Você é arquiteto? Ou tem uma de arquitetura? Então este artigo é para você!
(se você é um designer de interiores, pode se beneficiar deste artigo também!)
Qual valor cobrar do meu projeto de arquitetura?!
Como sei se este valor está correto?!
Como chegar na precificação ideal?!
Provavelmente estas perguntas já se passaram na sua cabeça!
Pois bem, vou lhe contar uma coisa:
Ninguém lhe ensina a precificar corretamente os seus projetos! E o pior: há muito material ensinando métodos errados de formação de preço para projetos de arquitetura!!!
Neste post aqui você vai aprender:
- O que acontece com o seu negócio e com a sua mente quando você cobra um preço errado
- Os dois fatores que influenciam na sua precificação – e que se estiverem errados simplesmente farão você perder muito dinheiro
- Três erros mais comuns na hora de precificar os seus serviços
[Rápida contextualização: meu nome é Aleksander Avalca, sou sócio da 4blue. Nós não somos arquitetos, mas sim especialistas em gestão financeira para pequenas empresas. Atendemos diversos arquitetos que estavam cometendo os mesmos erros e por isso resolvemos criar este material exclusivo, ok?
Acompanhe comigo!]
O que acontece, na prática, quando você cobra um preço errado
Recentemente nós atendemos um caso que nos marcou bastante. Eram duas arquitetas, sócias, com duas funcionárias executando projetos de arquitetura no estado do Rio de Janeiro.
Há dois anos a empresa vinha com sérias dificuldades financeiras. SÉRIAS.
Depois de iniciarmos nossa consultoria financeira e fazermos os devidos ajustes nos controles, nós analisamos o fluxo de caixa anual da empresa que mostrava o seguinte:
Não precisa se atentar às primeiras linhas, mas observe a última linha do lucro operacional: MENOS 98 mil reais.
Isso significa que em um ano o escritório teve prejuízo de quase 100 mil reais!!!
Quando você não precifica corretamente o seu serviço, o seu financeiro fica arruinado! Você pode até ter muitos projetos, mas ainda assim não irá sobrar dinheiro!
Por que este prejuízo aconteceu?
Uma das grandes causas deste prejuízo era o fato do preço dos projetos ter sido precificado de forma errada:
Refazendo o cálculo de 23 projetos que foram realizados, identificamos uma diferença de quase 169 mil reais que foi cobrado a menos do que deveria ter sido!!!
É isso que acontece quando projeto atrás de projeto você cobra um valor inferior ao que deveria ser.
O impacto financeiro é aquele mensurável. Porém, existe outro impacto de uma precificação errada: no seu psicológico.
Acompanhe este ciclo vicioso:
- Ao precificar os projetos de arquitetura de forma errada, você terá menos dinheiro.
- Ao estar numa situação financeira mais complicada, você estará mais disposto a diminuir seu preço e a dar desconto
- Ao diminuir o preço (que já estava errado), você piora sua situação financeira [voltamos ao ponto 1]
- Ao não ter certeza se o preço cobrado está correto ou não, você não sabe ao certo o que precisa ser feito (Cobrar mais? Cobrar menos? Reduzir custos? Terceirizar serviços?)
- Esta incerteza faz com que você aplique seus esforços de maneira errada – e muitas vezes em ciosas que trarão pouco resultado
- Este esforço mal aplicado gera stress e insatisfação
- Sem estar com o psicológico 100%, você torna-se um arquiteto e empreendedor menos eficaz [e voltamos ao ponto 5]
- Menos eficaz, você estará cada vez mais propenso a cobrar menos [e voltamos ao ponto 2]…
Portanto, meu caro arquiteto, sim, sua formação de preço pode estar arruinando sua vida. Um preço calculado de forma errada irá lhe trazer prejuízos financeiros, stress e desmotivação!
Para saber o passo a passo da precificação de projetos de arquitetura, baixe gratuitamente nosso e-book e acabe para todo o sempre com estes problemas
Os dois grandes fatores que influenciam no seu preço
Existem dois fatores que influenciam a formação do preço de projetos de arquitetura.
Se houver algum deslize em algum desses fatores o seu preço provavelmente estará errado.
E aí você já sabe, quando seu preço abaixo do que deveria ser, não há outra consequência: o seu bolso (ou da empresa) vai sofrer!
Vamos aos dois fatores…
1. Estrutura de Custos e Despesas
Aqui entra toda a estrutura de gastos que você tem. Se você é um arquiteto autônomo, entram os seus próprios gastos (o seu salário), gastos com deslocamento, com prospecção de clientes, os impostos sobre o faturamento, eventuais terceirizações no projeto, etc. etc.
Se você tem um escritório, além dos itens acima, entram os salários dos colaboradores e os respectivos encargos, gastos com contabilidade, escritório, tarifas bancárias, etc. etc.
Logo abaixo irei mostrar um erro comum que arquitetos cometem na hora de estimar seus gastos.
2. Tempo
O segundo fator é o tempo. E aqui entram dois aspectos:
- a) A capacidade produtiva, ou seja, quantos projetos de arquitetura você/a empresa consegue executar. Normalmente esta capacidade é calculada por meio de horas disponíveis para prestação dos serviços. Em nosso e-book explicamos como fazer este levantamento.
- b) As horas gastas no projeto, ou seja, quanto tempo você irá dedicar a cada projeto. Obviamente que quanto mais tempo for necessário, mais caro deverá ser o projeto. Neste aspecto muitos arquitetos também cometem um erro que logo abaixo mostrarei
Estes dois fatores principais irão se juntar numa fórmula de cálculo de preço (nesta fórmula também estará presente o quanto você quer lucrar, porque, afinal, né…).
Esta fórmula é relativamente simples, mas existem alguns detalhes que precisam ser observados para que o resultado final não saia errado. Justamente por isso que abordamos com mais detalhes este cálculo dentro de nosso e-book.
Realmente recomendo você a fazer o download e seguir o passo a passo para recalcular o preço dos seus serviços de arquitetura. Na melhor das hipóteses você vai observar que seu preço calculado está correto e, ufa! e na pior das hipóteses você terá um leve ataque cardíaco precisará rever sua estratégia de preços!
Os três principais erros na hora de precificar
Se formos avaliar bem existem 4.322.789 formas de cometer algum erro na hora de formar o preço, porém existem três que a maioria dos arquitetos comete. Confere abaixo!
1. Não saber a fórmula para calcular o preço
Se você não sabe a fórmula matemática para calcular o preço, então já estamos em sérios problemas, não é?!
Como falei acima, a fórmula é simples, mas poucos a conhecem e o pior: existe muita gente ensinando errado!!! Há pouco tempo mesmo assistimos um vídeo que ensinava uma maneira errada de calcular o preço para serviços.
Um pequeno erro pode significar um bom prejuízo ao final do mês!
Se você ainda não baixou nosso e-book de como formar o preço para arquitetos, você está esperando o que?! Corre e faz o download agora!!!
2. Estimar as horas de forma errada ou dedicar tempo demais ao projeto
Este erro também é comum. Muitas vezes o arquiteto nem sequer estima quantas horas de fato vai gastar com cada projeto.
E quando faz esta estimativa, muitas vezes faz de maneira errada. Este era justamente o problema da empresa que usamos como exemplo no início do artigo: em alguns projetos elas gastavam mais do que o dobro de tempo em relação à estimativa inicial.
Com o tempo você precisa desenvolver metodologias que lhe permitam ter a maior precisão possível sobre o quanto você vai gastar de tempo com cada cliente.
3. Subestimar as despesas
Este é o terceiro erro mais comum. Muitas vezes o arquiteto não tem um bom controle financeiro e, por consequência, não sabe exatamente os seus custos. Logo, na hora de pensar sobre o preço do projeto, acaba estimando de forma errada sua estrutura de custos.
Se você subestima suas despesas, a consequência é que você vai cobrar menos do que deveria.
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Recapitulando tudo…
Acredito que está mais do que claro sobre a importância de você precificar corretamente seus projetos de arquitetura, certo?
Neste artigo aprendemos que:
- Ao cobrar um preço inferior ao necessário, as consequências para o seu bolso (ou da empresa) podem ser MUITO sérias
- Além das consequências financeiras, existe uma consequência psicológica ao lhe deixar mais estressado e desmotivado com o trabalho
- Os dois grandes fatores que influenciam na formação de preço são a estrutura de custos e o tempo (tanto o disponível para executar projetos quanto o tempo gasto com cada cliente)
- Existem três erros que possivelmente você está cometendo agora mesmo: não saber a forma correta de precificar (baixe nosso e-book para aprender); estimar de maneira errada as horas com o projeto (ou gastar muito mais do que o previsto); e subestimar as despesas.
Realmente espero que tenha clareado algumas situações sobre o seu negócio.
Agora fica a última chamada para se, por algum motivo na terra, você ainda não fez o download do nosso e-book gratuito.
Não deixe uma precificação errada arruinar sua vida e seus negócios. Garanta que seu preço está correto e tenha mais segurança e tranquilidade para executar suas atividades do dia a dia!
Grande abraço e até a próxima!
Aleksander Avalca (precificando corretamente os serviços)