Toda empresa, independente do ramo, possui custos. Mas você sabe exatamente quanto precisa faturar para cobrir os seus custos (variáveis e fixos)? Esse número é muito importante para balizar o empreendedor na hora de estipular metas e, principalmente, na hora de economizar dinheiro.

quanto faturar para cobrir os custos?

Tudo tem um custo e quando se empreende você percebe isso de forma muito clara. E a soma dos seus custos vai impactar diretamente nos resultados da sua empresa.

Pense só na seguinte situação: você tem um aluguel de 2 mil reais. Quanto você precisa faturar para pagar esse valor?

A primeira resposta que vem na cabeça de muita gente é faturar 2mil reais, certo?

Errado, muito errado!

Quando você fatura 2mil reais, você tem que pagar impostos, fornecedores, comissões e outros custos que envolvem o produto, então não vai lhe sobrar 2mil reais para pagar seu aluguel.

Um erro muito comum e mortal nas empresas, mas então qual o valor correto que preciso faturar? Pra isso vamos aprender a calcula um indicador, com apenas 4 passos e bem simples.

Vamos chamar esse indicador de KACE.

Como achar o KACE para saber quanto faturar para cobrir os custos

Perguntinha cruel, né? Pouquíssimas pessoas sabem essa resposta e ela é de extrema importância para uma boa gestão financeira.

Imagine, se você tem 5 mil reais de gastos mensais, você precisa saber como cobrir essa despesa.

Quanto é  afinal? E por que eu preciso saber disso?

Vamos começar pela segunda pergunta, apesar de ser obvia a resposta.

Você precisa saber a importância para mensurar o impacto de um gasto na sua empresa. Pois esse valor irá impactar e muito no seu lucro, e muitas vezes você nem perceber.

Agora como eu calculo o KACE? Vamos ver os 4 passos.

1º Achar a Margem de Contribuição

A Margem de Contribuição é a sua Receita menos os seus Custos Variáveis, como impostos, comissão, fornecedores.  Veja na fórmula abaixo.

(MC) Margem de Contribuição = Receita - Custos Variáveis

Alternativa para achar a MC

MC = Preço de Vendas - Custo com Produto - Impostos - Comissão - Outros custos variáveis

Se você tem vários produtos é necessário usar a média ponderada entre os produtos.

2º Margem de Contribuição em %

A parte mais difícil já foi e você vai notar que Gestão Financeira não é aquela coisa difícil que todo mundo pensa. Mas vamos para o 2º passo.

fórmula % da Margem de Contribuição

Se você usou a forma alternativa utilize a seguinte fórmula:

fórmula % Margem de Contribuição 3

3º Encontrando o KACE

Calcular o KACE é ainda mais fácil, siga a seguinte fórmula:

fórmula KACE

4º Analise corretamente o KACE

Perceba que o seu resultado pode ter dado 2 ou 2,5 ou 4.

Isso depende muito da sua empresa, mas esse resultado significa que para cada 1 real gasto em sua empresa, seja com despesas fixas ou investimento, é necessário faturar 2 reais ou 2,50 ou ainda 4 reais.

Portanto, e muito importante, se você tem um gasto de 100 reais é ilusão você imaginar que precisa faturar os mesmos 100,00 para cobrir.

Isso porque dos 100,00 que você recebe você precisa pagar Impostos, comissões, fornecedores e outros custos variáveis

Exemplo prático para saber quanto faturar para cobrir os custos

Uma empresa tem um faturamento mensal de 10mil reais

Paga 7% de imposto e 10% em comissão + 5 mil reais com fornecedores

1º Passo

Margem de Contribuição (?) = Receita (10.000) - Custos Variáveis (6.700)

*custos variáveis nesse. caso são= Impostos (700) + comissões (1.000) + fornecedores (5.000)

Margem de Contribuição = 3.300

2º Passo

fórmula % da Margem de Contribuição 2

%Margem de Contribuição = 0,33 ou 33%

3º Passo

fórmula KACE 2

KACE = 3,04

Isso significa que para essa empresa é necessário faturar 3,04 reais para cada 1 real que a empresa gasta ou investe.

Talvez você não seja o maior fã de finanças, mas algumas coisas são indispensáveis a qualquer empresário que se preze. Veja nesse artigo 4 informações financeiras que você precisa saber.

Esperamos que esta breve leitura não lhe deixe em desespero!

4 informações que todo empresário deve conehcer

1- Qual o mínimo que sua empresa deve faturar para não ter prejuízo

Sua empresa tem uma série de custos fixos - aqueles em que faça chuva ou faça sol você irá ter de pagar.

Assim, você precisa saber qual o Ponto de Equilíbrio do seu negócio, ou seja, o mínimo de faturamento que você precisa para não ter prejuízo – mas também não ter lucro.

E não pense que este valor é igual às suas despesas fixas.

Exemplo: tenho 20 mil de contas fixas (entre salários, luz, telefone, contador, etc.).

Seu ponto de equilíbrio não é 20 mil!

Entenda o porquê aqui.

2 - Qual o mínimo que você tem que faturar para pagar um novo funcionário

É a mesma lógica que a questão anterior. Ao contratar um novo funcionário, qual o mínimo que sua empresa precisa faturar apenas para pagar o salário do sujeito?

Primeiro você deve se atentar que o salário do funcionário não é o custo total dele. Há vale-transporte e Vale-refeição para pagar, adicional de férias, décimo terceiro e, ainda, FGTS e INSS (alíquotas dependem do regime tributário) sobre tudo isso.

Assim, você precisa saber, por exemplo, se um funcionário tem um custo total de R$ 2.000 por mês, qual o mínimo que sua empresa terá de faturar a mais apenas para pagar o salário dele?

3 - Para onde vai o seu dinheiro

Você pode até te rum faturamento alto, mas parece que há um buraco negro em sua conta corrente que consome todo aquele dinheiro. Mas exatamente pra onde foi toda essa grana?

Você precisa saber detalhadamente para onde foi cada centavo que entrou na sua empresa. Afinal, como você vai conseguir cortar custos se você não sabe quais os custos mais representativos?

4 - Qual o seu lucro

Meu caro (ou minha cara), se você não souber exatamente qual o lucro (ou prejuízo) da sua empresa, o que você sabe?

O lucro nada mais é que a diferença entre todas as entradas e todas as saídas. E quando dizemos exatamente, é exatamente mesmo. Não existe “meu lucro foi cerca de 2 mil reais”.

Existe “meu lucro foi de R$ 2.132,23 neste mês”.

E mais, você deve saber o por quê deste lucro ou prejuízo, ou seja, as causas de uma determinada perda ou de um ganho.

Mas para saber esta informação você tem que ter pleno controle de cada centavo que entra ou sai da empresa.

E aí? Quais destas informações financeiras você sabe ou têm condições de calcular?

Se não souber as quatro, sua gestão financeira está muito aquém do desejado!

Antes de tudo, o Iluminismo Financeiro é uma Consultoria para Pequenas e Médias Empresas e tem conseguido grandes resultados para os empreendedores.

O método, desenvolvido pela 4blue, é inovador que garante eficiência e preço acessível.

O objetivo da Consultoria é fazer sua empresa lucrar 4 vezes mais e também garantir que ela seja sustentável para enfrentar qualquer crise, por isso nosso foco também é criar uma Reserva de Emergência de pelo menos 4 meses.

Parece muito para alcançar em apenas 6 meses? Mas isso já é uma realidade para os nossos clientes. 

Além disso, a 4blue tem um time especializado para atender qualquer segmento empresarial e não importa a sua localização. 

Outro ponto importante é que você pode entrar no Iluminismo mesmo se a sua empresa estiver com dívidas. De qualquer forma, nosso objetivo continua o mesmo!

Acompanhe esse texto para saber mais!

Como surgiu o Iluminismo Financeiro?

Desde 2009, a 4blue se dedica a ensinar gestão financeira para pequenas empresas.

Porém, apesar dos materiais e vídeos gratuitos liberados em nossas plataformas, nem sempre é fácil aplicar o conhecimento adquirido - principalmente se você está começando agora.

Dessa forma, a ajuda extra de especialistas acaba sendo a saída mais rápida para a sua empresa superar uma crise, se fortalecer e crescer com consistência.

Foi pensando nisso que a 4blue criou o Iluminismo Financeiro, um serviço de Consultoria Financeira totalmente adequado à realidade de Pequenas e Médias empresas. 

Apesar de ter um formato de acompanhamento 100% online, os resultados são exatamente os mesmo que você teria se contratasse uma consultoria presencial. 

Mas tem uma diferença: seu investimento é muito menor.

Como funciona o Iluminismo Financeiro

  1. Antes de tudo, é preciso validar sua inscrição. Feito isso, nossa equipe entrará em contato para finalizar essa etapa e indicar quem será será responsável pela sua Consultoria.
  2. Depois, o/a consultor 4blue entrará em contato pelo WhatsApp para dar as boas-vindas, passando as primeiras instruções e fazendo o alinhamento do Plano de Ação. Sim, o início acontece prontamente!
  3. Você receberá acesso a uma plataforma com todos os tutoriais em vídeos gravados para entender e realizar o passo a passo do Plano de Ação - essa parte é o que o consultor faria presencialmente com você, mas como dissemos, o resultado final não se altera. 

Atenção: Seja qual for o formato, o cliente precisa seguir o passo a passo de acordo com a orientação do Consultor para que o Plano de Ação aconteça.

  1. Periodicamente, em seu email, você receberá um descritivo da etapa que deve ser realizada. Esse descritivo acompanha os vídeos gravados (tutoriais da plataforma) demonstrando como fazer cada etapa. Basta assistir e replicar. 
  2. Logo ao final de cada etapa, você terá uma MISSÃO que, ao ser finalizada, marca a conclusão e sucesso desse passo. Para avançar, você deve enviar essa missão à consultoria. Isso será feito de modo simples e no seu tempo.
  3. Por último, vale ressaltar que, além dos tutoriais, você também terá acesso total ao suporte da consultoria para tirar qualquer tipo de dúvida, a qualquer momento (durante o horário comercial). 

Qual a duração da Consultoria?

Os ciclos da nossa Consultoria são de 6 meses. E nesse período você será guiado para atingir os objetivos de lucrar 4 vezes mais e gerar uma Reserva de Emergência de, pelo menos, 4 meses.

Mas apesar de conseguir atingir esse degrau de forma rápida e eficiente, o recomendado é que o cliente permaneça por outros ciclos para, de fato, implementar a consistência em seu negócio através de uma gestão eficiente.

Esse tempo de permanência é importante para que você consiga tomar decisões assertivas com clareza e segurança que vão garantir o futuro do seu negócio.

Quanto custa a Consultoria Iluminismo Financeiro da 4blue?

A pergunta correta é: Quanto custa ficar sem saber quanto sua empresa gera de PREJUÍZO?

O trabalho dos consultores financeiros vai muito além de ajudar a preencher planilhas. São eles que detectam, com agilidade, COMO POTENCIALIZAR SEU LUCRO E ELIMINAR A PERDA DE DINHEIRO NO SEU CAIXA!

O valor hora dos consultores é feito em cima de:

Ou seja, o valor dos consultores financeiros é MUITO ALTO!

Geralmente, uma consultoria financeira para pequenas empresas acaba sendo inacessível, pois fica entre R$ 15.000,00 a R$ 25.000,00.

SABEMOS QUE ESSA NÃO É A REALIDADE DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS, POR ISSO, NÃO COBRAMOS ESTE INVESTIMENTO NO ILUMINISMO FINANCEIRO.

Assim, se você já quer se cadastrar, clique aqui e vamos entrar em contato com você!

Veja os resultados dos nossos clientes:

E se ainda está com dúvida, você pode ver o que eles mesmo têm a dizer:

Depoimento cliente iluminismo Financeiro #1
Depoimento cliente #2
Depoimento cliente #3
Depoimento cliente #4

A 4blue dá garantia sobre dobrar o lucro?

Ao se inscrever no Iluminismo, você ganha direito a 2 tipos de garantia:

👉 A garantia de 30 dias INCONDICIONAL. Ou seja, você pode testar por 1 mês e se achar que a consultoria não é pra você ou se quiser desistir por qualquer motivo, a 4blue devolve o seu dinheiro investido. 

👉 Garantia de LUCRO OU LUCRO. Ao final dos 6 meses, se tiver seguido o passo a passo da consultoria e não aumentar em, pelo menos 50% seu Lucro Operacional (e no caso de não ter nenhum lucro hoje, se não passar a ter), você pode solicitar seu reembolso TOTAL.

E por que damos essas garantias? 

Porque CONFIAMOS no Iluminismo e SABEMOS que funciona!

Além disso, nós temos depoimentos incríveis de clientes contando como suas empresas dobraram, triplicaram e até quadruplicaram suas receitas com nossa Consultoria. 

Agora eu te pergunto:

Há quanto tempo você tá tentando SOZINHO/A fazer sua empresa dar certo e não consegue resultados? Quantas tentativas frustradas você já teve? Até onde você e sua família vão aguentar esperar para que sua empresa dê certo?

A garantia nós damos, mas quem faz acontecer É VOCÊ.

Qual a diferença do Iluminismo Financeiro para os cursos de Finanças da 4blue?

Antes de mais nada, tanto o Iluminismo quanto os outros cursos da 4blue são embasados na metodologia 4blue de gestão financeira.

Contudo, o Iluminismo é um processo de consultoria no qual você tem o contato direto com um/a consultor/a para tirar suas dúvidas específicas.

Assim, ele(a) irá te acompanhar etapa por etapa, dando suporte direto para revisar o que você está fazendo, te ajudar nas análises e até receber “cobranças” se você não estiver avançando nas fases e cumprindo o passo a passo.

“Mas será que funciona pra mim? Minha empresa é MEI diferente... MEI complexa, meu problema é muito difícil de se resolver...”

Portanto, não importa, seja qual for a complexidade e o segmento do seu negócio, nosso método vai deixar seu financeiro mais simples, lucrativo e forte para vencer qualquer crise!

RESUMINDO!

- Em primeiro lugar, o Iluminismo Financeiro é para quem tem PRESSA de fazer acontecer e está disposto/a a ser orientado/a por um especialista que vai te fazer botar a mão na massa, sem esperar por milagres.

- Além disso, é para quem consegue separar, pelo menos 2 horas por SEMANA, durante um mês (depois vai diminuindo) para aprender a ENXERGAR o seu financeiro!

- Por fim, o Iluminismo não é um gasto, é INVESTIMENTO que dá direito a, NO MÍNIMO, aumentar em 50% seu Lucro Operacional!

Sobre a 4blue!

Somos apaixonados por finanças e pequenas empresas e já atendemos mais de 3.000 clientes no Iluminismo Financeiro e mais de 20.000 clientes em cursos e treinamentos. 

E além disso, estimamos que mais de 1 milhão de empreendedores já foram impactados por nossos conteúdos.

A missão da 4blue resume muito bem o nosso propósito: Fazer pequenas empresas se tornarem grandes.

Por isso, saiba que por trás da 4blue, existe um time de empreendedores que é apaixonado pelo que faz e não mede esforços para continuar levando cada vez mais conhecimento de qualidade para quem precisa. 

Assim, essa paixão contagia também nossos clientes e alunos.

Dessa forma, se você tem um pequeno negócio, trabalha muito e não vê a cor do dinheiro, nós queremos e podemos te ajudar a ter uma empresa lucrativa e voltar a amar seu negócio. Vem com a gente!

CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER NO ILUMINISMO FINANCEIRO

Quando você conhece seu Ativo Intangível, você começa a tomar cuidado com o que realmente importa na sua empresa.

O Ativo Intangível mais importante é a marca

Eu confesso que já assisti muitas aulas xaropes sobre finanças.

Aulas que me davam sono mesmo. E, de vez em quando, citavam uns conceitos com nomes esdrúxulos que parecia que não serviam pra nada.

Mas também no meio daquilo tudo, volta e meia, eu descobria uma pérola, algo de valor inestimável, incrível, disfarçado com nome técnico super-hiper-chato.

Uma dessas pérolas que mudou radicalmente a minha forma de administrar uma empresa, e eu queria compartilhar com você agora, foi o conceito de ATIVO INTANGÍVEL.

Calma aí, não se preocupe. Porque hoje eu acordei inspirado e resolvi inventar uma história de ficção científica para explicar esse conceito.

Eu tenho certeza que você vai adorar e, de repente, você pode ver que a forma como você encara a gestão de pessoas precisa mudar.

 

Imagine que chegou na Terra uma armada de naves espaciais alienígenas e que, por algum motivo muito louco, por algum motivo que só um alienígena compreende, eles simplesmente odeiam Coca-cola.

Eles então colocam uma nave espacial em cima de cada fábrica da Coca-cola ao redor do mundo inteiro e dão um ultimato para o Diretor ou o CEO da Coca-cola:

Você tem duas opções:

Ou a gente destrói agora todas as fábricas da Coca-cola, com nosso raio laser super mega power…

Ou podemos apagar da memória de todos os seres humanos a marca Coca-cola... ninguém vai se lembrar do gosto da Coca-cola, nem do logotipo, nem o que é e nem para que serve.

 

Se você, meu amigo leitor, minha amiga leitora, estivesse na situação do Diretor da Coca-cola, o que faria?

O que você acha que seria menos pior:

Destruírem completamente todas as fábricas ou apagarem a lembrança da Coca-cola na cabeça de todas as pessoas do planeta?

 

Qual seria sua escolha?

Não é uma resposta fácil. E, provavelmente, é uma resposta polêmica.

Eu vou te dizer o que eu faria.

Eu provavelmente escolheria que destruíssem as fábricas. Por que?

Por causa do conceito de Ativo Intangível.

Não se engane com esse nome - Apesar do termo “intangível”, isso não quer dizer que ele não seja real ou palpável. Muito pelo contrário, ele é muito verdadeiro e valioso.

 

O Ativo Intangível mais clássico de todos é a marca.

A marca da Coca-cola vale bilhões e bilhões, assim como a estrutura física das indústrias, que é o ativo tangível (aquele que a gente pode pegar, apalpar, dar um chute e tropeçar nele.)

Quando começamos a entender que, na nossa empresa, a riqueza é criada única exclusivamente graças à soma do ativo intangível com o ativo tangível, o nosso foco e as nossas ações começam a mudar.

 

O outro ativo intangível absolutamente fundamental é o conhecimento, é a parte técnica.

São as habilidades que estão na sua cabeça na cabeça do seus colaboradores.

Na minha visão, os ativos intangíveis contribuem mais, com muito mais frequência, para a geração de riqueza e para geração do lucro da sua empresa.

Mais do que os computadores, os aparelhos, as mesas, os telefones... esse bando de objetos físicos que você amontoa.

 

Voltando para a história da Coca-cola, a marca vale bilhões e demorou dezenas e dezenas de anos para ser construída.

A fábrica também vale bilhões.

Mas, se elas fossem todos destruídas, eu aposto que, no dia seguinte, quase que todos os bancos do planeta bateriam na porta do Diretor da Coca-cola querendo emprestar dinheiro para as fábricas serem reconstruídas.

Agora, se a marca fosse apagada da memória de todos os pessoas, provavelmente a Coca-cola deixaria de existir ou demoraria um século para voltar a ser o que era.

 

OS ATIVOS INTANGÍVEIS DA SUA EMPRESA SÃO PODEROSOS!

Agora, o que que isso muda na prática na vida de um administrador?

A partir do momento que eu entendi a importância do ativo intangível, eu comecei a perceber o seguinte:

Quando um colaborador saía da minha empresa, ele levava consigo uma habilidade que, às vezes, eu havia demorado meses ou anos para desenvolver nele.

Ele levava embora um ativo, um patrimônio da minha empresa. E isso é absolutamente fundamental que você compreenda.

A sua empresa vai se erodindo aos poucos a cada funcionário que você perde.

Por que não só pelo fator humano. É também pela perda real de patrimônio intangível que você não enxerga.

Cada vez que um colaborador que ficou seis meses na sua empresa vai embora, além das multas rescisórias, FGTS e etc que você paga, pode tranquilamente calcular aí que você perde também uns R$ 20.000 de patrimônio intangível.

 

E esse é o dinheiro mais perigoso do mundo de se perder: o dinheiro que você perde sem ver.

Outra coisa prática que muda a visão de negócios com esse conceito é:

A partir do momento que você ficar de olho no seu ativo intangível, você começa a tomar um cuidado gigantesco com a reputação, começando com a sua própria e, sobretudo, com a reputação da sua empresa.

Cada mínimo cliente precisa te ver como eficiente, íntegro e honesto. A sua reputação é, no fundo, a sua marca.

E como você leu agora pouca na história esdrúxula dos alienígenas, a nossa marca tem um valor inestimável.

Na hora que a sua reputação se perde, mesmo que seja uma parte dela, você está perdendo um patrimônio, um ativo intangível que talvez valha 10, 20, 50, 100 mil reais.

 

Não se esqueça, essa palavra engana. O nome INTANGÍVEL aqui não quer dizer que não seja real.

Preserve a sua reputação, ou seja, a sua marca a todo custo.

Então, faça isso para que a sua empresa não se corroa como ferrugem na beira do mar.

 

Felipe Charão - Consultor 4blue

Se você tem um negócio (ou vai montar um), existe um grande objetivo financeiro: gerar lucro.

Cada empresa tem seu propósito, sua missão e sua contribuição para a sociedade. Mas quando se fala dos aspectos financeiros, não há outro indicador mais importante. Ou você gera lucro ou sua empresa não vai dar certo.

Portanto, neste artigo a equipe da 4blue vai dissecar a temática lucro para pequenas empresas.

lucro

Aqui vale um alerta: este post não tem fins acadêmicos, mas sim fins práticos. Ou seja, não estamos escrevendo para quem quer fazer uma prova, mas sim para empreendedores que estão no campo de batalha e precisam de informações práticas e sem academicismos. Ok? 😉

O que é lucro?

De forma simples, o lucro é a diferença entre todas as receitas (de um negócio ou de um projeto) e todos os gastos envolvidos para esta operação funcionar.

Assim, o lucro é a métrica financeiro do sucesso da sua empresa.

O lucro da empresa serve para:

> Criar reservas financeiras e dar mais segurança para o negócio

> Permitir novos investimentos para que a empresa continue crescendo

> Remunerar melhor os sócios

> Remunerar melhor os colaboradores através da divisão de lucros, como uma forma de bonificação

Na prática este é o indicador financeiro mais importante do seu negócio.

Se você não acompanha o lucro do seu negócio de perto, você está cometendo um erro grave em sua empresa!

Abaixo mostraremos como calcula-lo, qual a lucratividade ideal, erros que os empresários cometem e outra cositas más 😉

Como calcular o lucro do seu negócio

Apesar do conceito ser simples, o cálculo pode esconder algumas armadilhas.

Não é raro encontrarmos empresários calculando de forma errada e obtendo prejuízos no negócio sem perceber.

Quando falamos de “lucro”, o que vem a cabeça é a diferença entre todas as receitas e todos os gastos. Este é o lucro líquido.

Mas há outros indicadores que são importantes de se conhecer.

> O Lucro do produto/serviço (margem de contribuição)

> O Lucro Operacional Antes dos Investimentos

> O Lucro Operacional

> E o Lucro Líquido

Nós escrevemos um artigo mais completo sobre como calcular o lucro. Neste artigo detalharemos melhor todos esses itens. Confere aqui.

Por aqui vamos trabalhar  mais o conceito de Lucro Líquido. O LL é a diferença entre todas as receitas e todos os gastos da empresa.

De forma simplificada, calcula-se assim:

+ Receitas

- Custos Tributários

- Custos Fornecedores / Mercadorias

- Taxas de pagamento (ex.: cartão crédito)

- Despesas Administrativas

- Despesas com pessoal

- Outras despesas fixas

- Investimentos (marketing, infraestrutura, consultorias, etc.)

- Empréstimos e juros

= Resultado Líquido

Observe que calcular o lucro do negócio é uma conta simples, mas ao mesmo tempo que envolve diversos números.

Por isso ter um bom controle financeiro atualizado é essencial para o negócio.

Basta esquecer um numerozinho e sua análise já estará errada!!

Lucratividade: o que é e como calcular

A Lucratividade do negócio é a proporção do Lucro em relação a Receita da empresa. Ou seja, de todo o faturamento, quantos % sobrou como lucro.

O cálculo é simples:

Lucratividade = Lucro Líquido / Receita

(lucro líquido divididos pelo receita)

Este indicador ajuda a entender como está o seu negócio em termos comparativos, tanto com a sua própria empresa, quanto em relação a outros negócios.

Explico:

Você pode fazer uma análise de que o lucro líquido do ano passado foi de R$ 50.000, enquanto o resultado deste ano fechou em R$ 80.000.

Isso significa que um aumento de 60% de um ano para o outro (fórmula: 80.000 / 50.000 -1).

Mas e a lucratividade?

Imagine que no ano passado a empresa faturou 300.000, enquanto neste ano o faturamento foi de 800.000.

Isso significa que a lucratividade do ano 01 foi de 16% (50 mil de lucro divididos por 300 mil de faturamento); enquanto a lucratividade do ano 02 foi de 10% (80 mil divididos por 800 mil de faturamento).

Percebeu que apesar de o lucro ter aumentado, a lucratividade diminuiu? Ou seja, a eficiência da empresa piorou.

Assim, o indicador da lucratividade ajuda você a comprar a eficiência do seu negócio no momento atual versus um momento passado.

Ao mesmo tempo, você pode analisar seu negócio em relação ao negócio de terceiros. Se sua lucratividade atual é de 10% enquanto a média do seu setor é de 15%, significa que você está sendo menos eficiente que a média.

Explicamos mais sobre lucratividade neste post aqui.

Lucratividade e Rentabilidade. Qual a diferença?

Expliquei acima o que é a Lucratividade. Este conceito as vezes é confundido com Rentabilidade.

Lucratividade e Rentabilidade são conceitos que tem relação com o lucro do negócio, mas que na prática são bem diferentes.

A Lucratividade mostra o quanto sua empresa lucrou em relação ao quanto faturou.

A Rentabilidade mostra o quanto sua empresa está recuperando de um investimento feito.

Da mesma forma que a Lucratividade, a Rentabilidade é calculada por uma fórmula.

Fórmula da rentabilidade:

Rentabilidade = (Lucro / Investimento) x 100

(Rentabilidade é igual ao lucro divididos pelo investimento vezes 100)

Imagine que um determinado negócio teve um Lucro de R$ 80.000 no ano. E o Investimento inicial para começar o negócio foi de R$ 200.000.

Com isso você consegue calcular a Rentabilidade:

Rentabilidade = (80.000 / 200.000) x 100

Rentabilidade = 40%

Isso significa que neste determinado ano a empresa recuperou 40% do seu investimento inicial.

Existem algumas análises importantes a se fazer da Lucratividade e Rentabilidade do seu negócio. Recomendo que leia nosso artigo completo sobre o assunto (clica aqui).

Lucro na DRE vs Lucro no Fluxo de Caixa

Possivelmente você já ouviu falar nesses dois termos: DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) e Fluxo de Caixa.

DRE e Fluxo de Caixa são relatórios financeiros que ajudam a entender a realidade financeira da empresa. Apesar das semelhanças entre os dois, eles trabalham a partir de princípios diferentes.

A DRE cria-se a partir do Princípio da Competência, enquanto o Fluxo de Caixa a partir do Princípio de Caixa.

Essa diferença tem algumas implicações. Abordaremos elas em breve num artigo.

Na prática a principal diferença está na forma como as vendas e seus respectivos custos são tratados.

Na DRE, as vendas são contabilizadas no ato, independente da forma que você vai receber esse dinheiro.

No fluxo de caixa você contabiliza conforme entra o dinheiro.

Ou seja, se você fez uma venda de 1.000 parcelada em 4x, ficaria assim:

DRE: 1.000
Fluxo de Caixa: 250 | 250 | 250 | 250

(Na DRE a venda é contabilizada no mês em que ocorreu. No Fluxo de Caixa você dá a entrada conforme o dinheiro de fato entra na conta.)

Por causa dessas (e outras) diferenças o lucro da DRE e o lucro do Fluxo de Caixa tendem a apresentar números diferentes.

Para uma pequena empresa, se tiver que optar pela DRE OU pelo Fluxo de Caixa, escolha sempre o Fluxo de Caixa, pois ele representa a realidade nua e crua do seu dinheiro, ok?

Nós temos um post super completo sobre Fluxo de Caixa. Confere aqui!

Lucro Operacional: o que é e como calcular

Lucro Operacional é o quanto a operação da sua empresa está dando de lucro. Ou seja, considerando todas as entradas e receitas que fazem parte da operação, quanto está sobrando ou faltando.

Para ficar mais claro:

Itens que fazem parte da operação (que influenciam no resultado operacional) são aqueles que estão diretamente ligados ao negócio. Vendas dos produtos/serviços, impostos, custos das mercadorias, comissões, despesas administrativas, despesas com pessoal, investimentos em marketing, estrutura, em consultorias, etc.

Itens que não fazem parte da operação (não operacionais) são entradas com captação de empréstimos, capitalização dos sócios, vendas de equipamentos usados. Já saídas não operacionais são os pagamentos dos empréstimos, juros, assaltos (acontece =\), e a própria distribuição de lucros dos sócios.

Assim, de forma simplificada o Lucro Operacional calcula-se assim:

+ Receitas

- Custos Variáveis

- Despesas Fixas

- Investimentos

= Lucro Operacional

Portanto, o Lucro Operacional indica se o seu negócio está sendo viável ou não operacionalmente.

Já o Resultado Líquido (que abordamos lá em cima) vai considerar todas as movimentações, inclusive as entradas e saídas não operacionais.

Um negócio que persiste em ter um Resultado Operacional negativo (prejuízo operacional) está fadado ao fracasso.
Espero que você esteja acompanhando este indicador em seu negócio 😉

Qual a Margem de lucro ideal para seu negócio

Entendido o que é Lucro Operacional, podemos avançar para entender qual seria este número ideal.

Primeiro: não existe um número único e universal. Cada negócio tem suas particularidades, ok?

Aqui conseguimos dar uma noção geral da margem de lucro adequada por tipo de negócio.

Margem de Lucro para Serviços

Prestadores de serviços tem margens altas, mas geralmente uma capacidade de venda baixa. Como prestadores de serviços geralmente dependem de horas de trabalho, é um modelo que tende a ter dificuldades maiores para aumentar constantemente suas vendas.

Assim, as margens de lucro operacional idealmente variam entre 20% a 35%.

Margem de Lucro para Serviços com Comissão*

Alguns prestadores de serviços pagam comissão para colaboradores/parceiros. Exemplo: dentistas, cabeleireiros, nutricionistas, etc.

Assim, neste modelo de negócios as margens automaticamente são diminuídas (mas a capacidade de venda aumentada).

Então a margem de lucro operacional ideal vai estar muito próxima a de comércios, entre 10% a 20%.

Margem de Lucro para Comércio / Produtos

Comércios em geral tendem a ter margens de lucro menores que prestadores de serviços. O comércio tem um custo da mercadoria, enquanto o prestador de serviço muitas vezes tem apenas seu tempo trabalhado.

Em contraposição, comércios tendem a ter uma capacidade de venda maior que a de prestadores de serviços.

Assim, a margem de lucro interessante para comércios varia de 10% a 20%. Em casos de produtos com um bom valor agregado, estas margens podem ser até maiores.

Margem de Lucro para Indústria

Indústrias são as que tendem ter as menores margens de lucratividade.

Seguindo a lógica acima, a indústria tem altos custos, mas também tem uma grande capacidade de venda.

Enquanto o serviço tem margens altas e baixa escala, a indústria tem margens pequenas, mas uma alta escala.

Então a margem de lucro ideal para indústrias vai variar entre 5% e 10%.

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Lucro zero: o Ponto de Equilíbrio

Falamos acima da margem ideal de lucratividade por tipo de negócio.

Porém, muitas empresas estão buscando para simplesmente não ter mais prejuízo.

Elas estão buscando atingir o Ponto de Equilíbrio Financeiro. O PE é o mínimo que a empresa precisa faturar para pagar todas as contas e não ter prejuízo.

Em outras palavras: quando a empresa atinge o Ponto de Equilíbrio ela não teve lucro, mas também não teve prejuízo. Ficou no zero a zero.

O PE é uma fórmula calculada assim:

PE = Gastos Fixos / % da Margem de Contribuição

(Ponto de Equilíbrio é igual aos Gastos Fixos divididos pelo percentual da Margem de Contribuição)

Este cálculo é de extrema importância para todos os negócios e lhe permite ter uma base mínima das metas a serem atingidas.

Neste post aqui nós explicamos detalhadamente como fazer esse cálculo do Ponto de Equilíbrio. Lá você poderá baixar gratuitamente uma planilha em Excel para auxiliar no cálculo.

Se sua empresa não está sendo lucrativa, o primeiro passo é chegar no zero a zero. Para tal você precisa ter a clareza desta meta a ser alcançada.

Distribuição de Lucros: quanto posso retirar?

A distribuição de lucros é o principal fator que faz um empresário se tornar rico.

Mas quanto devo retirar?

Será que devo retirar?

(neste post falamos sobre distribuição de lucros de forma mais profunda)

Basicamente você tem que avaliar em qual dos 3 níveis sua empresa está:

Nível 1: ou está muito iniciante ou praticamente não tem lucro. Neste caso, o melhor é não retirar nada.

Nível 2: empresa é lucrativa e tem reservas financeiras razoáveis. Aqui a maior parte dos lucros fica com o negócio, mas você já pode fazer uma distribuição entre os sócios. 30% do lucro é um número interessante.

Nível 3: empresa lucrativa e com ótimas reservas financeiras. Caso você não tenha grandes planos de expansão, você pode retirar a maior parte dos lucros para os sócios, mas sempre deixando uma parte para a empresa, ok?

A palavra chave na distribuição de lucros é: bom senso.

Falácia do lucro de 100%

Você já deve ter ouvido falar frases como “tenho 100% de lucro” ou então “fulano de 200% de lucro”.

Pois bem, apesar de bem intencionada, tecnicamente esta frase está incorreta.

É impossível uma empresa ter 100% de lucro. Esta é uma grande falácia.

A verdade é que estes “100%”, “200%”, etc. de lucro, referem-se a outro conceito: o mark-up (ou taxa de marcação).

O lucro sempre é calculado em cima do faturamento.

Então dizer que você tem 100% de lucro seria como dizer que sobrou (lucrou) tudo o que você vendeu. Isso é impossível.

Neste caso, o certo é dizer que você tem um mark-up de 100% ou 200% ou 345%. Aí tudo bem.

O mark-up (ou taxa de marcação) é a diferença que você aplica entre o preço de venda e o custo do produto. Se você tem um produto que te custa 50,00 e você o vende por 100,00, significa que seu mark-up é de 100%.

Se você quiser compreender mais profundamente, recomendo que leia nosso artigo: Você nunca teve e jamais terá 100% de lucro.

Não vejo o lucro: quando é hora de parar e fechar o negócio?

Quase metade das empresas fecham suas portas em menos de dois anos de existência.

Por vários motivos essas empresas acumularam prejuízos e foram obrigadas a fechar as portas.

Mas com saber se o negócio realmente não dá certo e é hora de fechar?

O segredo está no Lucro Operacional.

Se consistentemente a empresa não dá resultado operacional, o problema é grave. Ou seja, se mesmo excluindo da conta todos os juros e empréstimos pagos ainda assim o negócio não é positivo, significa que há algum problema operacional na empresa. Provavelmente será um misto de vendas ruins, margens baixas e despesas altas.

Cabe ao empreendedor entender quis resultados ele precisa alcançar para que a empresa fique positiva.

Se você avalia que está MUITO longe de alcançar tal resultado, possivelmente seja hora de dar um passo atrás e tentar vender ou fechar o negócio.

Você pode entender esta análise de forma mais profunda aqui.

Cultura de lucro. Sua empresa tem?

Tudo isso que abordamos neste post pode se resumir nestas poucas palavras: cultura de lucro.

Cultura de Lucro é você ter toda a empresa focada no lucro.

São os colaboradores entendendo a lógica financeira e comprometidos com o aumento das vendas e com a redução de custos.

São os sócios tratando o dinheiro da empresa como dinheiro da empresa e não como dinheiro pessoal.

Cultura de lucro é toda primeira semana do mês você estar com o financeiro fechado e analisando dos números, sempre procurando oportunidades de melhoria.

É a empresa gerando resultado positivo de forma consistente.

Toda empresa precisa ser lucrativa, ou seja, gastar menos do que recebe e vice-versa.

Uma boa gestão financeira é o que vai permitir o seu negócio ter o lucro desejado e assim lhe dar a liberdade que você gostaria.

Aqui resumimos um arsenal de conteúdo sobre lucro. Espero que tenha gostado =)

Se gostou, compartilha este post nos botões abaixo e deixa seu comentário 😉

Grande abraço!!

Renan Kaminski | criando empresas altamente lucrativas

lucro - curso gratuito

Você sabe como um empresário fica rico?

ricoo

Parece uma pergunta meio boba e estranha, mas pensa um pouco...

O que faz o dono de uma empresa se tornar uma pessoa rica?

É simplesmente ter uma empresa grande? Uma empresa que fature muito?

 

Não é tão simples...

Vamos lá! Como um empresário se torna verdadeiramente rico.

 

Primeiro precisamos entender como o fluxo de dinheiro do negócio vai parar na conta do sócio.

 

princípio base de tudo é a separação do dinheiro da empresa e do dinheiro do sócio.

Se você não faz isso, você está de brincadeira na tomateira, como diria meu cliente Murilo Gun.

 

Entendendo que todo o faturamento da empresa é da empresa, então o sócio ganha dinheiro (de forma geral) de duas maneiras:

1. Seu salário fixo (e eventual remuneração variável) – é a remuneração que você recebe por estar à frente da empresa.

2. A distribuição dos lucros que a empresa gerou – você pode tirar um % do lucro para seu bolso, enquanto o resto fica para ser reinvestido na empresa.

Ok até aqui?

Tranquilo né?

 

Agora vêm os dois segredos da riqueza de um empresário:

 

Segredo número #1

Investimentos.

Você pode tirar um salário incrível mensal, tipo 40 mil reais por mês.

Mas se você gasta toda essa grana, você nunca vai ser rico.

Nunca.

Never.

Jamais.

 

Assim, obrigatoriamente uma parte do seu salário ter que ser investido!

É este dinheiro investido consistentemente, rendendo juros sobre juros que vai te levar à riqueza.

 

Se você não poupa e não investe, não ficará rico.

 

Segredo número #2

Lucro, muito lucro.

Você investir uma parte do seu salário vai te possibilizar uma riqueza a médio e longo prazo.

Mas tem algo que dá uma turbinada nessa velocidade:

A distribuição de lucros aos sócios.

 

Imagina o seguinte:

Você tem um salário de 4 mil mês.

Deste total, você investe 25%, ou seja, 1.000 por mês

Ao final de um ano, já considerando os juros, você vai ter cerca de 12.500 reais.

 

Ok.

Agora imagina que seu negócio faturou 500 mil reais no ano.

E você obteve um lucro de 17%, ou seja, 85 mil de lucro.

Se você estiver numa boa situação financeira na empresa (ser cliente da 4blue ajuda muito nisso =P), você poderia conseguir tirar uns 30 mil reais como distribuição de lucros.

Como esse dinheiro é uma grana extra, uma grande parte dele você pode investir. Digamos que 25 mil da distribuição você coloca no investimento.

 

(pra ter certeza do raciocínio: faturou 500k. Lucrou 85k. Do lucro, distribuiu pro sócio 30k. E deste valor, 25k foi pra investimentos)

 

Percebeu o poder de ter uma empresa que lucra de verdade?

 

Você tinha acumulado com seu salário 12,5k em aplicações. Agora, você acaba de turbinar a conta e colocar mais 25 mil reais. Ou seja, sua conta está com 37,5k.

Se você mantiver aplicando os mesmos 1000 mensais, ao final do próximo ano – antes da próxima distribuição de lucros - você já estará com cerca de 53 mil reais aplicados.

Imagina isso se repetindo ano após ano com seu negócio sempre crescendo...

Veja um gráfico simulando pouco mais de 5 anos:

gráfico empresário rico

Todo mês você aplica uma parte do seu salário. Uma vez por ano você recebe uma parte dos lucros e investe uma grande parcela desse dinheiro.

É o efeito bola de neve acontecendo. Nessa simulação, em 5 anos você teria mais de 250 mil reais na conta.

Quantas pessoas você conhece que tem 250k aplicados?!

Simulando números para 10 anos, mantendo os números bem conservadores, você teria quase 700 mil reais acumulados:

gráfico empresário rico 10 anos

10 anos, quase R$ 700k

 

Conseguiu captar a lógica?

 

Se você não investir uma  parte de seu salário, você não vai ficar rico. Ponto.

Se você não tiver uma empresa lucrativa, esta riqueza irá demorar mais que o necessário.

 

Você está cumprindo estes dois pontos?

(1) Tem um salário bem definido e investe o dinheiro com consistência?

(2) Está conseguindo gerar lucro de verdade em seu negócio?

 

É esse tipo de coisa que nossos clientes dos nossos cursos e consultorias aprendem a fazer.

É fácil? Não.

É possível? Totalmente.

Fazer isso com constância vai te deixar rico? Vai!

 

Salvo raras exceções, a verdade é que:

> Se você não tem a separação das finanças, você não vai chegar lá...

> Se você malemal tem um controle financeiro, você não vai chegar lá...

> Se você até tem controle financeiro, mas não sabe o que fazer com isso, você não vai chegar lá...

> Se você não sabe buiufas nenhuma de investimentos, você não vai chegar lá...

> Se você não tem uma empresa lucrativa, vo-cê-não-vai-che-gar-lá

 

Pode ser duro, mas é a realidade.

E sabe o que é pior?

As coisas não vão melhorar sozinhas.

Faturar mais não significa que você vai lucrar mais.

E sinceramente eu sei que a maioria dos empreendedores não vai conseguir aprender a gestão do dinheiro sem ajuda. Não de forma rápida e prática, pelo menos...

 

É por isso que a 4blue existe. Para ser um atalho no caminho do seu sucesso financeiro.

Você pode tentar chegar lá sozinho ou com ajuda.

Se quiser a ajuda da 4blue, te recomendo nosso curso online FGF (Formação em Gestão Financeira). Cerca de 2.000 empresários já fizeram esse curso e começaram a melhorar suas finanças.

Ainda está no ar um vídeo especial com uma super oferta do FGF. Não vou dar detalhes aqui, então dedica uns minutos pra ver como vamos transformar seu negócio. Confere aqui agora todos os detalhes!

 

Gostou desse artigo?! Escreve abaixo nos comentários =)

Abraços!

Renan Kaminski | 4blue

PS.: existe um macete pra você ver vídeos mais rápido.

No youtube clica na engrenagem de configuração e depois em velocidade. Você consegue perfeitamente ver um vídeo 50% mais rápido.youtube

 

É muito comum ver empresários que não tem nenhum tipo de reserva financeira ou não sabem investir dinheiro corretamente.

Será que você é um desses empresários? Descubra agora!

Será que você é um bom ou mau investidor?

Antes de tudo, responda as perguntas abaixo para descobrir se você está investindo bem ou mau seu dinheiro:

1. Você consegue investir dinheiro consistentemente (o ideal é todo mês) fora da sua empresa? Seja em CDBs, Tesouro Direto, Imóveis, etc.?

Observação: aqui não vale uma eventual reserva financeira da empresa. Tem que ser o dinheiro pessoal do sócio.

2. Você consegue separar, em média, pelo menos 10% do seu salário e aplicar esse dinheiro?

(se você cometer um dos erros que mostrarei, invariavelmente sua resposta será não para essa pergunta acima)

3. Você tem recursos pessoais aplicados em CDB ou Tesouro Direto?

4. Você enxerga claramente, num futuro de 15 anos, a possibilidade de ter renda passiva (renda que vem de juros de investimentos) suficientes para pagar suas contas pessoais mensais?

Se você respondeu NÃO para duas ou mais perguntas, tenho uma má notícia: você não é um bom investidor!

E se esta é sua situação, provavelmente você está cometendo, no mínimo, um dos três erros abaixo:

(ou até mesmo os três)

Erro #1: Não ter um salário

Este é o erro mais clássico de todos e que a grande maioria dos empresários cometem.

Se você não tem um salário mensal definido, suas contas pessoais se misturam com a conta da empresa.

Este erro afeta não apenas sua capacidade de investimento, mas tem outras consequências muito sérias em todo o seu negócio.

Se você não tiver uma política de salário, como você vai investir um dinheiro que você nem sabe ao certo que tem?

DICA: inscreva-se no nosso Curso Grátis de Gestão Financeira para Pequenas Empresas para começar a solucionar este erro – e outros – nas finanças da sua empresa.

Erro #2: Não ter uma empresa Altamente Lucrativa

O sócio de uma empresa deve ter dois tipos principais de remuneração:

- o salário fixo

- e a distribuição de lucros (em cima do que realmente lucrou)

Esta distribuição de lucros tem o poder de turbinar a renda do empreendedor. Pode dobrar, triplicar, dependendo do caso, pode aumentar em 10x sua renda anual.

Porém pra isso acontecer, você precisa ter uma empresa que lucre de verdade!

Então, ter um lucro baixinho, ficar no zero a zero ou, principalmente, ter prejuízo não vai ajudar em nada!

Erro #3: Investir dinheiro no lugar errado

Já viu alguém tentando diminuir seus ganhos?

Difícil, né? Mas é o que muito empreendedor faz com seus investimentos...

O sujeito conseguiu estipular um salário fixo, construiu uma empresa que lucra, criou a política de investir todo mês, mas na hora de investir erra feio.

Não é raramente que vemos empreendedores com montes de dinheiro na poupança ou então com todo seu capital imobilizado em imóveis ou terrenos.

A longo prazo, pequenas diferenças de juros fazem graaandes diferenças.

Portanto, não adianta apenas investir o dinheiro, tem que saber investir!

Se você quer aprender mais sobre investimentos, clica aqui e confira essa aula online e gratuita da GuiaInvest — empresa expert em finanças pessoais e investimentos.

Conclusão

Uma coisa importante que todo empresário precisa ter em mente é:

Sua riqueza pessoal não pode depender apenas da sua empresa!

Ou seja, você não pode deixar todos os ovos na mesma cesta.

Por isso que todo mundo – seja empresário, autônomo, assalariado – precisa investir dinheiro todo mês.

Mas se você estiver cometendo os erros acima, você vai estar mais longe desta liberdade financeira.

Compartilha esse artigo pra ajudar outros empresários a lidarem melhor com seu dinheiro ⤵️

EMPREENDER

TINHA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO...

Ai ai... Aleks aqui, sócio da 4blue!

E o post de hoje será um pouco diferente, será mais uma “conversa” do que propriamente um texto de livro, rs.

Empreender é fantástico não acha? 

Se você empreende, já sabe disso! Empreender é coisa

mais maravilhosa do mundo, afinal você:

Ahhhhhhhhhhhh

Empreender é fantástico mesmo!😍😍

Esqueci de algo nos tópicos acima? Comenta lá embaixo pra gente ir editando aqui. Sempre que alguém escrever estas “facilidades” de empreender, nós atualizaremos o post =D

 

Mas vamos falar sério?

Empreender é coisa do capeta (desculpe os religiosos, mas não estou usando em vão esta palavra).

Empreender é uma das atividades mais difíceis, estressantes e complexas.

E ainda vem gente dizer que “o empreendedor” é protegido pelo governo.

Mas vamos lá, não podemos ficar lamentando. Empreender é difícil para todos, para mim, para você e para seu concorrente.

E existem algumas coisas que podemos e devemos fazer que nos facilita em todas estas dificuldades do dia a dia.

O que fazer para superar AS PEDRAS no meio do caminho?

A primeira coisa é ter 1% de lamentação (como o início deste post) e 99% de foco! Alegria em passar por cima disso tudo e conquistar seus objetivos!

Segunda coisa mais importante é você ter o mínimo de ações administrativas e estratégias para seu negócio!

Digo o mínimo para começar e depois ir aprimorando!

Vou compartilhar o que fazemos aqui na 4blue que eu acho que mais da certo para superarmos nossos desafios e obstáculos.

 

1ª AtividadeFoco nas atividades estratégicas!

Fazemos reuniões semanais para acompanhamento das atividades estratégicas (eu e o Renan, os sócios da empresa)

Entenda que são atividades estratégicas. Não “ir na prefeitura”. Você como sócio de uma empresa precisa ter atividades estratégicas.

Se você ficar apenas apagando incêndio sua empresa pode não pegar fogo, mas será difícil crescer.

Tatue em sua testa! O que faz uma empresa crescer são atividades estratégicas e não operacionais!

Aí vem a importância das atividades operacionais, que vem em nossa segunda ação.

Link: Ferramenta para Execução de Projetos Estratégicos

2ª Atividade: Otimize suas açõ

Ter bem claro quais são as ações para atingir as metas!

Não interessa se você trabalhar 10h ou 14h por dia, o que interessa é se as ações que você faz neste período estão ligadas as estratégias e consequentemente voltadas para fazer sua empresa crescer.

Pode ter certeza que alguém trabalhar 6h focados nas ações estratégicas dará mais resultado do que alguém que trabalha 14h apagando incêndio.

Desta forma, nós aqui sempre nos perguntamos “Esta ação está direcionada para fazer a 4blue crescer e está dentro da estratégia?” Se sim, continua, se não, abandona ou coloca em ideias futuras, mas não é o momento agora!

Saindo desta parte mais estratégica do negócio vem as duas ações mais importantes ao meu ver, que muitas vezes são vistas como “opostas”, mas nós aqui acreditamos que andam juntas.

 

3ª Atividade: Foco em Vendas e Gestão Financeira!

O ponto é. Não adianta vender muito, se você não souber gerenciar, não souber se o preço está certo e por aí vai!

Se fizer isso, você fará mais dinheiro entrar na empresa e ao mesmo tempo mais dinheiro sair!

E da mesma forma não adianta saber gerenciar o dinheiro, se não entrar dinheiro!

Mas não é questão de priorizar um ou outro e sim de trabalhar juntos!

Semanalmente avaliamos indicadores de vendas e finanças.

Eu disse semanalmente!

Sabe por quê?

Porque se tiver algo errado, a correção é rápida, ações são aplicadas e voltamos para o caminho o quanto antes!

- “Ahhh mas Aleks, pelo visto vocês perdem muito tempo com reuniões e ver isso e aquilo”

- Na verdade meu caro, quem perde tempo é quem não faz isso. Que demanda esforço para coisas que não estão dando certo. Além de perder tempo não fazendo este acompanhamento, perde-se dinheiro.

E, além disso, levamos cerca de 2 a 3h no máximo por semana para fazer tudo isso!

Acho que investir 2 a 3h por semana para analisar as estratégias, ações e indicadores é mais do que suficiente para ter uma gestão minimamente focada nos resultados!

Nós da 4blue podemos te ajudar imensamente a fazer a sua gestão financeira ser prática e estratégica ao mesmo tempo.

Clique nas imagens abaixo e acesse nossos Materiais Gratuitos e também a página de inscrição do Curso Grátis de Gestão Financeira!

Não deixe para depois, o que pode transformar a realidade do seu negócio hoje!

Grande abraço!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Opaaa, Renan Kaminski, da 4blue na área!

Deixa eu te perguntar:

O seu negócio tem uma Cultura de Lucro?

Ou seja, uma cultura voltada para o Lucro do negócio?

Pode até parecer uma pergunta retórica e boba, mas juro que não é.

Desde o início da 4blue (quando ainda era KaminskiAvalca – se você nos acompanha a mais tempo, sabe que este nome estroncho era o nome da 4blue, rsrs) eu sempre participar de vários grupos de empresários.

E sempre percebi que fala-se muito de vendas, de marketing, de atendimento... mas pouco fala-se de LUCRO.

Realmente sinto a falta de uma cultura de lucro na grandiosa maioria das empresas.

“Mas, Renan, o que você quer dizer com cultura de lucro?”

Cultura de lucro é...

... você entender com clareza as margens dos seus produtos e serviços;

... saber qual o mínimo que você precisa faturar para, pelo menos, ficar no zero a zero;

... saber quanto você precisa faturar para ter X% de lucro;

... olhar impreterivelmente o lucro mês após mês

... ter uma meta clara de lucro para cada mês e analisar se está atingindo tal meta ou não

... fazer com que todos os colaboradores da empresa entendam o mínimo de gestão financeira empresarial e também pensem nos lucros da empresa.

Enfim... cultura de lucro é se focar no número que mais importa do seu negócio: o lucro.

 

E como criar uma Cultura de Lucro em meu negócio?!

Você pode começar com 4 simples passos:

 

1. Enxergar os números

Não tem como fugir...

Fazer o controle financeiro é um saco? É.

Mas como você vai ter uma cultura de lucro se você nem souber direito qual o lucro do negócio?!

Impossível né...

Assim, você precisa ter o registro de todas as informações num software ou numa planilha que lhe gere automaticamente um relatório de Fluxo de Caixa e lhe permita enxergar o lucro do mês.

 

2. Ter uma meta de lucro

É importante você saber o que quer alcançar para saber se está caminhando na direção certa.

Caso você não tenha a mínima ideia de qual deve ser sua lucratividade, dê um chute. Estabeleça uma meta arbitrariamente e depois você faz os cálculos com calma.

Veja: a meta não continuar na base do chute, ok? Bem de começo pode até funcionar, mas depois é necessário criar uma meta real baseada nos dados da empresa.

 

3. Toda primeira semana do mês analise seus resultados

Dedique-se alguns minutos a olhar o realizado do mês anterior e pergunte-se: o que devemos fazer para melhorar os resultados?

Lembre-se que, essencialmente, para aumentar os lucros, ou você aumenta os recebimentos ou diminui os gastos.

 

4. Premie pelo lucro

A partir de suas metas de lucro, crie bônus para você e para os colaboradores.

Na 4blue, por exemplo, quando atingimos uma lucratividade bimestral de 30%, a empresa nos paga um almoço. Além disso, temos uma meta anual que pode nos dar um salário extra e ainda a distribuição dos resultados que acontece uma vez por ano.

 

Estes são os primeiros passos. Existe mais uma série de coisas que você pode (e deve) fazer para aumentar os lucros do negócio.

Mas o começo de tudo é olhar para esse número.

Blz?

E se quiser saber mais sobre o tão famigerado lucro, confere esse post aqui.

 

Grande abraço!

Renan Kaminski

precificacao-para-produtosOpa, tema complexo, principalmente porque dentro da precificação existem dois lados. O lado de mercado, ou seja, o quanto as pessoas estão dispostas a pagar, quanto de valor é agregado e etc.

E o lado interno, ou seja, quanto a empresa deve cobrar para ela ter lucro e consequentemente valer a pena e não cair na velha e atual frase “pagar para trabalhar”.

Bem, nosso foco neste artigo é sobre a parte interna, então vamos falar exclusivamente sobre como calcular o preço de um produto na visão financeira, mostrando passo a passo.

(Fique tranquilo que vou comentar lá no fim caso o preço interno esteja longe do preço de mercado, mas acompanhe tudo)

Tenha certeza que se seu preço estiver errado, você estará próximo do fracasso, afinal, mesmo com muitas vendas, se o preço estiver errado as contas não irão fechar.

Preparados?

Vamos abordar a precificação em 5 passos.

Nesta ferramenta que temos, ela faz todos os passos de forma automática, mas é extremamente importante você entender o processo. Deixa ela aberta em outra aba e depois veja o vídeo que explicamos a planilha =)

Antes de entender os passos, é necessário saber a fórmula da precificação. É uma fórmula simples, mas que se não usada as informações corretas gera um grande problema.

PV = CV x Markup

Vamos para um exemplo que ficará bem claro.

Você vende camiseta. Você a compra por R$15,00 e não tem nenhum outro custo variável. Por quanto você pode vender esta camiseta?

A velha fórmula mágica é o famoso “multiplica por 2”. Que seria o nosso Markup.

Então seu preço de vendas seria PV = 15 x 2, então você venderia por R$30,00.

É um preço bom? Justo? Eu realmente não sei, porque foi tudo no chute. E, infelizmente, é o que normalmente é feito.

É o famoso “100% de lucro”, entenda neste artigo que você jamais terá 100% de lucro. Jamais... nunquinha.

Bem, mas vamos seguir os passos deste mesmo exemplo pra saber se podemos ou não cobrar R$ 30,00?

O objetivo dos 5 passos é você colocar no seu preço final todos os custos que existem na empresa e repassar de forma correta e justa para seu cliente. Caso contrário, quem vai pagar a conta é você no final.

E quem tem que pagar esta conta é justamente o seu cliente.

 

1º Passo

Saiba exatamente quais são suas despesas fixas e investimentos fixos. Se você ainda não sabe diferenciar Despesa Fixa com Variáveis, veja neste artigo.

Mas em resumo, despesa fixa é o que faz parte da estrutura da empresa: aluguel, luz, salários, pró-labore, contador, etc.

Investimentos Fixos são aqueles que já fazem parte e não tem como fugir, por exemplo a prestação de uma máquina que você terá que pagar por mais 60 meses. Neste momento não entra investimentos em Mkt, por exemplo.

Então para finalizar este passo. Chegue ao número de Despesa Fixa + Investimento Fixo (lembre-se de sempre pegar um valor médio, de preferência de pelo menos 6 meses ou mais).

Ps: Mas e as contas sazonais? Como o 13º? É para considerar também. Nestes casos, pegue o valor total do ano, divida por 12 e considere este valor nas despesas fixas =)

Acabou? Ainda não. Precisamos encontrar o Percentual da Despesa Fixa (%DF).

Oi?? Han?

Calma, calma, o %DF nada mais é do que a Despesa Fixa dividida pelo Faturamento. Usaremos esta informação em nosso Markup (4º Passo). Para entender o porquê disso, iremos ratear as despesas fixas para cada produto de forma proporcional.

Então cada produto que você vende, irá pagar um pouco da despesa fixa. Faz sentido né?

Então vamos para um exemplo. Imagine que esta empresa tem os dados abaixo.

Ou seja, apenas as despesas fixas representam 30% do faturamento da empresa. Anote este dado.

 

2º Passo

É hora de descobrirmos os custos variáveis diretos do produto. Imagine que você venda camiseta mesmo. Custo variável direto seria o custo desta camiseta mais a embalagem dela, por exemplo.

Vamos supor que você pagou R$15,00 para esta camiseta, você já sabe que está camiseta vai lhe custar R$15,00 de variável, independente de qual preço você venda, seu custo será 15,00.

Aqui você precisa listar o Custo Variável de todos os produtos (ou dos principais, caso você tenha muuuuitos produtos).

Camiseta A – 15,00

Camiseta B – 22,00

Camiseta C – 18,00

Etc

Combinado?

 

3º Passo

Encontrar os percentuais que fazem parte da sua venda. Usaremos estes percentuais em nosso Markup.

E quais são estes percentuais?

Imposto sobre Venda; Comissão, Taxa de Cartão, etc

E ainda, o % de Lucro que você deseja ter em cada venda e o % de investimento também. Este investimento não é obrigatório, mas é importante ter, seria justamente a reserva que a empresa deveria fazer para futuros investimentos e não ser “pego de surpresa”.

Vamos para um exemplo prático?

Imposto: 8%

Comissão: 10%

Taxa de Cartão: 3% (mesmo que nem todos paguem com cartão, é importante considerar, caso a pessoa não pague com cartão estes 3% se torna parte do lucro para a empresa)

Lucro Desejado: 20%

Investimento: 5%

Vamos fazer a Soma dos %? Soma dos % = 8% + 10% + 3+ 20% + 5%

Portanto = 46%

Pronto, os percentuais já estão prontos e finalizados, agora é guardar ele que você já vai entender =)

 

4º Passo

Bora encontrar nosso Markup? Talvez a parte mais chatinha, que tem uma fórmula feia. Mas é extremamente importante e indispensável se você quiser ter algo sólido. Vamos ver se o nosso Markup neste exemplo deveria ser 2,00 mesmo? Ou mais, ou menos?

Antes de tudo, precisamos entender a fórmula do Markup e notar que ela é “feia”, mas facinho de calcular.

Fórmula Markup Precificação

Bem, aqui já temos a resposta se multiplicar por “2,00” já seria o suficiente. O nosso Markup correto, para pagar todas as contas e ter 20% de lucro deve ser de 4,167.

Agora fica fácil o 5º e último passo

 

5º Passo

Agora basta jogar na fórmula =)

PV = CV x Markup

Camiseta A

PV = 15,00 x 4,167 = R$62,51 (e não os R$30,00 que fizemos antes dos passos)

Camiseta B

PV = 22,00 x 4,167 = R$91,67

Camiseta C

PV = 18,00 x 4,167 = R$75,01

É claro que você pode dar as “arredondadas” básicas, tipo, R$59,90; R$89,90 e R$74,90, mas saiba que seu lucro de 20% foi um pouco corroído com isso.

 

Duas preocupações podem passar pela sua cabeça agora

1ª Preocupação

É muita conta, muito complexo e muito cálculo. Concordo, mas este é o correto. Fazendo da forma simples você estaria cobrando R$30,00 e não R$61,00 e isso possivelmente acabaria com seu negócio.

E para facilitar isso tudo, nós temos uma ferramenta, que faz toda esta complexidade ser algo extremamente simples, confira aqui.

 

2ª Preocupação

Está muito caro, meus concorrentes com camisetas similares tem um valor menor. Temos duas coisas para analisar

  1. Será que ele está cobrando o preço certo? Quem sabe ele quebra em pouco tempo por estar com um preço totalmente errado.
  2. Outra coisa. Será que sua estrutura está muito grande? Ou você está vendendo muito pouco? Ou ainda será que você colocou um % de lucro muito alto? Se sua Despesa Fixa é muito alta ou se seu Faturamento é muito baixo, isso impacta diretamente em seu preço. Vamos ver no tópico abaixo como trabalhar com isso

Lembre-se dos passos. Cada uma daquelas etapas impacta no seu preço. Se a estrutura fixa diminuir, o %DF diminui e consequentemente seu Markup reduz.

Se você negociar melhor com fornecedor e diminuir o Custo Variável, vai melhorar o preço.

O ponto é. Agora você sabe exatamente o preço que deve cobrar e como trabalhar em cima deles.

Você só não pode simplesmente reduzir o preço apenas por reduzir, caso faça isso, terá problemas.

 

Como uma Ferramenta pode salvar sua vida =)

Caso você tenha alguma dúvida, deixe nos comentários ou envie um WhatsApp para nós (41) 9-9117-8220.

Adquira a planilha aqui. Ela fará todo este trabalho pesado pra você =)

Grandeeee abraço!

Aleksander Avalca

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