Startup: o termo está muito presente quando estamos conversando sobre empreendimentos e falando sobre negócios que trouxeram inovações e conseguiram se diferenciar das demais empresas do ramo.

Mas para começar a falar sobre isso, primeiramente: O que é uma Startup?

Começando pelo começo, Eric Ries, define Startup como:

Uma instituição projetada para criar novos produtos e serviços sob condições de extrema incerteza.

Isso significa que a Startup tem algum grau de inovação e, justamente por isso, vive em condições de incerteza, mais do que o normal se comparada à uma empresa tradicional.

Muitas pessoas, ainda consideram que uma boa startup precisa ter uma alta capacidade de escala, ou seja, conseguir crescer muito o faturamento sem precisar crescer as despesas fixas no mesmo ritmo.

Mas o que a 4blue tem a ver com Startup?

A grande especialidade da 4blue é gestão financeira para pequenas empresas. No decorrer do tempo nós criamos uma metodologia de consultoria financeira que funcionava da mesma forma para a grande maioria das organizações que atendíamos.

Não importa se elas foram micro , pequenas ou médias empresas. Nós percebemos que existem muitos pontos em comum mesmo que as empresas sejam de diferentes tamanhos.

Porém, um grande problema do prestador de serviços (no caso, a consultoria financeira) é, justamente, a falta capacidade de atender inúmeras empresas ao mesmo tempo.

Assim, sempre nos perguntávamos, “como atender cinco vezes mais clientes com a mesma estrutura de hoje?". Ou seja, ter um negócio escalável!

A partir de vários brainstormings chegamos numa boa hipótese:

Se o processo da consultoria é igual, ou seja, as reuniões com os diferentes clientes têm a mesma temática (a primeira reunião sempre é “igual” para todos, assim como a segunda e etc...), por que não gravar uma parte destas reuniões?

E foi isso que fizemos! Nosso método de consultoria é totalmente diferente do tradicional mas atinge os mesmo resultado.

Mas nossas inovações são positivas para ambos os lados. A 4blue consegue atender muito mais clientes, só o que valor da consultoria também fica mais acessível para o pequeno empresário.

Mas vale ressaltar que a consultoria também é feita de reuniões com consultores da empresa e não apenas reuniões gravadas.

Para colocar num passo a passo de startup, o que fizemos foi:

1. Crie uma hipótese

Nossa hipótese foi: nós conseguimos atingir o mesmo resultado e o mesmo prazo da consultoria financeira presencial ao ter algumas reuniões gravadas mesclando com reuniões presenciais.

2. Desenvolva um protótipo

A lógica aqui é gastar o menos possível e ser o mais rápido para colocar sua hipótese a prova. Assim, em dois meses adaptamos nossa metodologia, lançamos nossa consultoria online e conseguimos os primeiros clientes.

Usamos os recursos que tínhamos para gastar o mínimo possível. A lógica é: se sua hipótese estiver errada, você não gastou uma grana preta!

3. Avalie e mensure

Para todos os serviços nós fazemos uma mensuração dos resultados, mas neste caso, estamos sendo muito mais detalhistas. Estamos medindo quanto tempo gastamos em cada etapa, com cada ação e com cada cliente que atendemos.

Estamos anotando todas as dúvidas que surgem, registrando observações e mensurando o desenvolvimento dos clientes. Tudo isso para aprender o máximo possível.

4. Aprenda

O objetivo de todo este ciclo é você aprender o máximo e o mais rápido possível para melhorar sua hipótese e reconstruir seu serviço/produto.

Neste processo pode ser que você descubra que sua hipótese estava errada, ou que os clientes enxergam o valor em outros aspectos ou que com pequenos ajustes você pode deslanchar.

5. Depois de comprovar suas hipóteses, invista e cresça!

Lembre-se: você não tem recursos para desperdiçar com uma hipótese. Por isso, depois de percorrer este ciclo algumas vezes e perceber que sua hipótese já é um “fato”, aí sim é hora de mandar ver!

Se você ficou curioso, entenda melhor sobre nossa consultoria em gestão financeira para pequenas empresas!

 

Toda empresa, independente do ramo, possui custos. Mas você sabe exatamente quanto precisa faturar para cobrir os seus custos (variáveis e fixos)? Esse número é muito importante para balizar o empreendedor na hora de estipular metas e, principalmente, na hora de economizar dinheiro.

quanto faturar para cobrir os custos?

Tudo tem um custo e quando se empreende você percebe isso de forma muito clara. E a soma dos seus custos vai impactar diretamente nos resultados da sua empresa.

Pense só na seguinte situação: você tem um aluguel de 2 mil reais. Quanto você precisa faturar para pagar esse valor?

A primeira resposta que vem na cabeça de muita gente é faturar 2mil reais, certo?

Errado, muito errado!

Quando você fatura 2mil reais, você tem que pagar impostos, fornecedores, comissões e outros custos que envolvem o produto, então não vai lhe sobrar 2mil reais para pagar seu aluguel.

Um erro muito comum e mortal nas empresas, mas então qual o valor correto que preciso faturar? Pra isso vamos aprender a calcula um indicador, com apenas 4 passos e bem simples.

Vamos chamar esse indicador de KACE.

Como achar o KACE para saber quanto faturar para cobrir os custos

Perguntinha cruel, né? Pouquíssimas pessoas sabem essa resposta e ela é de extrema importância para uma boa gestão financeira.

Imagine, se você tem 5 mil reais de gastos mensais, você precisa saber como cobrir essa despesa.

Quanto é  afinal? E por que eu preciso saber disso?

Vamos começar pela segunda pergunta, apesar de ser obvia a resposta.

Você precisa saber a importância para mensurar o impacto de um gasto na sua empresa. Pois esse valor irá impactar e muito no seu lucro, e muitas vezes você nem perceber.

Agora como eu calculo o KACE? Vamos ver os 4 passos.

1º Achar a Margem de Contribuição

A Margem de Contribuição é a sua Receita menos os seus Custos Variáveis, como impostos, comissão, fornecedores.  Veja na fórmula abaixo.

(MC) Margem de Contribuição = Receita - Custos Variáveis

Alternativa para achar a MC

MC = Preço de Vendas - Custo com Produto - Impostos - Comissão - Outros custos variáveis

Se você tem vários produtos é necessário usar a média ponderada entre os produtos.

2º Margem de Contribuição em %

A parte mais difícil já foi e você vai notar que Gestão Financeira não é aquela coisa difícil que todo mundo pensa. Mas vamos para o 2º passo.

fórmula % da Margem de Contribuição

Se você usou a forma alternativa utilize a seguinte fórmula:

fórmula % Margem de Contribuição 3

3º Encontrando o KACE

Calcular o KACE é ainda mais fácil, siga a seguinte fórmula:

fórmula KACE

4º Analise corretamente o KACE

Perceba que o seu resultado pode ter dado 2 ou 2,5 ou 4.

Isso depende muito da sua empresa, mas esse resultado significa que para cada 1 real gasto em sua empresa, seja com despesas fixas ou investimento, é necessário faturar 2 reais ou 2,50 ou ainda 4 reais.

Portanto, e muito importante, se você tem um gasto de 100 reais é ilusão você imaginar que precisa faturar os mesmos 100,00 para cobrir.

Isso porque dos 100,00 que você recebe você precisa pagar Impostos, comissões, fornecedores e outros custos variáveis

Exemplo prático para saber quanto faturar para cobrir os custos

Uma empresa tem um faturamento mensal de 10mil reais

Paga 7% de imposto e 10% em comissão + 5 mil reais com fornecedores

1º Passo

Margem de Contribuição (?) = Receita (10.000) - Custos Variáveis (6.700)

*custos variáveis nesse. caso são= Impostos (700) + comissões (1.000) + fornecedores (5.000)

Margem de Contribuição = 3.300

2º Passo

fórmula % da Margem de Contribuição 2

%Margem de Contribuição = 0,33 ou 33%

3º Passo

fórmula KACE 2

KACE = 3,04

Isso significa que para essa empresa é necessário faturar 3,04 reais para cada 1 real que a empresa gasta ou investe.

Falir é o terror de todo Empresário. Mas fechar os olhos pra isso é correr ainda mais risco.

Existem muitas coisas que é melhor fazer de olhos fechados (como meditação, beijar, dormir e etc)...

Em outros casos, é fundamental estar de olhos abertos (para andar, dirigir, descer uma correnteza com duas crianças em um caiaque etc.)

Você pode estar pensando:

"O que diabos isso tem a ver com minha empresa?"

Bem.... na verdade, eu quero saber como você está gerindo a sua empresa: de olhos abertos ou fechados?

(Isso é, metaforicamente falando)

Você enxerga o que realmente acontece com seu negócio?

Pra onde você está indo?

Seus funcionários estão felizes?

Qual foi seu lucro?

Quais são seus planos de 6, 12 ou 18 meses?

Parecem perguntas pouco práticas, mas na verdade, sem esse PENSAMENTO ESTRATÉGICO, você pode ser pego de surpresa.

Mais do que não fechar os olhos, é essencial QUERER VER os rumos que sua empresa pode pegar.

A 4blue vem crescendo muito ano após anos. E em nosso último planejamento estratégico, fizemos atividades pensando em como seria nossa empresa em 2024.

Imaginamos tanto de como crescer ainda mais...

E também, o que faria nos faria quebrar.

Foi revelador ver que alguns pontos cruciais aparentemente distantes poderiam nos alcançar se não tomássemos algumas providências.

Por exemplo, se não tivermos um time engajado, talvez gastaremos um recurso não previsto com mais contratações, treinamentos...

Se não olharmos pro sucesso do cliente, talvez nosso produto se torne obsoleto...

São coisas que precisam ser vista e corrigidas o quanto antes... porque quando a água bate, pode ser tarde demais.

Mesmo com nossa empresa crescendo ano após ano, nos preocupamos em saber como continuar fazendo ela crescer.

Estamos sempre com olhos abertos para oportunidades e ameaças.

E estamos nos preparando para cada uma delas.

É isso que faz a nossa empresa ir mais longe.

INFELIZMENTE, VEMOS MUITOS EMPRESÁRIOS FECHANDO OS OLHOS PARA SEUS NEGÓCIOS.

Acordam cedo, dormem tarde, não tiram férias.

Trabalham MUITO DURO, mas trabalham para aquele único dia.

Para resolver problemas pontuais, coisas imediatas, apagar incêndios...

Sem pensar no amanhã. Sem pensar no ano seguinte.

E como empresários (e pessoa física, também) precisamos ir além.

Precisamos PLANEJAR o que fazer.

Lembre-se da seguinte frase (se puder, anote e deixe próximo ao seu computador ou um local que você sempre veja):

Operacional faz uma empresa funcionar; estratégia faz uma empresa crescer.

Agora, pare por um momento e analise: você está mais focado em qual tipo de atividade?

Talvez seja o momento de parar e melhorar seus processos, seu marketing, sua gestão como um todo.

Sim, ontem você estava desejando “Feliz Ano Novo” e hoje o primeiro semestre já acabou. Ou, dependendo de quando você estiver lendo, até o ano já está acabando novamente.

Como estão os resultados do seu negócio? Dentro do esperado? Além? Aquém?

A análise de indicadores do negócio é algo que deve acontecer todo santo mês, mas em viradas de semestre e de ano, é importante dedicar um pouco mais de atenção para isso.

Portanto, segues três indicadores essenciais para se analisar no seu negócio

Margem de Contribuição

Se você já nos acompanha há algum tempo, já nos ouviu falar que a Margem de Contribuição da empresa é mais importante que o Faturamento!

Portanto, é extremamente importante analisar se a M.C. está “dentro dos conformes”.

Se você não sabe ou não tem certeza sobre o que é Margem de Contribuição, leia este artigo!

Lucro

Básico do básico. Se você não souber o lucro do seu negócio, você basicamente não sabe de nada.

Além de analisar o lucro total, é importante analisar a lucratividade, ou seja, de tudo o que você faturou, quantos % você lucrou? (basta dividir o valor do lucro pelo faturamento)

Número de clientes

Muito importante também é analisar se o número de clientes aumentou, diminuiu ou se manteve.

Para que seu negócio cresça, você sempre precisará de mais clientes.

Mas ao mesmo tempo, muitas vezes você consegue aumentar consideravelmente os lucros apenas aumentando os preços e mantendo a quantidade de clientes estável.

Dica de ouro!

Se for possível, faça uma análise de todos estes indicadores (e os outros que julgar importante) comparando o mesmo período do ano anterior.

Esta análise é ideal para você avaliar a real evolução (ou não) do seu negócio.

Alerta de fogo!

Se sua empresa não tem estes indicadores à mão, então temos um sério problema. É inaceitável uma empresa não saber facilmente qual foi sua Margem de Contribuição, Lucro e o número de clientes.

Caso você não tenha isso, realmente aconselho a você nos pedir ajuda!

Um dos conceitos de riqueza que mais gosto vem do best seller Pai Rico, Pai Pobre, que diz que ser rico é você poder parar de trabalhar e, ainda sim, manter um estilo de vida que você considera adequado.

Se você não leu a Parte I deste post, por favor clique aqui para ler, pois esta é uma continuação.

Se você quer ser rico e é sócio (ou pretende ser) de uma empresa, sua empresa tem que lhe render dinheiro suficiente para viver bem, mesmo que você não trabalhe nela!

Isto significa que para você receber dinheiro de sua empresa sem trabalhar diretamente nela, sua empresa já não poderá ser uma empresa pequena.

Entenda empresa pequena como uma empresa que depende de seus sócios. Não é questão de faturamento ou estrutura, mas questão de dependência.

Se o negócio fatura 10 milhões por mês, mas ainda depende dos sócios, é uma empresa pequena!

Os primeiros passos

Como coloquei no outro post, o primeiro passo para chegar neste nível é parar de trabalhar no operacional e se focar em três funções:

Comandante – que pensa o rumo / estratégia geral do negócio

Gestor de Pessoas – que gerencia e motiva o pessoal para se manter no foco adequado de trabalho

Administrador – que usa as informações disponíveis “cientificamente” para tomar melhores decisões.

Para se tornar grande

Os primeiros passos acima são essenciais, mas provavelmente a empresa continuará dependente de você e nós não queremos isso, certo?

Portanto, há duas coisas essenciais que seu negócio precisará ter:

1 – Processos / Padrões de trabalho

Você acha que o cozinheiro do McDonalds ou do Subway é um grande chef de cozinha?

Se você pedir pra ele fazer um hambúrguer caseiro, provavelmente ele não vai saber! Mas ele segue processos. Ele é “o melhor do mundo” em fazer o hambúrguer do McDonald´s ou em assar o pão do Subway.

Não é porque ele é bom, mas porque existe um processo a ser seguido.

Então, para você ter uma empresa de gente grande, você precisa tirar o conceito da sua caixola e transformar isso num processo / num padrão. Seus funcionários precisarão executar os serviços tão bem quanto você, mesmo sem toda a sua expertise.

Muitas ótimas empresas familiares morrem depois que o dono falece. Porque os filhos são burros? Talvez Não!  Simplesmente porque não houve um processo de continuidade do negócio.

Portanto, crie estes padrões de trabalho que descrevam exatamente o que deve ser feito, como deve ser feito, por quem, onde e quando deve ser feito. É o primeiro grande passo para você sair do operacional e a empresa deixar de depender de você.

2 – Boa equipe de trabalho

Sim, achar mão de obra boa é difícil, o pessoal não quer trabalhar, querem salários altos e blablabla...

Mas o que sua empresa faz para resolver isso? Oferece um trabalho sacal, sem perspectiva de crescimento, num salário mediano, sem dar treinamento e sem ter processos definidos. E você acha que vai obter os melhores profissionais de mercado?!?!

Para ter uma grande empresa (grande no sentido de ela não depender dos sócios) você precisa uma estrutura que atraia e forme boas pessoas. Se você não pode competir no salário, ofereça outros benefícios: treinamentos, confraternizações, flexibilidade, comissões, enfim.

E o principal: pare de selecionar pessoas medianas. Além da análise de currículo e entrevista, foram duas provas online e 4 dias de treinamento com dinâmicas no meio. Se você quer ser grande, aja como tal!

Depois que entraram, os colaboradores passaram por diversos treinamentos antes de começar a trabalhar.

Por fim, pela 43ª vez:

Se a empresa não possui processos bem definidos, se não foca em ter uma equipe de alta qualidade e se dos sócios ficam presos no operacional, infelizmente sua empresa vai continuar pequena.

Antes de dizer o que você deveria parar de fazer, vou colocar as únicas três funções que você, como gestor de uma pequena empresa, deveria fazer, mas que provavelmente não faz (ou não faz tanto).

Função Comandante

O Comandante do exército é aquele sujeito que não vai pra frente de batalha. Ele dá a direção, ele pensa a estratégia geral, ele olha os mapas e procura os melhores caminhos.

Você como gestor deve pensar nas estratégias do negócio, nas formas de fazer a empresa crescer, diagnosticar problemas e procurar soluções. Em outras palavras: você, como comandante, deve ditar o rumo que a empresa deve seguir.

Função Gestor de Pessoas

O Gestor de Pessoas é quem vai alinhar o pessoal quanto ao rumo definido. Ele irá motivar, cativar e gerenciar as pessoas para que elas mantenham o foco, sejam produtivas e nunca se esqueçam do porquê estão trabalhando.

Você – e seus sócios – como gestores de pessoas devem exercer essas funções. No próximo post sobre o assunto esta questão se tornará mais importante ainda.

Função Administrador

Aqui a função Administrador é no sentido mais científico possível. O Administrador vai analisar resultados, definir e acompanhar métricas de desempenho e sugerir melhorias e correções para o negócio.

Enquanto o Comandante está olhando para o futuro e o Gestor de Pessoas para o presente, o Administrador está olhando para o passado recente para, justamente, dar insumos ao Comandante sobre quais ajustes devem ser feitos no rumo do negócio.

Impossível?!

Três funções completamente diferentes em uma única pessoa? Se você for sócio solitário, sim. Se você tiver outros sócios a tarefa já fica mais simples. Mas o ponto é: estas três funções devem ser exercidas. Se não for por você, alguém terá de fazer.

Se você não estiver na maior parte de seu tempo executando estas três funções acima, provavelmente você estará cometendo o “pecado mortal” que faz sua empresa continuar pequena. Veja abaixo.

O que faz sua empresa continuar pequena

Há uma função que faz com que sua empresa continue pequena e não cresça:

Função Operacional

Enquanto você estiver na operação do negócio, sua empresa continuará pequena.

Enquanto o dono da padaria fizer o pão, enquanto o consultor prestar a consultoria, enquanto o designer fizer os desenhos jobs, enquanto o comerciante for o principal vendedor, a empresa continuará pequena.

E eu tenho certeza absoluta que entre as 4 funções, a de operacional é a que você dedica mais tempo! Estou errado?!

Pense rapidamente: quais foram as atividades que você executou hoje e quais são as que ainda faltam em sua lista? Quais destas atividades têm como característica função de Comandante, Gestor de Pessoas ou Administrador?

Tenho certeza de que poucas...

Enquanto você estiver no operacional do negócio, sua empresa não vai crescer!

E como resolver isso? É o tema da parte II deste post. Confira aqui.

PS.: você pode se perguntar se em minha empresa os sócios (eu e o Aleks) fazemos apenas as funções estratégicas.

Ainda não, mas já evoluímos bastante. E o mais importante: temos plena ciência de que boa parte de nossas atividades não deveriam ser executadas por nós e estamos constantemente trabalhando para isso mudar!


Olá, tudo bem?

Semana passada eu falei sobre o porquê de Ser apenas bom não ser suficiente – e que para se destacar era preciso ser o melhor. Mas faltou um pequeno detalhe: eu não falei como fazer isso!

Bem, é sobre isso que o post de hoje se trata!

Antes de qualquer coisa: você precisa me prometer que vai cumprir um pedido meu. Não se preocupe, é simples! Eu preciso que você memorize duas palavrinhas mágicas:

Organização e Comprometimento.

É disso que você precisa para ser o melhor. Todo o resto é irrelevante – sim, completamente irrelevante.

Se você se comprometer a ser o melhor e se organizar de forma correta para tal, não há NADA que irá te impedir. As ferramentas e conhecimentos necessários podem sempre ser alcançados e utilizados se esses dois pilares estiverem firmes.

Não vai ser fácil, é claro, mas qualquer obstáculo que surja pode ser completamente contornado por esses dois fatores. E ELES PRECISAM ESTAR ALINHADOS.

Não adianta ser organizado sem ser comprometido, e vice-versa.

Você pode ter a melhor idéia do mundo, as ferramentas para realizá-la, um planejamento feito pelo Steve Jobs e financiado pelo Bill Gates – nada vai funcionar se você não seguir o planejamento.

Se você não fizer o que deve ser feito, seu projeto jamais sairá do papel. Se você não sair da sua zona de conforto, o mesmo acontecerá com qualquer projeto (e a zona de conforto do seu projeto é a sua cabeça).

Por outro lado, se você trabalhar 20h por dia em algo que não seja bem planejado, estará jogando suas horas fora (por vários motivos). Primeiro: você irá se desgastar. Segundo: você terá que refazer várias tarefas. E terceiro: você jamais chegará a lugar algum.

Organize seu dia conforme as suas necessidades. Reserve horas que você sabe que pode investir em trabalho para o trabalho e só exceda esse planejamento caso seja absolutamente necessário, pois a disciplina normalmente traz mais resultados do que o caos.

Saiba exatamente o objetivo final e como cada etapa que leva a esse objetivo deve ser conduzido, para que você não mude de idéia e tenha que fazer tudo novamente.

É bem mais fácil chegar ao seu destino com um mapa.

Nesse caso, o seu mapa tem nome. Dois, na verdade. E eu espero que você já tenha memorizado eles!

Gostou?

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Escrito por Leo Augusto Sorg, estudante de Administração, quebrador de galhos oficial e Coringa Premium da KaminskiAvalca

Os pecados capitais da gestão financeira são pontos de atenção e nunca devem ser cometidos por quem empreende para não comprometer o desempenho da sua empresa.

Nesse artigo, vamos elencar os 4 principais para você se alertar!

Você sabia que a alta taxa de mortalidade das empresas, na maioria das vezes, não está atrelada à falta de clientes ou faturamento baixo?

Pode parecer estranho, mas a verdade é que a grande responsável por isso é a falta de gestão financeira da empresa.

Assim, vamos elencar nesse artigos, os 4 pecados capitais da gestão financeira que você nunca pode cometer!

A importância da Gestão Financeira

Primeiro, responda: você prefere faturar 10 mil reais por mês e ter um lucro de 5mil ou faturar 100mil reais e ficar no prejuízo de 20mil?

Por essas e outras que a Gestão Financeira é tão importante. Pois é com ela que conseguimos monitorar os resultados e saber se nosso negócio está sendo viável ou não.

Mas porque tantos empreendedores não fazem a gestão correta do dinheiro?

A principal razão é a falta de conhecimento. E para impedir que seu negócio seja completamente destruído pelos seus erros, é preciso buscar o conhecimento e estudar para ter uma empresa altamente lucrativa.

Pense só: se as pessoas já têm dificuldades com finanças pessoais, quem dirá com as empresariais que são bem mais complexas.

Exatamente por isso, montamos os 4 pecados capitais da Gestão Financeira.

Os pecados capitais da gestão financeira

1 - Misturar dinheiro da empresa com o dinheiro pessoal

Você já deve estar cansado de ouvir isso e argumentar que “a empresa é minha, o dinheiro é meu”, mas não, quando você faz isso você está assaltando sua empreasa.

Sem ele perceber, com "pequenas" retiradas para pagar parcela do carro, escola, condomínio, um delivery aqui, um supermercado dali você vai aumentar - e muito- as despesas da sua empresa.

Agora me diga: o que a escola do filho tem a ver com a empresa?

Você aumentaria o salário do funcionário porque ele “precisa” aquele mês?

Então não faça isso com você também. Defina um pró-labore e adeque seu padrão de vida ao valor estipulado.

2 - Não ter controle das movimentações

Se você que ter bons resultados, precisa ter informações pra saber o que pode ser melhorado.

Tomar as ações com “achismo” é a mesma coisa que tampar os olhos, amarrar suas mãos para trás e sair andando. Você até pode encontrar o caminho certo, mas a probabilidade maior é você dar de cara com a parede.

Portanto, controle cada centavo que entra e cada centavo que sai da sua empresa!

3 - Não analisar os números de forma estratégica

Algumas empresas até tem o controle, mas não fazem nada com ele. A empresa está no negativo há 4 meses e não toma nenhuma atitude para mudar essa realidade.

Está devendo rios de dinheiro e vai deixando, deixando e deixando.

A empresa fatura, mas não lucra e ninguém procura entender o motivo.

Todo final do mês você deve analisar seus números, ver onde está gastando mais e onde pode  cortar gastos.

Por qual motivo você está no negativo? O que fazer pra sair dessa situação?

Lembre-se que chegar numa situação dessa e não fazer nada é a mesma coisa que pedir para ir à falência, pois é uma bola de neve mesmo.

E enquanto você não gerenciar seus números isso vai acontecer. E se você quer ter sucesso financeiro com sua empresa, encontre alguém especialista para gerenciar seus números. Afinal, com finanças não se brinca.

Essa pessoa pode sim ser você, mas para isso se dedique muito aos estudos para conseguir realmente pensar estrategicamente os seus números.

4 - Copiar o preço da concorrência

Sem dúvida, é preciso ter preços competitivos. Mas nunca se engane achando que é preciso cobrar a mesma coisa já que oferece o mesmo produto.

A primeira coisa que você deve saber é se o valor cobrado está cobrindo todas as suas despesas e ainda sobrando lucro.

Não é simplesmente comprar por 10 reais e vender por 20 reais. “Uau, to tendo 100% de lucro”.

Essa é uma das frases mais comuns, mas é muita errada.

Fazer a precificação correta é coisa séria e o primeiro passo é saber se o valor cobrado está sendo saudável para as contas da sua empresa.

Se por algum motivo você não consegue ter o preço mias barato, você precisa gerar valor ao sue produto de alguma forma para que os clientes prefiram comprar de você mesmo cobrando mais caro.

E isso acontece aos montes por aí. Comece a perceber isso!

Você consegue não cometer esses 4 pecados capitais?

Essas análises são fundamentais para não cair no exemplo anterior, de andar com os olhos vendados e as mãos amarradas pra trás.

Pode ter certeza que finanças é complicado e arrumar pessoas capacitadas para essa área é mais difícil ainda.

Você encontra fácil pessoas que trabalham no financeiro, mas é raro encontrar alguém que consegue realmente não cometer esses 4 pecados capitais.

Mas como empreendedor, não pode desistir assim. Comece a correr atrás, seja de profissionais capacitados (mesmo com salário maior, o investimento vale a pena), seja com cursos, seja com buscas no Google, não importa. Ou você contrata ou você aprende!

Alguma coisa você deve fazer! Se conseguir fugir desses pecados, pode ter certeza que seu negócios terá muito mais sucesso, mesmo com o mesmo faturamento que tem hoje!

A evolução financeira é uma das principais preocupações das pessoas que desejam empreender. Afinal, quanto tempo até recuperar o investimento? Quanto anos vai demorar para receber um pró-labore considerado justo?

Basicamente, é impossível não associar o empreendedorismo com a evolução financeira e essa é uma insegurança muito comum. E não é pra menos, porque a pessoa vai investir muito tempo e dinheiro naquela ação.

Mas no fim, será que vai dar resultado?

Só que qualquer previsão de evolução financeira é equivocada, porque vai depender de muito, mas muitos fatores.

Até mesmo modelos de franquias que já possuem um modelo de negócio estabelecido e podem comparar com outras unidades, essa conta nunca vai ser exata.

E sendo bem generalista, existem basicamente dois tipos de empreendedores: os que atingem o sucesso financeiro e os que não atingem.

Por atingir o sucesso financeiro vamos considerar aquele empreendedor que alcança o estilo de vida desejado e consegue se bancar assim, seja ter uma casa legal ou uma mansão e e viajar todo mês.

Mas fique claro que quanto mais alto seu padrão desejado, mais difícil será de você atingir o sucesso financeiro.

Nesse artigo, vamos falar sobre a evolução financeira do empreender e analisar caso a caso.

A evolução financeira dos empreendedores que atingem o sucesso

Confira abaixo o gráfico que mostra a evolução financeira dos empreendedores que atingem o sucesso financeiro em relação aos funcionários comuns.

gráfico da evolução financeira dos empreendedores que atingem o sucesso

Agora, vamos a uma rápida interpretação. O funcionário tem sua riqueza aumentando gradativamente ao longo dos anos. Já o caso do empreendedor é um pouco mais complexo:

Vou empreender: Neste momento ele começa a ficar pobre. Do dia pra noite, para de receber salário. E do dia pra noite começa a investir grande parte do (se não todo) dinheiro para iniciar o seu negócio.

Jesus nos acuda: O negócio já está caminhando e até está ganhando dinheiro, mas o empreendedor continua ficando mais pobre, afinal de contas, a empresa ainda não tem recursos suficientes para bancar o salário que ele precisa receber.

Se tudo der certo, ele começa a receber um pró-labore digno e sua situação financeira começa a melhorar.

Ma oeee: Se tudo, tudo mesmo, der certo, a empresa começa a crescer de verdade. Com o crescimento da empresa, obviamente o empreendedor também vai ficando mais rico, afinal seu pró-labore aumenta e sua retirada de lucros, mesmo que percentualmente igual, torna-se expressiva para suas finanças.

E “de repente” o sujeito começa a ganhar muito dinheiro do que os funcionários comuns que ficam presos aos seus ganhos gradativos.

Como sobreviver aos momentos difíceis

Cerca de 60% das empresas no Brasil morrem antes dos cinco anos de vida. Um dos grandes motivos é o momento da dificuldade no meio do percurso, ou o momento “Jesus nos acuda”.

O período em que você investiu grande parte do seu dinheiro no negócio, mas ele ainda não consegue dar o retorno necessário para você bancar o seu estilo de vida.

E esse é o momento em que a maioria das empresas fecham porque o empresário acha que nunca vai dar certo ou não se preparou financeiramente para enfrentar essa etapa.

Muitas pessoas, quando decidem empreender, se esquecem desse período, ou nem sequer sabem que existe. Portanto a regra para sobreviver a este momento é muito simples:

1 Tenha um bom colchão financeiro ou um patrocinador (mãe, pai, cônjuge) para lhe sustentar.

2 Faça sua empresa crescer o mais rápido possível.

O grande problema é que você nunca sabe quanto tempo vai ficar no “Jesus nos acuda”. Pode ser uma semana, um mês, um ano, dois anos.

Tem gente que está há 30 anos no período no período “Jesus nos acuda” e até hoje não conseguiram a evolução financeira que almejam no momento que decidiram empreender.

Através do planejamento financeiro da empresa, você vai ter uma noção de quanto tempo você estará nesse período difícil, em outras palavras - na pindaíba.

E coloque uma coisa na cabeça: pode ter certeza que há grandes chances de esse período ser maior do que você pensava!

A evolução financeira dos empreendedores que não atingem o sucesso

Estes, infelizmente são a maioria. Têm aqueles que ficam sempre ganhando menos do que um assalariado comum, mas tem aqueles que ameaçam obter sucesso, mas acabam recuando para o estágio anterior, como no gráfico abaixo:

A evolução financeira do empreendedor que não deu certo

Este é o que chamamos de empreendedor montanha-russa. Como o gráfico mostra, a empresa desse sujeito (e consequentemente sua vida financeira) vive numa montanha-russa com altos e baixos.

O início se dá como outra empresa qualquer, com grandes dificuldades e superações. E então, quando parece que tudo vai bem o empresário faz alguma coisa (ou deixa de fazer) que faz a empresa cair.

finalmente, depois de muito suor ele consegue se recuperar, mas aí dá bobeira e cai novamente. E esta é a vida desse sujeito.

Quais motivos fazem o empreendedor viver em uma montanha-russa?

Há inúmeros motivos que fazem uma empresa perder faturamento, mas algumas mais comuns são:

1 – Mistura do dinheiro pessoal com empresarial. O sócio pensa que todo o dinheiro é seu, faz retiradas absurdas e quando as dificuldades aparecem, a empresa não tem capital de giro pra se sustentar e nem o sócio, pois já torrou toda grana;

2 – Faz maus investimentos. No ímpeto de querer crescer, o empreendedor faz investimentos ruins, na base do "achismo". Seja em maquinários, estrutura física, pessoal, eventos e etc.

No fim, esses investimentos acabam não dando o retorno esperado e consomem todo o capital da empresa;

3 – Empréstimos. Pode ser uma consequência da questão acima, mas muitos empreendedores pegam aqueles empréstimos “gente boa” em que você pode pagar a perder de vista e quando percebe já caiu numa bola de dívidas;

4 – Comodismo. Como o empresário está muito bem, acaba se acomodando e perde qualidade, ou competitividade, ou aqueles funcionários importantes e, por isso, a empresa vai decaindo aos poucos;

5 – Mudanças no cenário competitivo. Inúmeras empresas quebraram aqui no Brasil por causa dos produtos chineses, por conta da concorrência do digital, mudanças tecnológicas, de taxas governamentais, leis e etc.

Por isso, tenha sempre atenção na evolução do mercado para se adaptar enquanto é tempo.

O mais importante que você deve ter em mente é que um negócios não se torna bem sucedido da noite para o dia. O segredo é crescer sempre, mesmo que pouco, mas jamais parar de crescer.

E, claro, sempre estar preparado para os momentos “Jesus nos acuda” (leia-se: Reserva Financeira é essencial!)

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