os seus fornecedores!

E isso é ótimo! A cadeia produtiva da empresa ocorre praticamente sozinha.

 

NCG negativo: não há capital disponível para que a operação aconteça. Isso significa que você tem de pagar os seus fornecedores e parceiros antes mesmo de receber.

Ou seja, esses prazos acordados são um risco para a saúde da companhia. E devemos prestar bastante atenção para que não seja necessário buscar esse capital externo e cair em um ciclo vicioso de empréstimos e financiamentos.

 

Conclusão

Compreendendo a lucratividade, sabemos melhor o nosso posicionamento no mercado e se estamos sendo ou não eficientes.

E ao olhar para os dois grandes ciclos presente dentro da sua empresa, você pode visualizar como a operação está tão ligado ao seu sucesso ou insucesso.

Não falando apenas de lucro e rentabilidade, mas principalmente de possuir recursos disponíveis para investimentos estratégicos, para emergências e até mesmo para dar continuidade à operação.

 

E o mais importante disso tudo é saber que VOCÊ PODE PEDIR AJUDA, tanto na compreensão dos termos, como na análise dos seus resultados e em como tomar o caminho certo: sempre que precisar, fale com seu contador.

Todos os índices e MUITOS outros podem ser calculados por meio dos demonstrativos financeiros, que são realizados pelos dados encaminhados ao profissional contábil.  

 

Você JAMAIS estará só, basta saber com quem pode contar!

 

Este post foi escrito por Gabriel Gandra da nossa parceira Nucont.com

ficar rico empreendendo

É possível ficar rico empreendendo? Como? Quais os caminhos para isso acontecer?

Na maioria das vezes a primeira coisa que vem na cabeça de quem monta, ou está montando uma empresa, é o desejo de ficar rico.

Mas, será que existem caminhos mais seguros que outros nesta caminhada para ficar rico?

Qual o melhor caminho (ou caminhos!) para seguir e garantir uma independência financeira?

Neste nosso post, falaremos de como ficar rico empreendendo - e se isso lhe interessa, continue lendo! 😉

Obs.: se você preferir vídeo, ao final da página tem este conteúdo em vídeo, ok?

Ficar rico a Longo Prazo x Ficar rico a Curto Prazo

Você quer ficar rico empreendendo o mais cedo possível ou você não tem pressa e quer ficar rico a longo prazo?

...

Eu sei que você quer ficar rico a curto prazo.

Masssss, infelizmente o caminho mais garantido para isso é a longo prazo.

Aqui é preciso deixar claro que “ficar rico” é algo muito pessoal. Cada um tem um conceito sobre ter muito dinheiro e na maioria das vezes ficar rico é parar de trabalhar e manter um nível de vida adequado.

E esse nível adequado, também varia de pessoa para pessoa.

Vou explicar abaixo como ficar rico a longo e a curto prazo. Alguns caminhos têm uma chance maior de acontecer, enquanto outros são mais difíceis.

 

Como ficar rico empreendendo – Longo Prazo

Vamos deixar bem claro que todo empresário precisa estipular mensalmente o seu pró-labore ou o seu salário, e esta não é uma regra muito bem acatada entre muitos empreendedores.

Ao definir o seu salário como sócio do negócio, você irá pegar uma parcela desse dinheiro e investir. Sim, é isso mesmo, você precisa investir uma parte do seu salário fora da sua empresa.

Esses investimentos podem ser em ações, CDBs ou até mesmo tesouro direto.

Logicamente que você investindo vai recebendo os juros das aplicações e aí começa o que chamamos de bola de neve (juros sobre os juros) e evidentemente que seu patrimônio vai aumentando e você vai reinvestindo essa grana.

Esta deveria ser uma rotina de todas as pessoas e não apenas dos empreendedores. Todos deveriam pegar uma porcentagem do seu salário e aplicar e ver a mágica dos juros compostos acontecer ao longo do tempo.

 

Este é o caminho a longo prazo para quem deseja ficar rico. É mais demorado, mas é mais fácil, porque existe uma segurança na ação. Aqui o tempo está ao seu favor.

 

Como ficar rico empreendendo – Curto Prazo

Mas, você pode estar batendo o pé e dizendo: eu quero ficar rico amanhã! É possível ficar rico a curto prazo?

Vamos imaginar que você já possui uma empresa consolidada, com nome no mercado em que atua, já tem muitos clientes, vende bem e de repente alguém se interessa em comprar a sua empresa total, ou uma parte dela.

Opa, existe uma possibilidade de uma entrada alta de dinheiro!

Isso é comum principalmente com as startups.

Cria-se um negócio com grande potencial, com uma grande escala e, de repente, alguém se interessa por comprar a empresa.

Não é simples e não é fácil de acontecer. Mas é possível.

 

Ficar rico mais rápido sem vender a empresa

Outra forma de ficar rico empreendendo é ter um negócio lucrativo.

Os lucros da sua empresa – uma parte deles – pode ser destinado para você e seu sócio. Como se fosse um salário extra mesmo.

Assim, ao ter um negócio que gera muito lucro, você como sócio terá uma renda maior.

O que você faz com esta renda extra? Investe!!

Assim, além de investir uma parte do seu salário fixo, você poderá investir uma grande parte da distribuição de lucros.

Isso irá tornar o processo de enriquecimento muito mais rápido!

Aqui na 4blue, na média temos distribuído cerca de 30% dos lucros para os sócios.

 

Um outro caminho ficar rico empreendendo

Uma outra opção para ficar rico empreendendo, e que geralmente dá certo a longo prazo, é você ter uma empresa que funcione sem você.

O que é uma empresa que funcione sem você? É uma empresa autogerenciável. Ela tem uma estrutura de negócios, de processos, de equipe, de cultura que a faz funcionar sem que você precise dedicar o seu tempo para ela.

Criar uma “empresa autogerenciável” também é complexo, mas plenamente possível.

 

Resumindo: para ficar rico empreendendo você pode investir parte do seu salário (longo prazo); pode ainda vender a sua empresa ou parte dela (logo a curto prazo); pode [e deve] criar uma empresa altamente lucrativa e investir uma grande parte do lucro que foi distribuído aos sócios (curto-médio prazo); e por último pode apostar em uma empresa autogerenciável (longo prazo).

 

Nossa recomendação é que você busque alta lucratividade dentro do seu negócio, estipule um valor extra para você e seus sócios e invista a longo prazo.

Sempre – sempre – sempre invista uma parte dos seus rendimentos. Riqueza será apenas uma questão de tempo.

Se você gostou do nosso post, leia também: tudo o que o empresário precisa saber sobre lucro.

Renan Kaminski (jogando o jogo do Lucro)

 

Conteúdo em vídeo:

Distribuição de Lucros: quanto eu posso sacar do lucro do negócio?!

Essa é uma das perguntas mais comuns entre os empresários. Não vamos enrolar, a resposta é: depende.

E não depende de somente um fator. São alguns detalhes que devem ser analisados para aí você saber o quanto do lucro você pode retirar.

Nesse post, vamos falar quais são os fatores, como analisar cada um e aí saber com segurança o quanto do lucro do negócio você pode retirar. Continue lendo!

 

Definindo o seu pró-labore

O primeiro passo para a saúde e segurança financeira da sua empresa é você definir um pró-labore.

O pró-labore nada mais é do que um salário mensal para você.

Sim, assim como qualquer funcionário você precisa estipular um valor para ser recolhido mensalmente para suas despesas pessoais.

Desta forma, você está separando o seu dinheiro do dinheiro da empresa e não compromete a saúde financeira nem sua, nem do seu negócio. Simples, não é mesmo?

Estipulando o pró-labore certamente ficará mais fácil para você administrar sua conta pessoal, e contabilizar a conta da empresa.

 

Se você ainda mistura seu dinheiro pessoal com o dinheiro da empresa você está cometendo um erro muito grave!!!

 

Quanto posso distribuir de lucros?

Vamos imaginar, então, que você separou um valor para retirar mensalmente e que no balanço de final de ano, concluiu que a sua empresa lucrou o esperado.

Para saber quanto você pode retirar do lucro da empresa, você precisa estar ciente do nível de situação em que sua empresa se encontra.

São três os níveis em que uma empresa pode se apresentar:

 

Distribuição de lucros: 1º nível -> zero [ou quase zero] lucro

Se você está iniciando ou se a sua empresa ainda não está gerando lucro suficiente para retiradas extras o ideal é que você não faça retiradas do lucro.

Se fizer que seja uma quantia mínima possível para não prejudicar o caixa no futuro.

Toda vez que você faz uma distribuição de lucros você diminui a disponibilidade de dinheiro da empresa. Logo, se você praticamente não teve lucro algum, não é nada sensato fazer qualquer retirada adicional..

 

Distribuição de lucros: 2º nível -> lucro razoável

Geralmente as empresas quando chegam no segundo nível estão mais organizadas e já conseguem ter reservas para cumprir com seus compromissos financeiros com mais folga.

Nesse nível recomenda-se tirar até 30% do lucro para você e seus sócios quando for o caso.

É importante lembrar da importância de deixar para a empresa a maior parte dos lucros, compondo desta forma uma reserva maior, o que vai permitir novos investimentos no futuro e te dar mais segurança.

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Distribuição de lucros: 3º nível -> bom lucro e boas reservas financeiras

Depois de passar pelo nível 2, onde você deixou uma boa parte dos lucros para investimentos, ao chegar no nível 3 as empresas costumam ter um capital de reserva.

Neste nível você tem vários meses (mais de 6) de reserva financeira. Ou seja, se – bate na madeira – a sua empresa não faturar mais nada, você consegue pagar 6 meses ou mais de gastos fixos sem entrar no cheque especial ou necessitar de empréstimos.

Neste caso, já se pode desfrutar de uma quantidade maior dos lucros do seu negócio e retirar até 80% dele para você e seus sócios, se a empresa tiver uma boa reserva financeira e se não houver grandes planos de investimento num curto prazo.

[nós temos um post super completo sobre lucro que recomendo muito a leitura. Confere aqui]

De novo: nunca pense em retirar todo o lucro.

Sempre deixe um valor para que sua empresa aumente seu capital de reserva, que possa cumprir com seus compromissos financeiros de forma segura em qualquer imprevisto e para que possa reinvestir quando surgir a oportunidade.

 

Como fazemos a distribuição de lucros na 4blue?

Aqui na 4blue distribuímos os lucros uma vez por ano, sempre em janeiro.

Basicamente fechamos o ano anterior e a partir daí fazemos a definição da distribuição de lucros.

Não temos uma regra definida, mas com estamos sempre buscando crescer mais, sempre há a necessidade de novos investimentos, logo nossa distribuição de lucros fica na casa do “2º nível” que mostrei acima.

A distribuição de lucros é um dos fatores principais que faz uma empresário se tornar verdadeiramente rico. Saiba mais sobre isso aqui.

 

Resumindo: separando o dinheiro pessoal do da empresa e retirando os lucros de forma correta, usando de bom senso, fique seguro que seu negócio vai dar certo!

 

Se você gostou no nosso post, leia também: como calcular o lucro do seu negócio.

Renan Kaminski (distribuindo os lucros com bom senso)

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Se você começar a estudar um pouco sobre empreendedorismo e finanças vai cair nestes dois termos: lucratividade e rentabilidade.

Os dois estão relacionados e isso pode gerar certa confusão, mas seu conceito é completamente diferente.

Neste post vamos entender a diferença entre lucratividade e rentabilidade, como calculá-los e o que fazer com esses números para melhorar seu negócio.

Bora?

Qual a diferença entre Lucratividade e Rentabilidade

Lucratividade é a relação do Lucro do seu negócio e sua Receita (faturamento). De forma simples: de tudo que você faturou, quantos % sobraram como lucro?

Rentabilidade é a relação do Lucro da empresa e o Investimento realizado – geralmente para iniciar o negócio.

Desta forma, a Lucratividade refere-se a quanto a empresa lucrou num determinado período (num mês, semestre, ano, etc.).

E a Rentabilidade refere-se ao quanto a empresa recuperou dos seus investimentos num determinado período.

Vamos ver na prática como calcular estes dois indicadores.

 

Lucratividade: como calcular

Os indicadores de lucratividade e rentabilidade são calculados por meio de fórmulas matemáticas.

Mas não se assuste, é bem simples de calcular.

Fórmula da Lucratividade:

Lucratividade = (Lucro / Receita Total) x 100

(lucratividade é igual ao lucro divididos pela receita total vezes 100)

Vamos colocar num exemplo pra ficar mais claro.

 

Imagine um comércio de móveis.

No primeiro trimestre do ano este comércio teve um faturamento bruto de R$ 100.000,00 (média de pouco mais de 30k por mês).

Após pagar...

...todos os custos variáveis (impostos, fornecedores, comissões, taxas de cartão, etc.),

...todas as despesas fixas (despesas administrativas, salários, pro-labore dos sócios, serviços de terceiros, etc.) e

...ainda pagar investimentos em marketing, treinamento e estrutura.

Este comércio obteve um lucro de R$ 12.000 neste trimestre.

Ou seja, faturou 100k e lucrou 12k.

Assim, a Lucratividade vai indicar quantos % este lucro representa em relação a receita.  Veja na fórmula:

Lucratividade = (Lucro / Receita Total) x 100

Lucratividade = (12.000 / 100.000) x 100

Lucratividade = 12%

 

A lucratividade deste comércio foi de 12%. Em outras palavras, a cada 1.000 (mil) reais de vendas, a empresa fez sobrar (lucrar) 120 reais.

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Rentabilidade: como calcular

Da mesma forma que a Lucratividade, a Rentabilidade é calculada por uma fórmula.

Fórmula da rentabilidade:

Rentabilidade = (Lucro / Investimento) x 100

(Rentabilidade é igual ao lucro divididos pelo investimento vezes 100)

 

Vamos manter o exemplo do comércio de móveis para colocar num exemplo.

Falei que este comércio no primeiro trimestre faturou 100 mil e lucrou 12 mil, certo?

Digamos que, no ano inteiro este comércio teve um faturamento de R$ 400.000 (quatrocentos mil reais) e um lucro de R$ 48.000 (quarenta e oito mil reais). A lucratividade dele foi os mesmos 12%, certo?

Para o cálculo da rentabilidade nós precisamos saber o investimento inicial para abrir o negócio.

Digamos que o Seu Joaquim (dono do comércio, rs) investiu R$ 120.000 (cento e vinte mil reais) para começar a empresa.

Assim, para calcular a rentabilidade basta colocar na fórmula:

Rentabilidade = (Lucro / Investimento) x 100

Rentabilidade = (48.000 / 120.000) x 100

Rentabilidade = 40%

Com estes números descobrimos que este comércio tem uma rentabilidade de 40%.

O que isso quer dizer? Que naquele ano a empresa recuperou 40% do seu investimento feito inicialmente.

Se fosse um negócio em início de operação e que conseguisse replicar esses números todos os anos, demoraria cerca de 2,5 anos para recuperar o investimento total. Para achar este número basta fazer a conta inversa, dividindo o investimento (120 mil) pelo lucro anual (48 mil).

lucratividade e rentabilidade - fórmulas

 

Lucratividade e Rentabilidade: como analisar?

“Ok Renan, entendi os conceitos e como calcular, mas e daí? Na prática o que isso quer dizer para meu negócio?”

Ótima pergunta! É fácil entender estes conceitos, mas pouca gente mostra o que fazer com eles na prática.

Vou listar abaixo algumas sugestões de análise a partir da lucratividade e rentabilidade do seu negócio.

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# Lucratividade dentro da média do setor?

Uma primeira análise é entender se a lucratividade da sua empresa está dentro da média esperada.

Em nosso guia sobre lucro nós damos algumas bases do que esperar de lucro para cada tipo de negócio.

 

# Rentabilidade: prazo de retorno dentro do aceitável?

Antes de iniciar o negócio, a partir de suas projeções financeiras, você pode ter uma estimativa de sua rentabilidade.

Se você procurar por modelos de franquia para comprar, será comum encontrar o “prazo de retorno”. Este prazo geralmente gira entre 2 e 4 anos para a maioria dos negócios de franquia.

Assim, se pelas suas projeções, o seu negócio vai ter um retorno a partir do 6º ano, por exemplo, pode ser o momento de repensar a forma com que está criando o negócio. Afinal, se existem opções que retornam o dinheiro em 2 anos, por que você vai investir em algo que vai demorar 6 para lhe dar seu dinheiro de volta?

 

# Rentabilidade: é melhor aplicar o dinheiro?

Ligado à análise acima, você pode comparar a rentabilidade do seu negócio com a de um investimento financeiro. Se sua empresa promete uma rentabilidade de 10% ao ano, então talvez seja melhor você aplicar o dinheiro num Tesouro Direto ou CDB e não correr os riscos da sua empresa própria.

Já se você prevê uma rentabilidade de 40% ao ano, aí vai ser difícil você conseguir uma aplicação financeira tão boa assim.

 

#Lucratividade: onde estão as falhas do meu negócio?

A Lucratividade normalmente está relacionada ao Lucro Líquido do negócio. Porém, dentro de uma estrutura mais completa de análise, você conseguirá definir outros indicadores de lucro, tais como a Margem de Contribuição, Lucro Operacional Antes dos Investimentos e Lucro Operacional.

A partir desta análise você conseguirá enxergar com mais clareza onde estão os pontos de melhoria do seu negócio. Recomendo fortemente ler nosso post sobre como calcular o lucro do seu negócio.

 

 

Rentabilidade de investimentos financeiros

O termo Rentabilidade é muito usado nos investimentos financeiros.

Quando você vai aplicar seu dinheiro no CDB, por exemplo, possivelmente você será informado que a rentabilidade dos últimos 12 meses foi de X%.

O conceito aqui é o mesmo. O quanto você lucrou em relação àquilo que você investiu.

Se você aplicou 1.000 reais e depois de 12 meses tinha 1.100 na conta, significa que sua rentabilidade anual foi de 10% (100 de lucro em relação aos 1.000 investidos)

A diferença é que numa aplicação financeira esta rentabilidade é mais óbvia. Você coloca um dinheiro e ele rende.

No seu negócio você tem inúmeras receitas e despesas, portanto você precisa apurar o lucro da empresa para aí sim calcular sua rentabilidade.

 

Rentabilidade de um Investimento

Acima expliquei a rentabilidade do negócio como um todo, ou seja, o quanto você está recuperando do valor investido para iniciar sua empresa.

Mas a mesma lógica pode ser aplicada para investimentos específicos na empresa.

Este número também é conhecido como ROI (em inglês Return on Investment), ou Retorno do Investimento.

Imagine que você vai fazer uma ação de marketing e pretende investir 10 mil reais.

Sua meta é transformar estes 10 mil numa venda bruta de 40 mil reais.

Desta forma podemos calcular o ROI bruto desta operação:

ROI = (Receita / Investimento -1) x 100

(Retorno do Investimento é igual a receita dividida pelos investimentos menos 1 vezes 100)

Assim, o cálculo no exemplo fica (vou quebrar em duas partes para não haver dúvidas):

ROI = (40.000 / 10.000 -1) x 100

ROI = (4 – 1) x 100

ROI = 300%

Neste exemplo, o retorno do investimento feito é de 300%.

 

Porém, aqui estamos calculando um ROI bruto, ou seja, a partir das vendas brutas.

Para aprofundar este cálculo, você pode entender a rentabilidade do investimento.

O cálculo da Rentabilidade é o lucro dividido pelo investimento, certo?

Ao calcular a rentabilidade de um investimento específico, você terá de achar o lucro do produto/serviço e dividir pelo respectivo investimento.

Este lucro do produto/serviço é a Margem de Contribuição. Recomendo a leitura deste artigo aqui para se aprofundar mais na questão.

 

Colocando em termos práticos...

Digamos que a Margem daquela venda de 40 mil reais seja de R$ 20 mil. Ou seja, metade da venda são custos do próprio produto (impostos, fornecedores, taxas de pagamento, comissão, etc.)

Assim, podemos calcular Rentabilidade desse Investimento com mais precisão:

Rentabilidade do Investimento = (Lucro da venda / Investimento -1) x 100

Rentabilidade = (20.000 / 10.000 -1) x 100

Rentabilidade = (2-1) x 100

Rentabilidade = 100%

 

Neste cenário temos um cálculo mais profundo. O investimento de 10 mil reais, nos deu um retorno real de 100%, já depois de tirados os custos da própria venda.

Aqui vemos a diferença entre o cálculo do ROI bruto (300%) e a Rentabilidade real da operação (100%). É preciso ficar atento a esses números para não tomar decisões equivocadas em seu negócio.

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Como aumentar a Lucratividade e Rentabilidade do negócio?

A Lucratividade e Rentabilidade são indicadores de resultado do seu negócio, logo, a intenção é tornar esses números melhores.

Quanto maior a lucratividade e maior a rentabilidade, melhor.

 

Como aumentar a Rentabilidade?

A rentabilidade é afetada por dois números: o lucro e o investimento.

Logo, para aumentar a rentabilidade você precisa aumentar o lucro e diminuir o investimento.

Para aumentar o lucro vou comentar no tópico a seguir.

Já na parte dos investimentos, a lógica é: quanto menor o investimento – em tese – mais fácil será de recuperá-lo.

Exemplo simples: quando eu e o Aleks, meu sócio, abrimos a 4blue lá em 2009, nós investimos 50 reais para começar o negócio. Foram 50 pila para imprimir cartão de visitas para os dois.

Ou seja, o investimento financeiro foi muito [muito] pequeno. Logo, foi muito fácil recuperar esse investimento.

Já um negócio que necessite de um investimento inicial de 1 milhão de reais, terá de gerar uma lucratividade muito maior para se pagar.

Mas aqui vale uma atenção: TEORICAMENTE um negócio com maior investimento inicial terá mais capacidade de gerar lucro. Teoricamente.

 

Como aumentar a Lucratividade?

Aqui o papo já fica mais complexo.

Existem 4 grandes fatores que influenciam na lucratividade do negócio:

>> Aumentar as vendas

>> Aumentar os preços

>> Diminuir custos variáveis

>> Diminuir despesas fixas

Trabalhar de forma eficaz nestes 4 pontos tem o real poder de turbinar os seus lucros. (nós temos uma ferramenta em Excel que te ajuda a analisar estes números. Dá uma olhada aqui)

 

Aqui vai uma dica de ouro: aumentar os preços, na maioria dos casos, é o fator que mais tem poder de alavancar os seus lucros.

Enquanto a maioria dos empresários ficam batalhando apenas para aumentar as vendas, em geral é um aumento de preço que tem o real poder de alavancar a lucratividade.

“Ah, mas se eu aumento meus preços, ninguém vai comprar de mim”

Este é um argumento válido, admito. Mas o ponto é: existe alguém no seu mercado que pratica preços superiores aos seus? Se sim, então provavelmente é possível aumentar os preços.

Este é um assunto mais complexo que não vou me estender aqui. Por hora entenda os 4 fatores que aumentam sua lucratividade e entenda que geralmente o aumento de preços é o que mais tem poder de aumentar os lucros.

--

Ufa!

Espero que tenha ficado mais claro as diferenças entre lucratividade e rentabilidade dentro do seu negócio.

São dois números que andam sem paralelo e que vão indicar se sua empresa está sendo bem sucedida ou não.

Cabe agora à você ter o pleno controle dos seus números 😉

E se quiser ir além, faz nosso curso grátis de finanças agora mesmo! \O/

 

Grande abraço e até a próxima!

Renan Kaminski, sócio da 4blue

 

 

Se você tem um negócio (ou vai montar um), existe um grande objetivo financeiro: gerar lucro.

Cada empresa tem seu propósito, sua missão e sua contribuição para a sociedade. Mas quando se fala dos aspectos financeiros, não há outro indicador mais importante. Ou você gera lucro ou sua empresa não vai dar certo.

Portanto, neste artigo a equipe da 4blue vai dissecar a temática lucro para pequenas empresas.

lucro

Aqui vale um alerta: este post não tem fins acadêmicos, mas sim fins práticos. Ou seja, não estamos escrevendo para quem quer fazer uma prova, mas sim para empreendedores que estão no campo de batalha e precisam de informações práticas e sem academicismos. Ok? 😉

O que é lucro?

De forma simples, o lucro é a diferença entre todas as receitas (de um negócio ou de um projeto) e todos os gastos envolvidos para esta operação funcionar.

Assim, o lucro é a métrica financeiro do sucesso da sua empresa.

O lucro da empresa serve para:

> Criar reservas financeiras e dar mais segurança para o negócio

> Permitir novos investimentos para que a empresa continue crescendo

> Remunerar melhor os sócios

> Remunerar melhor os colaboradores através da divisão de lucros, como uma forma de bonificação

Na prática este é o indicador financeiro mais importante do seu negócio.

Se você não acompanha o lucro do seu negócio de perto, você está cometendo um erro grave em sua empresa!

Abaixo mostraremos como calcula-lo, qual a lucratividade ideal, erros que os empresários cometem e outra cositas más 😉

Como calcular o lucro do seu negócio

Apesar do conceito ser simples, o cálculo pode esconder algumas armadilhas.

Não é raro encontrarmos empresários calculando de forma errada e obtendo prejuízos no negócio sem perceber.

Quando falamos de “lucro”, o que vem a cabeça é a diferença entre todas as receitas e todos os gastos. Este é o lucro líquido.

Mas há outros indicadores que são importantes de se conhecer.

> O Lucro do produto/serviço (margem de contribuição)

> O Lucro Operacional Antes dos Investimentos

> O Lucro Operacional

> E o Lucro Líquido

Nós escrevemos um artigo mais completo sobre como calcular o lucro. Neste artigo detalharemos melhor todos esses itens. Confere aqui.

Por aqui vamos trabalhar  mais o conceito de Lucro Líquido. O LL é a diferença entre todas as receitas e todos os gastos da empresa.

De forma simplificada, calcula-se assim:

+ Receitas

- Custos Tributários

- Custos Fornecedores / Mercadorias

- Taxas de pagamento (ex.: cartão crédito)

- Despesas Administrativas

- Despesas com pessoal

- Outras despesas fixas

- Investimentos (marketing, infraestrutura, consultorias, etc.)

- Empréstimos e juros

= Resultado Líquido

Observe que calcular o lucro do negócio é uma conta simples, mas ao mesmo tempo que envolve diversos números.

Por isso ter um bom controle financeiro atualizado é essencial para o negócio.

Basta esquecer um numerozinho e sua análise já estará errada!!

Lucratividade: o que é e como calcular

A Lucratividade do negócio é a proporção do Lucro em relação a Receita da empresa. Ou seja, de todo o faturamento, quantos % sobrou como lucro.

O cálculo é simples:

Lucratividade = Lucro Líquido / Receita

(lucro líquido divididos pelo receita)

Este indicador ajuda a entender como está o seu negócio em termos comparativos, tanto com a sua própria empresa, quanto em relação a outros negócios.

Explico:

Você pode fazer uma análise de que o lucro líquido do ano passado foi de R$ 50.000, enquanto o resultado deste ano fechou em R$ 80.000.

Isso significa que um aumento de 60% de um ano para o outro (fórmula: 80.000 / 50.000 -1).

Mas e a lucratividade?

Imagine que no ano passado a empresa faturou 300.000, enquanto neste ano o faturamento foi de 800.000.

Isso significa que a lucratividade do ano 01 foi de 16% (50 mil de lucro divididos por 300 mil de faturamento); enquanto a lucratividade do ano 02 foi de 10% (80 mil divididos por 800 mil de faturamento).

Percebeu que apesar de o lucro ter aumentado, a lucratividade diminuiu? Ou seja, a eficiência da empresa piorou.

Assim, o indicador da lucratividade ajuda você a comprar a eficiência do seu negócio no momento atual versus um momento passado.

Ao mesmo tempo, você pode analisar seu negócio em relação ao negócio de terceiros. Se sua lucratividade atual é de 10% enquanto a média do seu setor é de 15%, significa que você está sendo menos eficiente que a média.

Explicamos mais sobre lucratividade neste post aqui.

Lucratividade e Rentabilidade. Qual a diferença?

Expliquei acima o que é a Lucratividade. Este conceito as vezes é confundido com Rentabilidade.

Lucratividade e Rentabilidade são conceitos que tem relação com o lucro do negócio, mas que na prática são bem diferentes.

A Lucratividade mostra o quanto sua empresa lucrou em relação ao quanto faturou.

A Rentabilidade mostra o quanto sua empresa está recuperando de um investimento feito.

Da mesma forma que a Lucratividade, a Rentabilidade é calculada por uma fórmula.

Fórmula da rentabilidade:

Rentabilidade = (Lucro / Investimento) x 100

(Rentabilidade é igual ao lucro divididos pelo investimento vezes 100)

Imagine que um determinado negócio teve um Lucro de R$ 80.000 no ano. E o Investimento inicial para começar o negócio foi de R$ 200.000.

Com isso você consegue calcular a Rentabilidade:

Rentabilidade = (80.000 / 200.000) x 100

Rentabilidade = 40%

Isso significa que neste determinado ano a empresa recuperou 40% do seu investimento inicial.

Existem algumas análises importantes a se fazer da Lucratividade e Rentabilidade do seu negócio. Recomendo que leia nosso artigo completo sobre o assunto (clica aqui).

Lucro na DRE vs Lucro no Fluxo de Caixa

Possivelmente você já ouviu falar nesses dois termos: DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) e Fluxo de Caixa.

DRE e Fluxo de Caixa são relatórios financeiros que ajudam a entender a realidade financeira da empresa. Apesar das semelhanças entre os dois, eles trabalham a partir de princípios diferentes.

A DRE cria-se a partir do Princípio da Competência, enquanto o Fluxo de Caixa a partir do Princípio de Caixa.

Essa diferença tem algumas implicações. Abordaremos elas em breve num artigo.

Na prática a principal diferença está na forma como as vendas e seus respectivos custos são tratados.

Na DRE, as vendas são contabilizadas no ato, independente da forma que você vai receber esse dinheiro.

No fluxo de caixa você contabiliza conforme entra o dinheiro.

Ou seja, se você fez uma venda de 1.000 parcelada em 4x, ficaria assim:

DRE: 1.000
Fluxo de Caixa: 250 | 250 | 250 | 250

(Na DRE a venda é contabilizada no mês em que ocorreu. No Fluxo de Caixa você dá a entrada conforme o dinheiro de fato entra na conta.)

Por causa dessas (e outras) diferenças o lucro da DRE e o lucro do Fluxo de Caixa tendem a apresentar números diferentes.

Para uma pequena empresa, se tiver que optar pela DRE OU pelo Fluxo de Caixa, escolha sempre o Fluxo de Caixa, pois ele representa a realidade nua e crua do seu dinheiro, ok?

Nós temos um post super completo sobre Fluxo de Caixa. Confere aqui!

Lucro Operacional: o que é e como calcular

Lucro Operacional é o quanto a operação da sua empresa está dando de lucro. Ou seja, considerando todas as entradas e receitas que fazem parte da operação, quanto está sobrando ou faltando.

Para ficar mais claro:

Itens que fazem parte da operação (que influenciam no resultado operacional) são aqueles que estão diretamente ligados ao negócio. Vendas dos produtos/serviços, impostos, custos das mercadorias, comissões, despesas administrativas, despesas com pessoal, investimentos em marketing, estrutura, em consultorias, etc.

Itens que não fazem parte da operação (não operacionais) são entradas com captação de empréstimos, capitalização dos sócios, vendas de equipamentos usados. Já saídas não operacionais são os pagamentos dos empréstimos, juros, assaltos (acontece =\), e a própria distribuição de lucros dos sócios.

Assim, de forma simplificada o Lucro Operacional calcula-se assim:

+ Receitas

- Custos Variáveis

- Despesas Fixas

- Investimentos

= Lucro Operacional

Portanto, o Lucro Operacional indica se o seu negócio está sendo viável ou não operacionalmente.

Já o Resultado Líquido (que abordamos lá em cima) vai considerar todas as movimentações, inclusive as entradas e saídas não operacionais.

Um negócio que persiste em ter um Resultado Operacional negativo (prejuízo operacional) está fadado ao fracasso.
Espero que você esteja acompanhando este indicador em seu negócio 😉

Qual a Margem de lucro ideal para seu negócio

Entendido o que é Lucro Operacional, podemos avançar para entender qual seria este número ideal.

Primeiro: não existe um número único e universal. Cada negócio tem suas particularidades, ok?

Aqui conseguimos dar uma noção geral da margem de lucro adequada por tipo de negócio.

Margem de Lucro para Serviços

Prestadores de serviços tem margens altas, mas geralmente uma capacidade de venda baixa. Como prestadores de serviços geralmente dependem de horas de trabalho, é um modelo que tende a ter dificuldades maiores para aumentar constantemente suas vendas.

Assim, as margens de lucro operacional idealmente variam entre 20% a 35%.

Margem de Lucro para Serviços com Comissão*

Alguns prestadores de serviços pagam comissão para colaboradores/parceiros. Exemplo: dentistas, cabeleireiros, nutricionistas, etc.

Assim, neste modelo de negócios as margens automaticamente são diminuídas (mas a capacidade de venda aumentada).

Então a margem de lucro operacional ideal vai estar muito próxima a de comércios, entre 10% a 20%.

Margem de Lucro para Comércio / Produtos

Comércios em geral tendem a ter margens de lucro menores que prestadores de serviços. O comércio tem um custo da mercadoria, enquanto o prestador de serviço muitas vezes tem apenas seu tempo trabalhado.

Em contraposição, comércios tendem a ter uma capacidade de venda maior que a de prestadores de serviços.

Assim, a margem de lucro interessante para comércios varia de 10% a 20%. Em casos de produtos com um bom valor agregado, estas margens podem ser até maiores.

Margem de Lucro para Indústria

Indústrias são as que tendem ter as menores margens de lucratividade.

Seguindo a lógica acima, a indústria tem altos custos, mas também tem uma grande capacidade de venda.

Enquanto o serviço tem margens altas e baixa escala, a indústria tem margens pequenas, mas uma alta escala.

Então a margem de lucro ideal para indústrias vai variar entre 5% e 10%.

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Lucro zero: o Ponto de Equilíbrio

Falamos acima da margem ideal de lucratividade por tipo de negócio.

Porém, muitas empresas estão buscando para simplesmente não ter mais prejuízo.

Elas estão buscando atingir o Ponto de Equilíbrio Financeiro. O PE é o mínimo que a empresa precisa faturar para pagar todas as contas e não ter prejuízo.

Em outras palavras: quando a empresa atinge o Ponto de Equilíbrio ela não teve lucro, mas também não teve prejuízo. Ficou no zero a zero.

O PE é uma fórmula calculada assim:

PE = Gastos Fixos / % da Margem de Contribuição

(Ponto de Equilíbrio é igual aos Gastos Fixos divididos pelo percentual da Margem de Contribuição)

Este cálculo é de extrema importância para todos os negócios e lhe permite ter uma base mínima das metas a serem atingidas.

Neste post aqui nós explicamos detalhadamente como fazer esse cálculo do Ponto de Equilíbrio. Lá você poderá baixar gratuitamente uma planilha em Excel para auxiliar no cálculo.

Se sua empresa não está sendo lucrativa, o primeiro passo é chegar no zero a zero. Para tal você precisa ter a clareza desta meta a ser alcançada.

Distribuição de Lucros: quanto posso retirar?

A distribuição de lucros é o principal fator que faz um empresário se tornar rico.

Mas quanto devo retirar?

Será que devo retirar?

(neste post falamos sobre distribuição de lucros de forma mais profunda)

Basicamente você tem que avaliar em qual dos 3 níveis sua empresa está:

Nível 1: ou está muito iniciante ou praticamente não tem lucro. Neste caso, o melhor é não retirar nada.

Nível 2: empresa é lucrativa e tem reservas financeiras razoáveis. Aqui a maior parte dos lucros fica com o negócio, mas você já pode fazer uma distribuição entre os sócios. 30% do lucro é um número interessante.

Nível 3: empresa lucrativa e com ótimas reservas financeiras. Caso você não tenha grandes planos de expansão, você pode retirar a maior parte dos lucros para os sócios, mas sempre deixando uma parte para a empresa, ok?

A palavra chave na distribuição de lucros é: bom senso.

Falácia do lucro de 100%

Você já deve ter ouvido falar frases como “tenho 100% de lucro” ou então “fulano de 200% de lucro”.

Pois bem, apesar de bem intencionada, tecnicamente esta frase está incorreta.

É impossível uma empresa ter 100% de lucro. Esta é uma grande falácia.

A verdade é que estes “100%”, “200%”, etc. de lucro, referem-se a outro conceito: o mark-up (ou taxa de marcação).

O lucro sempre é calculado em cima do faturamento.

Então dizer que você tem 100% de lucro seria como dizer que sobrou (lucrou) tudo o que você vendeu. Isso é impossível.

Neste caso, o certo é dizer que você tem um mark-up de 100% ou 200% ou 345%. Aí tudo bem.

O mark-up (ou taxa de marcação) é a diferença que você aplica entre o preço de venda e o custo do produto. Se você tem um produto que te custa 50,00 e você o vende por 100,00, significa que seu mark-up é de 100%.

Se você quiser compreender mais profundamente, recomendo que leia nosso artigo: Você nunca teve e jamais terá 100% de lucro.

Não vejo o lucro: quando é hora de parar e fechar o negócio?

Quase metade das empresas fecham suas portas em menos de dois anos de existência.

Por vários motivos essas empresas acumularam prejuízos e foram obrigadas a fechar as portas.

Mas com saber se o negócio realmente não dá certo e é hora de fechar?

O segredo está no Lucro Operacional.

Se consistentemente a empresa não dá resultado operacional, o problema é grave. Ou seja, se mesmo excluindo da conta todos os juros e empréstimos pagos ainda assim o negócio não é positivo, significa que há algum problema operacional na empresa. Provavelmente será um misto de vendas ruins, margens baixas e despesas altas.

Cabe ao empreendedor entender quis resultados ele precisa alcançar para que a empresa fique positiva.

Se você avalia que está MUITO longe de alcançar tal resultado, possivelmente seja hora de dar um passo atrás e tentar vender ou fechar o negócio.

Você pode entender esta análise de forma mais profunda aqui.

Cultura de lucro. Sua empresa tem?

Tudo isso que abordamos neste post pode se resumir nestas poucas palavras: cultura de lucro.

Cultura de Lucro é você ter toda a empresa focada no lucro.

São os colaboradores entendendo a lógica financeira e comprometidos com o aumento das vendas e com a redução de custos.

São os sócios tratando o dinheiro da empresa como dinheiro da empresa e não como dinheiro pessoal.

Cultura de lucro é toda primeira semana do mês você estar com o financeiro fechado e analisando dos números, sempre procurando oportunidades de melhoria.

É a empresa gerando resultado positivo de forma consistente.

Toda empresa precisa ser lucrativa, ou seja, gastar menos do que recebe e vice-versa.

Uma boa gestão financeira é o que vai permitir o seu negócio ter o lucro desejado e assim lhe dar a liberdade que você gostaria.

Aqui resumimos um arsenal de conteúdo sobre lucro. Espero que tenha gostado =)

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Grande abraço!!

Renan Kaminski | criando empresas altamente lucrativas

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