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Empresários que matam a empresa!

Neste post vamos falar sobre o primeiro tipo: empresários que matam a empresa. E vamos explicar isso por meio de três histórias rápidas.

“Huguinho, o empresário que nunca recebeu salário”

Este empresário, cliente da 4blue, falava aos quatro ventos que nunca tinha recebido salário!

Ele morava num bairro nobre de Curitiba, tinha carro importado e viajava todo ano para visitar sua filha no estrangeiro. Mas ele nunca tinha recebido salário!

A questão é que o sujeito não tirava um salário assim como qualquer funcionário. Ele simplesmente usava o dinheiro da empresa como se fosse seu.

Conta de água? Dinheiro da empresa. Jantar com esposa? Cartão da empresa. Parcela do carro? Dinheiro da empresa e por aí vai!

Durante o trabalho de consultoria, quando passamos a contabilizar todos os gastos pessoais como pro-labore do sócio, ao final do primeiro mês ele “não tinha recebido um salário” de mais de 12 mil reais!

Sim, todas as saídas, entre saques e pagamento de contas pessoais, somavam mais de 12 mil reais no mês.

“Zezinho, o empresário que tinha um caixa eletrônico na empresa”

Este empresário, ao contrário do primeiro, praticamente não pagava suas contas diretamente da empresa, mas ele fazia diversos saques da conta da empresa.

Ou seja, precisa de mil reais para pagar alguma conta, ele ia no banco e sacava. Precisava de mais 500? Ia no banco e sacava. Apenas 50tinha? Ia no banco e sacava…

Durante o primeiro mês de consultoria, o Zezinho realizou mais de 28 saques durante um mês! Ao final, havia retirado mais de 13 mil reais para si e nem sequer tinha percebido.

E o pior de tudo: a empresa estava com um faturamento bastante baixo, então o impacto de seu pró-labore era enorme sobre a empresa.

“Luizinho, o empresário que queria ter bom salário antes de ter uma empresa de verdade”

Este empresário fazia o mínimo corretamente: ele fazia uma retirada única no início do mês, assim como todo e qualquer colaborador da empresa.

Luizinho e seu sócio retiravam cerca de 3.500 de pró-labore cada um. Até então, não há problema.

O detalhe é que a empresa faturava cerca de 10 mil reais por mês! Ou seja 70% de todo o faturamento ia pro bolso dos dois!

Por ser uma empresa muito nova, ainda tinha um faturamento baixíssimo. No início, os dois viviam às custas do dinheiro do investidor da empresa, mas chegou uma hora que o investidor parou de colocar grana no negócio. Aí começaram a vir os empréstimos para pagar as contas.

Resumindo: Luizinho queria receber o seu ótimo salário antes mesmo de ter uma empresa que pagasse as contas básicas.

Matando a empresa

Acredito que deu para perceber as semelhanças né? Empresários que matam o seu próprio negócio são aqueles que retiram pró-labores inconsistentes com a realidade da empresa.

Na maioria dos casos, como os dois primeiros, não há uma retirada fixa de dinheiro e mistura-se dinheiro da empresa com dinheiro da pessoa.

Isso, junto com a falta de um controle financeiro correto, faz com que o empresário não perceba que está tirando uma grana alta e prejudicando o negócio.

Em outros casos é meramente uma falta de bom senso mesmo.

Dica: Com um bom relatório de Fluxo de Caixa, você consegue analisar se você está matando sua empresa ou não. Saiba tudo sobre Fluxo de Caixa aqui!

Portanto, talvez ao priorizar seu bem-estar pessoal, você esteja matando sua empresa! Você tem certeza que não se encaixa em nenhuma das histórias acima?

Leia a parte 2 desta história! 

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