Dois empreendedores. Um sonho em comum. Histórias muito diferentes. Mas com um final incrivelmente triste.

Vamos chamar o primeiro empreendedor de José. José presta serviços na área de eventos há mais de 20 anos.

Começou como autônomo e aos poucos foi crescendo. De autônomo virou empresário. Contratou pessoas, melhorou a estrutura, conseguiu cobrar mais. Depois de uma década de trabalho duro ganhou bastante dinheiro. Estava tão bem que até resolveu construir uma sede própria.

Muitos anos depois do primeiro empreendedor, o segundo resolveu abrir sua empresa. Vamos chamá-la de Maria. Maria e seu esposo sempre trabalharam em comércio. Há menos de três anos resolveram abrir sua própria empresa – com o dinheiro que economizaram durante os anos, investiram num pequeno mercadinho.

Maria realmente conseguiu criar um negócio diferenciado, bem planejado, com uma boa localização, boa infraestrutura e bons funcionários. Tinha tudo pra dar certo.

Os dois empreendedores têm histórias de vida completamente diferentes, mas um mesmo sonho: fazer suas empresas se tornarem grandes.

Porém, como diria o poeta, havia uma pedra no meio do caminho.

José sempre foi aquele cara “vendedorzão”. Logo, nunca se atentou muito às finanças. Sua gestão financeira basicamente era: “Tem dinheiro na conta? Sim. Tem mais do que tinha no mês passado? Sim. Então está tudo bem”. E, de fato, durante muito tempo tinha dinheiro na conta. E por muito tempo esteve tudo bem.

Já Maria e seu esposo sabiam da importância de ter uma boa gestão financeira, mas tinham preocupações demais para ter um controle financeiro realmente bom. Assim, faziam meia dúzia de contas de padaria e tocavam o negócio.

Dois empreendedores. José e Maria.
Um sonho em comum. Fazer sua empresa crescer e dar certo.
Histórias muito diferentes. Um empreende há vinte anos, o outro há três. O primeiro com serviços, o segundo com comércio.

Mas com um final incrivelmente triste. Suas empresas faliram.

Sim, suas empresas faliram. Apesar dos 20 anos do primeiro empreendedor, sua empresa faliu. Apesar do planejamento do segundo empreendedor, sua empresa faliu.
O primeiro empreendedor, José, não tinha gestão financeira. Enquanto suas vendas estavam boas, parecia não fazer diferença. Porém, como sabemos, nem sempre as coisas vão bem. Quando as vendas começaram a cair e o negócio apertar, a falta de gestão financeira fez toda a diferença.

A segunda empreendedora, Maria, não tinha gestão financeira. Seu negócio tipicamente tem margens muito apertadas. Assim, cada centavinho, cada percentualzinho pode fazer uma grande diferença. E quando você trabalha com margens tão apertadas a falta de gestão financeira fez toda a diferença – e muito rápido.

José entrou numa bola de neve. Ficou com dívidas equivalentes a mais de 10 vezes o seu faturamento mensal. Ficou inviável de continuar pagando as contas.

Maria também entrou numa bola de neve. Também ficou com dívidas equivalentes a mais de 4 vezes o seu faturamento mensal. Ficou inviável de continuar pagando as contas.

Dois empreendedores. Um sonho em comum. Histórias muito diferentes. Mas com um final incrivelmente triste.

Além do sonho em comum, ambos tinham uma gestão financeira – falha – em comum.
Ao fazer algumas perguntas, os empreendedores diferentes tinham respostas iguais...

As finanças pessoais dos sócios são completamente separadas das finanças pessoais da empresa? “Não...”
A empresa consegue ter PLENO controle sobre cada centavinho que entra e cada centavinho que sai? “Não...”
A empresa faz análises constantes do seu Fluxo de Caixa“Não...”

Dois empreendedores. Um sonho em comum. Histórias muito diferentes. Mas com um final incrivelmente triste.

O grande ponto agora é: será que você não é o José ou a Maria?

Será que você também não está deixando sua gestão financeira de lado?
Será que você não está minimizando a importância de uma boa gestão financeira porque suas vendas estão boas?
Ou será que não está deixando pra organizar depois visto que está sem tempo agora?

Esta foi a história do João e da Maria. Porém, eu realmente espero que não seja a sua também.
Os dois terão que recomeçar, mas você tem tempo de melhorar ainda. Portanto, comece a melhorar a partir de hoje!

ninja-produtividade

Olá, sempre escrevemos as dificuldades de controlar as finanças, de ter hábitos e rotinas precisas... Então hoje vamos para o caminho diferente! Hoje listarei os 9 sinais que demonstram que você tem o Controle Financeiro ninja.

Comente lá embaixo se você é um expert ou se falta alguma coisa =)

Não esqueça de baixar nossos e-books 😉

1º sinal: Você faz um fechamento diário (ou semanal) de Saldo de Caixa e Bancos

E no final bate, centavo por centavo, é uma alegria né? Isso demonstra que está tudo certinho =)

2º sinal: Para fazer um lançamento você não demora mais do que 1 minuto

Isso é extremamente importante. Fazer lançamento de entrada e saída não pode ser demorado. Se for, tem algo errado.

3º sinal: Você tem uma Rotina certa para fazer os lançamentos

Você tem o horário certo (ou dia, caso não faça diariamente, o que recomendamos) para fazer os lançamentos

4º sinal: Você tem uma pessoa responsável para realizar os controles

Pode ser você mesmo ou outra pessoa. O que não pode é ter 4 que façam isso.

5º sinal: Você tem uma organização fixa dos documentos

Depois que você lança as notas, organiza elas de forma fácil para passar para contador e também caso você precise buscar alguma coisa.

6º sinal: Você tem um Plano de Contas definido para cada despesa e receita

Não é simplesmente Gasto com Funcionário. É uma parte Salário com Funcionários, outra Rescisão e assim por diante.

7º sinal: Você tem um histórico para cada Lançamento

Ex: Plano de Contas é "Conta de Telefone" e o histórico pode ser "Este mês foi um custo maior porque fizemos ligações internacionais".

8º sinal: Você tem um controle de Contas A Pagar e A Receber

O seu controle financeiro precisa disso, é sério =)

9º sinal: Seu controle financeiro precisa gerar um Fluxo de Caixa Correto!

Você não pode ter o trabalho de fazer o Controle e depois ter que criar um Fluxo de Caixa. Seu controle precisa fazer isso e com a estrutura certa.

E aí? Você é um Expert? Falha em alguma coisa?

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Escrito por:

Aleksander Avalca

Sócio da KaminskiAvalca e adora Basquete, comida japonesa, Fórmula 1 e sente bastante saudade de uma parte da família que mora longe!

Duas empreendedoras ponta firme. Começaram com uma lojinha super pequenininha que aos poucos foi crescendo.

Apenas as duas trabalhando na loja e recebendo um salário de fome, conseguiram economizar algum dinheiro pela empresa.

Então surgiu a oportunidade de ir para um local maior numa localização melhor.

Um baita risco, mas uma grande oportunidade!

E como boas empreendedoras, apostaram na oportunidade.

Foram para um novo ponto. Agora tinham um maior estoque, dois funcionários e passaram a retirar um pró-labore um pouco maior.

Ou seja, os gastos aumentaram.

Maaaaassss, antes que você pense em tragédia, o faturamento delas aumentou em 15 mil reais!

Praticamente de um mês para o outro, 15 mil a mais na conta por mês. Isso era um aumento de praticamente 40% só por estar num local melhor!

Porém, entretanto, sobretudo, todavia, esses 15 mil a mais não adiantaram de nada. As despesas fixas da empresa aumentaram em cerca de 5 mil a mais.

Aí você, pobre empreendedor, vai pensar: pow, a despesa fixa aumentou em 5 mil e o faturamento aumentou em 15 mil.. sucesso total!!

Só que não... Existe um negócio chamado ponto de equilíbrio.

Resumidamente, é quanto você precisa faturar apenas para pagar as contas da empresa. E no caso delas, esses 5 mil a mais de despesas, equivaliam a sabe o quê? Os 15 mil em faturamento.

Em outras palavras: elas precisam faturar 15 mil reais para cada 5 mil de despesa fixa.

Ou seja, todo o faturamento adicional da empresa foi apenas para pagar as contas adicionais.

Continuaram lucrando o mesmo que antes.

Assim, não caia no conto do vigário do aumento de faturamento. Pode ser que isso não adiante nada.

Em nosso Gestão Financeira Lucrativa sempre deixamos isso muito claro: o quanto sua empresa fatura não quer dizer nada!

Ah, quanto as empreendedoras, bom, pelo menos não estão tendo prejuízo. Mas agora sabem que precisam aumentar ainda mais o faturamento. Mas sem aumentar as despesas!

Você já pensou em como começar um negócio de serviço commenos de R$ 200,00? Se isso parece algo fora do seu alcance, vou te dizer que Isto é plenamente factível!

E eu mesmo sou a prova viva. Em 2009, eu e meu sócio, Aleksander Avalca, iniciamos nossa empresa com incríveis 25 reais cada um – 50 pila ao todo.

Este dinheiro foi usado para comprar cartões de visita. E foi todo o dinheiro utilizado!

As dicas que vou dar são ideias para:

  1. Quem tem vontade de começar uma empresa, mas não quer abandonar o emprego
  2. Quem quer largar tudo e abrir uma empresa – mas praticamente não tem dinheiro para isso
  3. Quem recentemente iniciou um empreendimento

Então, vamos lá para as dicas!

Criando uma ótima Proposta de Valor (custo: R$ 0,00)

Entenda como VALOR o real benefício que você entrega para o cliente. Seja segurança, conforto, diversão, esperança, etc. Para criar sua proposta de valor você precisa pensar em quatro questões:

Qual o seu serviço?

Esta é a parte mais óbvia. Se você já sabe que tipo de negócio gostaria de ter, ótimo! Uma etapa a menos. Mas muita gente gostaria de empreender, mas não tem a mínima ideia do que abrir.

Procure pensar na intersecção entre o que faz bem, o que gosta de fazer e o que as pessoas precisam de ajuda para resolver.

Pensando rapidamente no assunto, eu vejo alguns serviços que eu, pessoalmente, poderia prestar:

Todos os temas acima poderiam ser consultorias, treinamentos presenciais, vídeo-aulas online, conversas pontuais por Skype, enfim.

Você precisa identificar sua Intersecção de Valor – algo que você goste de fazer, faça bem e as pessoas pagariam para ter tal problema resolvido.

Qual o propósito do seu serviço?

O ponto aqui é ter muito claro o POR QUE do seu serviço. Em Administração dá-se o nome de missão organizacional.

Não é um mero modismo ou academicismo. É muito importante você ter claro este propósito.

Ele vai lhe ajudar a criar seu argumento de vendas, sem falar que vai servir como base para decisões futuras, como por exemplo atender ou não um determinado tipo de cliente ou projeto.

A missão da 4blue, por exemplo, é Criar um Mundo onde Empreender vale a pena. E tudo o que fazemos, fazemos para tornar nossos clientes melhores empreendedores.

Quais os resultados esperados com os seus serviços?

Esta etapa é muito importante! Tem muuuuito prestador de serviço por aí vendendo serviços ao invés de vender resultados.

Ninguém compra curso, consultoria, ajuda, opinião ou pitaco. Nós, simplesmente, compramos resultados.

Portanto, tenha muito claro quais resultados você vai alcançar com o seu serviço. E, mais importante ainda, deixe muito claro ao cliente quais os resultados previstos.

Como vai alcançar tais resultados?

Na questão 2, você responde o POR QUE o teu negócio / serviço existe. Na pergunta 3, você responde ONDE o cliente vai chegar ao lhe contratar.

Agora você vai responder COMO irá fazer isto acontecer.

Exemplo: se você está criando vídeo-aulas de culinária japonesa caseira (porque você gosta, sabe sobre o assunto e tem muita gente que quer saber também).

Como serão disponibilizadas estas aulas? Qual a metodologia a ser usada no ensino? O vocabulário será mais técnico ou mais informal? Quais serão as aulas a que a pessoa terá acesso?

Profissionalizando o Negócio (custo: <R$ 200,00)

Agora que você pensou a base do seu negócio, está na hora de dar uma profissionalizada – mesmo que aparente.

Novamente você vai criar 4 coisas:

Cartão de visitas (menos que R$ 50,00)

Mesmo que você esteja criando o negócio mais caseiro e informal do mundo, é importante passar um ar de profissionalismo.

Portanto você vai criar um cartão de visitas.

“Ah, Renan, mas eu não tenho nome da empresa, nem CNPJ e muito menos um logotipo”

Aí que vem a grande sacada: tem muitas gráficas que fazem a arte do cartão de visitas gratuitamente e você pode usar o Canvas para fazer isso de forma muito simples utilizando diversos modelos prontos.

Óbvio que não vai ficar um trabalho ultra profissional, mas provavelmente vai ficar bom o suficiente. Se você quer abrir uma empresa com menos de 200 pila não dá para querer muito também!

Domínio próprio (domínio R$ 25,00 + redirecionamento R$ 100,00 - anual)

Um erro que eu e meu sócio cometemos no início foi não ter um domínio de site e e-mail. Meu cartão, ao invés de estar [email protected], estava [email protected].

É um micro detalhe, mas pode ser a diferença entre fechar um cliente ou ele escolher outra empresa.

Você irá entrar no site www.registro.br , GoDaddy ou Hostinger e vai pesquisar se o seu domínio desejado está disponível. Se sim, vai seguir as instruções e fazer o registro.

Além do registro do domínio você irá precisar de um serviço de redirecionamento. O que acontece: quando você registra, por exemplo, www.seucaozinhofeliz.com.br, você tem apenas o domínio.

Mas este endereço não vai para lugar nenhum. Então, você precisa contratar uma empresa de hospedagem de sites que faça apenas o redirecionamento do endereço, ou seja, ao acessar o endereço acima a pessoa irá para OUTRO endereço – neste caso o endereço do seu blog (tópico abaixo).

Tome cuidado para ter certeza de que está contratando apenas o redirecionamento do domínio e não uma hospedagem inteira do site (site que você nem tem ainda) que irá custar bem mais caro.

Blog se passando por um site (R$ 0,00)

Existem algumas ferramentas gratuitas de criação de sites, assim como blogs. Eu, preferencialmente, prefiro blogs. Por que?

Porque o blog tende a ser mais dinâmico e vai lhe “obrigar” a criar postagens para alimentar o blog. E quanto mais conteúdo novo e constante você tiver, melhor ranqueado irá ficar seu blog pelo Google.

Aqui vale uma atenção especial (aprende com quem errou!). O criador de blogs mais popular que existe é o WordPress. Mas, poucos leigos sabem que existe o WordPress.COM e o WordPress.ORG.

O segundo, .org, é um pouco mais trabalhoso para se criar, mas ele permite N customizações futuras. Já o .com é muito mais travado. É ultras simples de se criar, mas futuramente pode atrapalhar.

Na 4blue, não sabíamos desta diferença e criamos o .com. Hoje lamentamos bastante por este detalhe, pois não permite que nosso blog seja tão bom quanto poderia ser.

Obs.: o redirecionamento do domínio no item acima irá cair em seu blog. Então a pessoa digita, por exemplo, www.seucaozinhofeliz.com.br mas cai no blog www.seucaozinhofeliz.wordpress.org.

Apresentação porreta em Power Point (R$ 0,00)

Aqui vai depender um pouco do tipo de serviço. Mas se você está criando um serviço que tem um contato mais próximo do cliente, considero essencial que capriche numa apresentação em Power Point onde você vai apresentar o seu negócio.

Você deve incluir o por quê da empresa, os diferenciais, clientes atendidos, etc., assim como apresentar a proposta de prestação de serviço em si.

Sempre que possível evite de apenas mandar orçamentos por e-mail.

As pessoas simplesmente abrem o e-mail, pulam para a última página dos preços e avaliam se o preço está bom ou não. Lembra que temos que vender resultados? Se o cliente só se atenta ao preço, como ele vai perceber os resultados?

E aí? Acredita que é possível começar seu negócio com menos de R$ 200,00?

Eu e meu sócio começamos com 50 mangos. Intuitivamente seguimos os passos acima. E aos poucos a empresa foi crescendo... Hoje, tenho uma empresa lucrativa e que me paga um salário bastante justo.

Mas tudo começou informalmente com menos de 200 reais. Sim, é possível!

No outro post desta série falei sobre empresários que, sem querer, matam sua própria empresa. Se você não leu, confira aqui.

Agora, vou falar do outro lado da moeda: empresários que morrem pela empresa.

Como vimos, o primeiro tipo são donos que matam o negócio e é formado por pessoas que retiram pró-labores excessivamente altos, seja por falta de noção ou na maioria das vezes por misturar dinheiro pessoal com dinheiro da empresa.

Neste segundo tipo de empreendedor, o problema é justamente o contrário. O empresário recebe um salário de fome de sua própria empresa.

Na visão do negócio, este último é bem melhor, pois está mantendo a empresa saudável, mas mesmo assim não é sustentável a longo prazo.

Vou explicar melhor com dois exemplos.

“Sandy, a empresária que tinha medo de arriscar”

Sandy era sócia numa empresa que tinha mais de 17 anos de história. Seu salário era perto de 2 mil reais.

Olhando isoladamente, não é um salário ruim. Mas quando você para e pensa que ela tem graduação e pós graduação na área de arquitetura e que sua empresa existe há mais de 17 anos, então esse salário já não parece tão alto assim.

Obviamente ela não era satisfeita com seu salário, mas como tinha medo de expandir a empresa (contratar um funcionário para ajudar em tarefas administrativas, investir em ações de marketing e vendas, etc. etc.) a empresa ficava crescendo pifiamente e ano após ano ela continuava recebendo um salário pra lá de mais ou menos.

“Júnior, o empresário com salário de estagiário”

Neste caso o dono da empresa é um programador de sistemas. A empresa é relativamente nova, com menos de 5 anos de idade – observe que não é tão nova assim.

Junior, como dono da empresa, recebe, literalmente, o mesmo salário que ele recebia quando era estagiário na faculdade, anos atrás.

Os três funcionários da empresa recebiam um salário maior que o dele. E o pior: se ele quisesse aumentar o próprio pró-labore, a empresa com certeza ia entrar no negativo.

Ou seja, de fato ele estava se sacrificando pelo bem da empresa.

Morrer ou não morrer... eis a questão!

Como eu falei: do ponto de vista da empresa, dane-se o sócio, pois o importante é as finanças da empresa. Enquanto o Fluxo de Caixa apontar lucro, ótimo!

Mas o grande ponto é: empreender não é só fazer o que ama, mas fazer o que ama e ganhar bastante dinheiro no processo!

No início da empresa, de fato, todo empreendedor recebe um salário ridículo – quando recebe. Mas ao passar dos anos o empresário precisa passar a receber um pró-labore justo.

Eu fico puto quando vejo um cliente com uma empresa de 10 ou 15 anos ganhando um salário menor que o meu, que tenho uma empresa de 5 anos!

Se a empresa não pode te pagar um salário justo, alguma coisa está errada!

Até quando você vai investir num negócio que obviamente não está lhe valendo a pena financeiramente?

Alguns anos atrás eu e o Aleks chegamos a “apostar” que se a empresa não passasse a nos pagar um salário justo nós iríamos desistir do negócio, pois ele se mostraria inviável.

Como avaliar isso?

Para avaliar se você está morrendo pela empresa, basta fazer duas perguntas simples:

1 – Se no próximo mês eu passar a receber um salário justo (sem abusar), a empresa vai ter condições de pagar e, ainda assim, se manter lucrativa?

2 – Se não, eu vejo num curto prazo que a empresa teria condições de me pagar tal salário justo sem se prejudicar financeiramente?

Se ambas as respostas forem não, então algo está errado.

Empreender é uma das raras oportunidades que temos de fazer aquilo que amamos de verdade e, ainda assim, ganhar muito dinheiro no processo!

Pare de morrer pela sua empresa e faça-a ganhar dinheiro de verdade!

 

O grande propósito da 4blue é bem conhecido: fazer pequenas empresas se tornarem grandes.

E nós ficamos muito felizes quando vemos empresas evoluindo ano a ano – com ou sem nossa ajuda – tendo que contratar mais pessoas, com lucratividade boa, inovando nos serviços e produtos.

Porém, isso acaba não sendo tão comum assim.

E existe UM grande motivo que vai fazer com que sua empresa continue pequena para sempre.

Este “Grande Erro” é o que diminui o comprometimento dos seus funcionários, que faz você não ter tempo para nada, que faz você não enxergar problemas que estão na ponta do nariz, que lhe faz ter sérias dificuldades em captação e manutenção de clientes e, por fim, o que lhe faz ter dificuldades financeiras.

Quer saber qual é esse grande motivo?

É culpa do Gestor Macaco. E o Gestor Macaco é você!

Macaco
Você mesmo, little monkey!

Isso mesmo. O que impede e vai continuar impedindo sua empresa de crescer é o fato de você ser um Gestor Macaco!

O Gestor Macaco é aquele que faz atividades de macaco, ou seja, atividades que se você treinar um macaco durante uma semana, ele vai executar também!

O Gestor Macaco é aquele que...

Quanto valor você gera em uma hora de trabalho?
Será que é você quem tem que fazer atividades simples e de baixa competência necessária?

Beleza, mas como resolver isso e deixar de ser um Gestor Macaco?!

Caaaalma! Não é tão fácil assim não, definitivamente não.

Nós também temos diversas atividades de Macaco. Na realidade, TODO empreendedor no início de suas atividades é um gestor macaco.

O que separa os pequenos dos grandes empreendedores é justamente quem consegue deixar de ser macaquito.

E isso não é fácil. Requer dedicação, planejamento, análise, execução e etc.

Vamos fazer sua empresa crescer?

Veja todos os nossos e-books gratuitos e cruciais para ajudar a fazer sua empresa crescer.

Clique aqui para conferir e baixar os e-books!

Você, empreendedor, já parou para pensar nesta pergunta? Qual é o seu sonho e quanto ele vale?

Você percebe que ao abrir uma empresa você corre vários riscos? Hoje já não existe mais aquela ilusão de que "vou fazer o que eu quero", "não tenho chefe", "vou fazer meu horário" e etc.

As coisas não são tão assim. Você investe tempo, dinheiro, exclui outras oportunidade que você poderia ter se estivesse trabalhando para alguém e muitas outras coisas.

alguns dizem que até os amigos somem.

Mas você é empreendedor e tem um sonho. E no fim das contas é isso o que importa, certo?

Sim, mas o que você está disposto a fazer por este sonho? Além de correr todos estes riscos?

Não adianta sonhar se você não se comprometer com seus resultados. Não adianta você ter uma baita ideia e qualquer primeiro obstáculo você "desistir" ou "deixar pra lá" ou o que é pior ainda, simplesmente ignorar.

E mais, se você quer ter realmente sucesso com seu empreendimento e realizar seu sonho, você precisa ser o melhor do mundo no que faz, mas também acreditar que nunca é o melhor do mundo, justamente para sempre buscar melhorar.

Agora, você está disposto a fazer algo que não gosta para realizar seu sonho?

E o normal é que 99,9997% das pessoas que estão lendo este artigo não gostam de finanças. Mas você conhece alguma empresa que teve sucesso e não cuidou das finanças?

NÃO EXISTE! Você não faz uma empresa crescer "apenas" com uma boa ideia, um comprometimento alto e uma ótima equipe. Se você se perder com as finanças todo esse sacrifício e o esforço podem ser em vão.

Por isso que existimos, para ajudar você a fazer sua empresa crescer e conquistar o seu sonho! Assim como nós construimos e estamos realizando diariamente.

Nós separamos um e-book que vai te ajudar a definir e atingir metas. Comece lendo este e-book e para conseguir realizar o seu sonho.

Um dos conceitos de riqueza que mais gosto vem do best seller Pai Rico, Pai Pobre, que diz que ser rico é você poder parar de trabalhar e, ainda sim, manter um estilo de vida que você considera adequado.

Se você não leu a Parte I deste post, por favor clique aqui para ler, pois esta é uma continuação.

Se você quer ser rico e é sócio (ou pretende ser) de uma empresa, sua empresa tem que lhe render dinheiro suficiente para viver bem, mesmo que você não trabalhe nela!

Isto significa que para você receber dinheiro de sua empresa sem trabalhar diretamente nela, sua empresa já não poderá ser uma empresa pequena.

Entenda empresa pequena como uma empresa que depende de seus sócios. Não é questão de faturamento ou estrutura, mas questão de dependência.

Se o negócio fatura 10 milhões por mês, mas ainda depende dos sócios, é uma empresa pequena!

Os primeiros passos

Como coloquei no outro post, o primeiro passo para chegar neste nível é parar de trabalhar no operacional e se focar em três funções:

Comandante – que pensa o rumo / estratégia geral do negócio

Gestor de Pessoas – que gerencia e motiva o pessoal para se manter no foco adequado de trabalho

Administrador – que usa as informações disponíveis “cientificamente” para tomar melhores decisões.

Para se tornar grande

Os primeiros passos acima são essenciais, mas provavelmente a empresa continuará dependente de você e nós não queremos isso, certo?

Portanto, há duas coisas essenciais que seu negócio precisará ter:

1 – Processos / Padrões de trabalho

Você acha que o cozinheiro do McDonalds ou do Subway é um grande chef de cozinha?

Se você pedir pra ele fazer um hambúrguer caseiro, provavelmente ele não vai saber! Mas ele segue processos. Ele é “o melhor do mundo” em fazer o hambúrguer do McDonald´s ou em assar o pão do Subway.

Não é porque ele é bom, mas porque existe um processo a ser seguido.

Então, para você ter uma empresa de gente grande, você precisa tirar o conceito da sua caixola e transformar isso num processo / num padrão. Seus funcionários precisarão executar os serviços tão bem quanto você, mesmo sem toda a sua expertise.

Muitas ótimas empresas familiares morrem depois que o dono falece. Porque os filhos são burros? Talvez Não!  Simplesmente porque não houve um processo de continuidade do negócio.

Portanto, crie estes padrões de trabalho que descrevam exatamente o que deve ser feito, como deve ser feito, por quem, onde e quando deve ser feito. É o primeiro grande passo para você sair do operacional e a empresa deixar de depender de você.

2 – Boa equipe de trabalho

Sim, achar mão de obra boa é difícil, o pessoal não quer trabalhar, querem salários altos e blablabla...

Mas o que sua empresa faz para resolver isso? Oferece um trabalho sacal, sem perspectiva de crescimento, num salário mediano, sem dar treinamento e sem ter processos definidos. E você acha que vai obter os melhores profissionais de mercado?!?!

Para ter uma grande empresa (grande no sentido de ela não depender dos sócios) você precisa uma estrutura que atraia e forme boas pessoas. Se você não pode competir no salário, ofereça outros benefícios: treinamentos, confraternizações, flexibilidade, comissões, enfim.

E o principal: pare de selecionar pessoas medianas. Além da análise de currículo e entrevista, foram duas provas online e 4 dias de treinamento com dinâmicas no meio. Se você quer ser grande, aja como tal!

Depois que entraram, os colaboradores passaram por diversos treinamentos antes de começar a trabalhar.

Por fim, pela 43ª vez:

Se a empresa não possui processos bem definidos, se não foca em ter uma equipe de alta qualidade e se dos sócios ficam presos no operacional, infelizmente sua empresa vai continuar pequena.

Antes de dizer o que você deveria parar de fazer, vou colocar as únicas três funções que você, como gestor de uma pequena empresa, deveria fazer, mas que provavelmente não faz (ou não faz tanto).

Função Comandante

O Comandante do exército é aquele sujeito que não vai pra frente de batalha. Ele dá a direção, ele pensa a estratégia geral, ele olha os mapas e procura os melhores caminhos.

Você como gestor deve pensar nas estratégias do negócio, nas formas de fazer a empresa crescer, diagnosticar problemas e procurar soluções. Em outras palavras: você, como comandante, deve ditar o rumo que a empresa deve seguir.

Função Gestor de Pessoas

O Gestor de Pessoas é quem vai alinhar o pessoal quanto ao rumo definido. Ele irá motivar, cativar e gerenciar as pessoas para que elas mantenham o foco, sejam produtivas e nunca se esqueçam do porquê estão trabalhando.

Você – e seus sócios – como gestores de pessoas devem exercer essas funções. No próximo post sobre o assunto esta questão se tornará mais importante ainda.

Função Administrador

Aqui a função Administrador é no sentido mais científico possível. O Administrador vai analisar resultados, definir e acompanhar métricas de desempenho e sugerir melhorias e correções para o negócio.

Enquanto o Comandante está olhando para o futuro e o Gestor de Pessoas para o presente, o Administrador está olhando para o passado recente para, justamente, dar insumos ao Comandante sobre quais ajustes devem ser feitos no rumo do negócio.

Impossível?!

Três funções completamente diferentes em uma única pessoa? Se você for sócio solitário, sim. Se você tiver outros sócios a tarefa já fica mais simples. Mas o ponto é: estas três funções devem ser exercidas. Se não for por você, alguém terá de fazer.

Se você não estiver na maior parte de seu tempo executando estas três funções acima, provavelmente você estará cometendo o “pecado mortal” que faz sua empresa continuar pequena. Veja abaixo.

O que faz sua empresa continuar pequena

Há uma função que faz com que sua empresa continue pequena e não cresça:

Função Operacional

Enquanto você estiver na operação do negócio, sua empresa continuará pequena.

Enquanto o dono da padaria fizer o pão, enquanto o consultor prestar a consultoria, enquanto o designer fizer os desenhos jobs, enquanto o comerciante for o principal vendedor, a empresa continuará pequena.

E eu tenho certeza absoluta que entre as 4 funções, a de operacional é a que você dedica mais tempo! Estou errado?!

Pense rapidamente: quais foram as atividades que você executou hoje e quais são as que ainda faltam em sua lista? Quais destas atividades têm como característica função de Comandante, Gestor de Pessoas ou Administrador?

Tenho certeza de que poucas...

Enquanto você estiver no operacional do negócio, sua empresa não vai crescer!

E como resolver isso? É o tema da parte II deste post. Confira aqui.

PS.: você pode se perguntar se em minha empresa os sócios (eu e o Aleks) fazemos apenas as funções estratégicas.

Ainda não, mas já evoluímos bastante. E o mais importante: temos plena ciência de que boa parte de nossas atividades não deveriam ser executadas por nós e estamos constantemente trabalhando para isso mudar!

post

Olá, tudo bem?

Nas últimas duas semanas, escrevi dois artigos: o primeiro tratava-se de uma pequena análise sobre Porque ser apenas bom não ser o suficiente e, o segundo, de Dois segredos para ser o melhor.

Seguindo uma lógica linear simples: você já sabe que não adianta ser apenas bom e sabe como ser o melhor. Mas afinal, você quer ser o melhor em quê? Aonde você quer chegar?

Estabeleça um destino final para suas trajetórias – tenha Objetivos.

Primeiro, é preciso esclarecer um ponto muito importante. Na semana passada, falei de um mapa. Mas para utilizar esse mapa, é preciso ter um destino. 

Quer um exemplo? Você pode começar a cavar o jardim da sua casa em busca de diamantes, mas jamais cavará com a vontade de outra pessoa que sabe que tem uma mina de diamantes no jardim.

Posicionando os conceitos:

a)  Seus Objetivos são as informações (você sabe que existe uma mina de diamantes)
b)  Organização e Comprometimento são seu mapa (você sabe cavar até a mina)
c)  Os diamantes são os seus Resultados.

Ou seja: não adianta chegar lá se lá não existe. Você jamais cavaria seu jardim sem saber que uma mina existe, não é mesmo?

Da mesma forma, você jamais se esforçará o suficiente para ser o melhor se não existem diretrizes para seu esforço.

Organize-se e comprometa-se em prol de algo. Estabeleça destinos para percorrer o caminho com a ajuda do seu mapa! Se você quer ser o melhor, é preciso definir alguns pontos importantes para isso.

Pegue papel e caneta e responda as perguntas abaixo:

1.  Eu quero ser o melhor no quê?
2.  Para ser o melhor nisso, do que eu preciso? O que eu devo ter que ninguém mais tem?
3.  O que eu farei para ter esse “algo a mais”?

Com essas perguntas respondidas, tudo ficará mais fácil – lhe garanto. E aqui fica uma reflexão muito importante: você enfrenta, constantemente, a concorrência de outras pessoas para alcançar quem sabe os mesmos objetivos que você busca.

É extremamente necessário que você percorra esse caminho com a maior velocidade e eficiência possíveis para ser um dos primeiros. Caso contrário, o diferencial que você busca pode deixar de ser algo especial.

E lembre-se: é preciso ser especial em algo para fazer a diferença! Comece já a mudar a sua história!

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Escrito por Leo Augusto Sorg, estudante de Administração, quebrador de galhos oficial e Coringa Premium da KaminskiAvalca

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