Não é fã de Facebook, mas fã de verdade mesmo, como as bandas. Podemos colocar duas características comuns aos verdadeiros fãs de bandas:
Imagina que sua banda predileta vai estar em São Paulo. Se você mora perto da cidade, é bem provável que você fosse assistir ao show. Mas e se você morasse em Manaus? Em Recife? Ou talvez Porto Alegre? Será que iria viajar tudo isso, gastar uma grana, “só” para ver o show?
O verdadeiro fã não encontra barreiras para ver sua banda predileta.
Veja esse exemplo: Fãs viajam 3,5 mil km para assistir aos shows de Elton John no Brasil
E não estou falando de Heavy Metal! Fãs de bandas falam sobre a banda, curtem e compartilham nas redes sociais, tocam suas músicas em todos os lugares que vão, repercutem sobre as notícias.
E, o principal, defendem a banda com unhas e dentes e ignoram, por muitas vezes, fatos ruins sobre seus ídolos.
E aí a pergunta que não quer calar, é:
De fato não é nenhum pouco simples deixar de ter clientes para ter verdadeiros fãs. Mas podemos começar com três coisas razoavelmente simples:
Não tente agradar gregos e troianos. As bandas tem públicos alvo muito bem definidos. A banda de rock toca e se comunica para fãs de rock e o resto que se exploda. A banda de funk, a mesma coisa. Assim como em todos os gêneros musicais.
Assim, para criar fãs, sua empresa tem que servir a um segmento de clientes. Por que você acha que a Apple tem muito mais fãs verdadeiros que a Microsoft?
Entre outros motivos, porque a Apple atinge um público bem específico de consumidores, enquanto a Microsoft tem um público muito amplo e sem uma identidade comum definida.
Os verdadeiros fãs de bandas adoram saber as histórias de seus ídolos, seja de pequenas bobagens dos bastidores ou de seu início no fundo de uma garagem. Então, para se comunicar de forma mais emocional (o fã é puramente emocional), tente contar mais histórias.
Seja sobre como sua empresa mudou a vida de alguém, ou curiosidades sobre os bastidores, ou talvez, fazer de todo seu planejamento de marketing ser uma grande história.
O ponto é: pessoas – e fãs – gostam de ouvir histórias.
Steve Jobs, Bill Gates, Jack Welch (GE), Walt Disney, Sam Walton (Wal Mart), Mark Zuckerberg | Roberto Justus, Jorge Paulo Lemman, Eike Batista, Romero Rodrigues...
Nenhum deles foi responsável sozinho por seu sucesso, mas todos levaram uma grande fama.
É muito mais fácil as pessoas serem fãs de uma pessoa do que de uma empresa. Então, ter um sócio que possa ser um grande personagem, é uma grande forma de criar fãs para a empresa por tabela.
Agora, se o sócio da empresa não for um ótimo personagem, é melhor deixar ele fazendo o que ele sabe fazer!
Por fim, coloque sua música predileta pra tocar, pegue um papel e caneta e repense como você pode criar fãs para sua empresa que sejam tão fãs quanto os fãs de bandas.
No último Café com Negócios (evento mensal para gerar networking e conhecimento) o Demitrios de Souza, da WinMarket, ministrou uma palestra sobre "10 'segredos' que as agências não revelam".
Abaixo um pequeno resumo!
Pare de vender serviços ou produtos e passe a vender soluções e benefícios!
Incentive indicações e aumente a rede de influenciadores do seu serviço / produto!
Material ruim vende amadorismo!
Deixe sua empresa sob medida para o seu cliente!
Muitas respostas para melhorar os serviços estão em simples análises de sua empresa e do mercado!
Saia da caixinha e olhe para empresas e setores completamente diferentes para analisar melhores práticas e adaptar para a realidade do seu negócio!
Vender novamente para um cliente custa muito mais barato que vender para um novo cliente!
Permuta. Troca de informações. Indicação cruzada. Prospecção conjunta. Produtos e serviços agregados etc...
Use sua equipe para gerar muitas e muitas ideias para o negócio! Depois filtre e analise essas ideias. (uma cervejinha comprovadamente ajuda no processo!)
Papelaria de marketing (folders, cartões de visita, etc.) podem sair muito caro! Tome cuidado com informações que podem mudar! Você não vai querer reimprimir 2 mil pastas porque seus funcionário saiu da empresa!